Turma AD137 - Dança do Brasil III: desierarquização de saberes - Turma A
AD137 A
Dança do Brasil III: desierarquização de saberes
Google Classroom, Outro
Maria Aparecida Dorigon Domiencio
Esta disciplina caracteriza-se por práticas de laboratório de dança e outros aprendizados corporais. Ela será iniciada online, mas espera-se que possa tornar-se presencial o quanto antes, respeitando-se os protocolos de higienização e segurança. Enquanto for online será utilizada a plaraforma ZOOM
17/12/2020 16:27
Docente(s)
Ementa (Catálogo da DAC)
A partir de um tema específico proposto sobre realidades míticas, da percepção de rituais populares religiosos de povos brasileiros, desenvolver de forma criativa, interdisciplinar o trabalho de expressividade do intérprete na Dança do Brasil. Refletir sobre as relações entre culturas, considerando-se as zonas fronteiriças. Discutir questões como etnocentrismo, colonialismo, dominação cultural e relações de poder, no que se refere aos conhecimentos e pontos de vista construídos sócio culturalmente e à repercussão dessas dinâmicas no corpo.
Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)
em brancoBibliografia (Catálogo da DAC)
Bibliografia Básica:
CARVALHO, J. J. ‘Espetacularização’ e ‘canibalização’ das culturas populares na América Latina. Revista Anthropológicas. Ano 14, vol.21 (1): 39-76 (2010). Disponível em:
http://www.revista.ufpe.br/revistaanthropologicas/index.php/revista/article/view/189
ROCHA, E.P.G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. Disponível em:
http://www.febac.edu.br/site/images/biblioteca/livros/O%20que%20e%20Etnocentrismo%20-%20Everardo%20P%20Guimaraes%20Rocha.pdf
RODRIGUES, G. E. F. O método BPI (Bailarino-Pesquisador-Intérprete) e o desenvolvimento da imagem corporal: reflexões que consideram o discurso de bailarinas que vivenciaram um processo criativo baseado neste método. Campinas, SP: [s.n.], 2003. Tese (Doutorado em Artes). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de Artes (IA). Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/284769/1/Rodrigues_Graziela_D.pdf
RODRIGUES, G., Bailarino-Pesquisador-Intérprete. Lauro de Freitas, BA: Solisluna, 2018.
VILAS, P. C. Vozes entre Festas: vocalidades entre o trabalho de campo e a produção vocal em cena. Salvador, BA: [s.n.], 2007. Tese (Doutorado em Artes Cênicas). Universidade Federal da Bahia (UFBA), Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=185618
Vetores (Catálogo da DAC)
Objetivo (Plano de Aula)
OBJETIVOS
Desenvolver um trabalho de expressividade do intérprete a partir da vivência e do estudo de aspectos de uma manifestação cultural popular brasileira específica. Aflorar no corpo do intérprete em movimento conteúdos sensíveis relativos aos aspectos míticos e simbólicos dessa manifestação. Trabalhar o corpo do intérprete com a densidade que confere o tema. Alcançar qualidade e refinamento do movimento. Refletir sobre as relações de poder existentes entre culturas, como a apropriação cultural, o colonialismo e o etnocentrismo, a partir do métier da dança.
Critério de Avaliação (Plano de Aula)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
- Frequência;
- Participação em aula;
- Realização das atividades propostas;
- Compreensão dos conteúdos estudados;
- Trabalhos práticos e teóricos
Cronograma (Plano de Aula)
Conteúdo Programático
A Estrutura Física e Anatomia Simbólica do método Bailarino-Pesquisador-Intérprete.
- A partir de uma manifestação cultural popular brasileira específica estudar:
- Histórico e contexto sociocultural
- Mitos, ritos e simbolismos
- Estruturas específicas: cortejos e/ou danças de terreiro
- Matrizes de movimento
- Estrutura coreográfica: as possibilidades de leitura;
- Paisagens e cenários
- Manipulação de objetos
- Cantos e ritmos
- Trabalho criativo a partir do tema em foco
- Relações entre culturas:
- Etnocentrismo e preconceito
- Apropriação cultural
- Reconsideração de pontos de vista consolidados sócio-culturalmente: decolonização
Metodologia (Plano de Aula)
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas práticas e teóricas. Trabalhos individuais e em grupos. Apresentações de pesquisas. Projeções de vídeos. O método Bailarino-Pesquisador-Intérprete (BPI) enquanto sustentação de todo o processo.