Docente(s)

Ementa (Catálogo da DAC)

Esta disciplina terá seu programa definido em função das pesquisas que se realizam no Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação e das discussões prévias entre alunos e professores.

Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)

A disciplina neste semestre consiste num laboratório curatorial com desenvolvimento de um produto audiovisual de curta apreciação por parte do observador/espectador. Ela se centra em 5 séries fotográficas pertencentes ao IMS e ao AEL/UNICAMP mobilizadas no processo de estudo e montagem da Exposição Quando a vida vira imagem. Fotografia na Primeira República (título provisório) sob coordenação de Heloisa Espada a ser realizada em 2022.

Entende-se aqui a prática curatorial como exercício partilhado que envolve pesquisa com as imagens e, neste caso, especificamente com a fotografia. A curadoria é uma forma de profissionalização dos estudantes e ao mesmo tempo um modo de elaboração do produto (áudio)visual digital realizado.

Cabe assinalar que a disciplina conta com uma participação efetiva e colaborativa de profissionais do AEL e do IMS na sua estruturação e no seu transcorrer.

Bibliografia (Catálogo da DAC)

ASSMANN, Aleida. Terceira parte: Armazenadores. (p. 367 – 435) In: Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas/ SP, (2006) 2011.

FARGE, Arlette. Milhares de vestígios: uma manhã na Biblioteca Arsenal. (p. 9-23) In O Sabor do Arquivo. São Paulo: Edusp, (1989) 2017.

FAROCKI, H. “A máquina sempre quer algo de você.” Entrevista com Harun Farocki. In: Devires, v.12. Belo Horizonte, 2015. Entrevista concedida a Ednei de Genaro e Hermano Callou.

https://bib44.fafich.ufmg.br/devires/index.php/Devires/article/view/34

 ELSAESSER, Thomas. Harun Farocki: Cineasta, artista e teórico da mídia. In: MOURÃO, Maria Dora; BORGES, Cristian; MOURÃO, Patrícia (orgs.). Harun Farocki: por uma politização do olhar. São Paulo: Cinemateca Brasileira, 2010.

ROLLET, Sylvie. (Re)atualização da imagem de arquivo: ou como dois filmes de Harun Farocki conseguem “anarquivar” o olhar. Revista Ecopós, Rio de Janeiro, v.17.

https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/1464/pdf_37

AZOULAY, Ariella. Desaprendendo as origens da fotografia. Revista Zum#17, 2019.

https://revistazum.com.br/revista-zum-17/desaprendendo-origens-fotografia/

Vania Carvalho (artigo) sobre ornamento, espaço doméstico, casa – porque teremos 3 séries onde aparecem espaços domésticos.

CARVALHO, Vania Carneiro de. Cultura material, espaço doméstico e musealização. Varia Historia, vol. 27, n. 46, jul-dec, 2011, p. 443-469.

https://www.redalyc.org/pdf/3844/384434839003.pdf

EDWARDS, E. (2021). A fotografia e a performance da história. Artcultura, 23(42), 27-47. https://doi.org/10.14393/artc-v23-n42-2021-61871

NEGRO, Antonio Luigi.O cartão-postal no Brasil do início do século XX: suporte para o encontro entre imagem e ação. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 27, p. 967-982, 2020.

https://www.scielo.br/j/hcsm/a/Ln9mcNZZt9wCGfDPNCbwkhP/?lang=pt&format=pdf

Vetores (Catálogo da DAC)

Objetivo (Plano de Aula)

• Estudar e debater as práticas cutaroriais contemporâneas.
• Pesquisar a presença, os usos, significados e sentidos do fotográfico entre 1880 e as décadas de 1920 e 1930 no Brasil, sobretudo considerando a formação de uma iconosfera moderna em determinadas cidades em franco processo de urbanização (especificamente atentamos a São Paulo e ao Rio de Janeiro, então capital do país.
• Estudamos 5 séries fotográficas e a partir destas imagens de arquivo, cada equipe de graduandos propõe a elaboração e realização de um produto audiovisual de curta duração sobre este material fotográfico acervado.
• A colaboração efetiva de profissionais do IMS e do AEL no transcorrer da disciplina

Critério de Avaliação (Plano de Aula)

Nesta avaliação continuada, avalia-se

Participação ativa em sala de aula

Pesquisa nos acervos fotográficos levantados

Apresentação de seminários da literatura indicada 

Apresentação de seminários sobre as séries fotográficas estudadas

Elaboração, execução e análise do working progress do produto audiovisual

Cronograma (Plano de Aula)

1 Apresentação da Disciplina Montagem dos Grupos Estruturação e Divisão dos processos de estudo e das tarefas

2 Sobre o Impulso Arquivístico e o Impulso Historiográfico: os acervos fotográficos como fonte de criação audiovisual e visão pensante

3 obre os arquivos estudados: participação de profissionais do AEL e do IMS responsáveis sobre estes acervos

4 Sobre a curadoria e sua condição contemporânea

5 Sobre a curadoria e sua condição contemporânea: Heloisa Espada e Maurício Lissovsky tratam do projeto desta exposição

6/7Sobre as relações entre arquivo e memória

8 1º exercício de olhar sobre cada série fotográfica estudada

9/10 montagem e arquivo: a experiência em Farocki

11 Sobre imagem, montagem e arquivo: a experiência do mundo do trabalho em  Farocki por Heloisa Espada

12  Apresentação do projeto do produto audiovisual: questão central, formato, objetivos

13 Modos de ver: Sobre a importância do Educativo numa exposição

Deve ser Renata Bethencourth e alguém da Bienal

14 Apresentação e debates sobre o produto audiovisual

15 Apresentação Final dos Trabalhos

Metodologia (Plano de Aula)

Em formato remoto, a disciplina terá os seguintes procedimentos

Participação ativa e qualificada em sala de aula dos sujeitos envolvidos 

Apresentação de seminários e debates sobre leituras feitas

Estudo e análise das séries fotográficas cedidas pelo AEL e pelo IMS por meio de orientações do olha e a partir dos produtos audiovisuais propostos centrados nestes acervos fotográficos.

Discussão conceitual e metodológica sobre as imagens fotográficas no engendramento destas iconosferas e seus sentidos

Apresentação de profissionais convidados e debates sobre este material e voltado para esta exposição

Processo de eleboração e criação do produto audiovisual 

Observação (Plano de Aula)