Turma CS029 - Tópicos Especiais em Midialogia V - Turma A
CS029 A
Tópicos Especiais em Midialogia V
Google Meet
Kelly Cristina Silva
22/06/2021 19:05
Docente(s)
Ementa (Catálogo da DAC)
Esta disciplina terá seu programa definido em função das pesquisas que se realizam no Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação e das discussões prévias entre alunos e professores.
Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)
- O que é um gênero? Para que serve? Gênero como modelo, estrutura, rótulo, contrato (Altman)
- O modelo aristotélico : Lírica, Dramática, Épica
- Acepção substantiva e acepção adjetiva : Rosenfeld
- Modo, subgênero e situação-dramática-típica (SDT ou motivo) : Suppia
- Dialética da continuidade/variação
- Relação com gêneros literários, pictóricos e teatrais
- Cinema de gênero X cinema de autor : falsa dicotomia
- Tipologias possíveis e paradigmas de análise : o modelo semântico-sintático-pragmático (Altman) - semântico-objetais/expressivos (Bahktin)
- A perspectiva histórica : o evolucionismo à da transparência à opacidade (Schatz)
- A intertexualidade : resposta (Bahktin)/ inversão, derivação, dilatação, continuação e transposição (Zamour) / paródia e pastiche
Bibliografia (Catálogo da DAC)
ALTMAN Rick. Los géneros cinematográficos. Barcelona: Paidós Ibéria, 2000.
__________. The American Film Musical. Bloomington/Indianápolis : Indiana University Press, 1987.
AUMONT, Jacques e MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas: Papirus Editora, 2003.
BAHKTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In Estética da criação verbal (1979). São Paulo : Martins Fontes, 2017, pp. 261-306.
BORDWELL, David. O cinema clássico hollywoodiano: normas e princípios narrativos. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria contemporânea do Cinema. Volume II Documentário e narratividade ficcional. São Paulo: Ed. Senac, 2004, p. 277 – 301.
BROOKS, Peter. The Melodramatic Imagination. Balzac, Henry James, Melodrama, and the Mode of Excess. New Haven : Yale University Press, 1995.
BUSCOMBE, Edward. A ideia de gênero no cinema americano. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria contemporânea do Cinema. Volume II Documentário e narratividade ficcional. São Paulo, Ed. Senac, 2004, p. 303 – 318.
CHION, Michel. La Comédie Musicale. Paris : Cahiers du Cinéma, 2005.
ELSAESSER, Thomas. ([1972] 1987). “Tales of sound and fury: Observations on the family melodrama”. In GLEDHILL, Christine (org.), Home is where the heart is: Studies in melodrama and the woman. London: British Film Institute: [1972] 1987.
FASSBINDER Rainer Werner. Anarquia da Fantasia. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1988.
FEUER, Jane. The Hollywood Musical. Bloomington/Indianápolis : Indiana University Press, 1993
_________. The self-reflective musical and the myth of entertainment. In CHOAN Steven. Hollywood Musical, the film reader. London/NY: Routledge, 2002.
_________. Melodrama, Serial Form and Television Today. In Screen no 25, 1984, p. 4-17.
FISCHER, Lucy. The image of woman as image – The optical politics of Dames. Film Quarterly, Vol. 30, No. 1 (Autumn, 1976), pp. 2-11.
GALLAGHER, Tag. White melodrama : Douglas Sirk. Senses of Cinema no 36. Julho de 2005.
GENETTE, Gérard. Palimpsestos, a literatura de segunda mão (1982). Belo Horizonte : FALE/UFMG, 2006.
GUIMARAES, Pedro Maciel. Cantar, dublar, chorar: releituras modernas do musical hollywoodiano clássico. In: SUPPIA Alfredo (org.). Gêneros cinematográficos e audiovisuais. Perspectivas contemporâneas. Bragança Paulista: Urutau/Margem da Palavra, 2016, v. 1, p. 67-86.
HAMBURGER, Esther. O Brasil antenado, a sociedade da novela. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
KLINGER, Barbara. Melodrama and Meaning – History, Culture and the films of Douglas Sirk. Bloomington/Indianapolis : Indiana University Press, 1994.
NEALE, Steve. Genre and Hollywood. London, Routledge, 1999.
MERCER, John; SHINGLER, Martin. Melodrama. Genre, Style, Sensibility. New York : Wallflower, 2004.
ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo : Perspectiva, 2008.
STARLING, Cássio; GUIMARAES, Pedro Maciel. Douglas Sirk, o príncipe do melodrama. São Paulo : CCBB, 2012.
SCHATZ, Thomas. Hollywood Genre: Formulas, Filmmaking and the Studio System. New York: Random House, 1981.
SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês. São Paulo : Cosac & Naify, 2004.
SUPPIA, Alfredo. “Gêneros cinematográficos e audiovisuais: prolegômenos a um ensaio de método”. In Genecine III. Bragança Paulista : Urutau/Margem da Palavra, 2019.
THOMASSEAU Jean-Marie. O Melodrama (1984). São Paulo : Perspectiva, 2005.
XAVIER, Ismail. O olhar e a cena: melodrama, Hollywood, Nelson Rodrigues, Cinema Novo. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
Vetores (Catálogo da DAC)
Objetivo (Plano de Aula)
Estudar as narrativas audiovisuais pelo viés da classificação genérica. Serão estudados filmes e produtos audiovisuais que se inscrevem em cânones dos gêneros forjados pelo sistema de estúdios americanos. O “nascimento” do gênero; seu estabelecimento e consolidação; sua reinvenção, subversão ou processo de parodização; e a apropriação por outros meios audiovisuais (televisão, videoarte, mídias digitais) está no panorama da disciplina. Buscamos saber para que serve um gênero; como se estabelecem as regras semântico-sintáticas de cada gênero; qual a relação dos gêneros cinematográficos com os gêneros literários, pictóricos e teatrais; e a relação entre gêneros, história, estética do cinema e análise fílmica.
As aulas serão em forma de seminário onde, a partir de um paradigma de análise estudado nas primeiras aulas (o método semântico-sintático de Rick Altman) para os gêneros “musical” e “melodrama”, os alunos apresentarão leituras de gêneros escolhidos por eles mesmos. Investigaremos para que serve um gênero, a utilização prática e estética desses modelos de criação de narrativas e a influência dos modelos genéricos literários, teatrais e pictóricos.
Critério de Avaliação (Plano de Aula)
Artigo entregue no final do semestre
Cronograma (Plano de Aula)
em brancoMetodologia (Plano de Aula)
Aulas expositivas, visionamento de trechos de filmes