Turma CS203 - Planejamento e Produção de Produtos Audiovisuais - Turma A

Código / Turma

CS203 A

Nome

Planejamento e Produção de Produtos Audiovisuais

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Google Meet, WhatsApp
Criado por
Kelly Cristina Silva
Observações Oferecimento
Atualizado em
22/06/2021 19:15
Observação
Os itens: ementa, conteúdo programático, bibliografia e vetores são importados do catálogo da DAC.
Os demais itens tratam do plano de aula, que é de responsabilidade do docente a apresentação dos mesmos no primeiro dia de aula, o material exposto é meramente consultivo.

Docente(s)

Noel dos Santos Carvalho

Ementa (Catálogo da DAC)

O resultado e a qualidade dos produtos audiovisuais dependem de minucioso planejamento e organização de todas as fases da realização: pré-produção, produção e pós-produção. Questões como orçamento, financiamento, legislação, divulgação, compõe o corpus e o enfoque principal da disciplina. Discute os diversos modelos de produção, observando os pontos comuns e as especificidades relativos à fotografia, cinema, vídeo, televisão e mídias digitais.

Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)

 

  1.   A produção audiovisual: cinema, televisão;

  2. O roteiro, a produção e a direção audiovisual;

  3. As diversas fases da produção: Preparação, Pré-produção, Produção, Desprodução e Finalização;

  4. Linguagem audiovisual: escala de planos, movimentos e posições de câmera, montagem;

  5. O roteiro ficcional: story line, argumento, escaleta, divisão de cenas, diálogos e decupagem.

  6. O roteiro de documentário: tema, pesquisa, metodologia, personagens, indicação de depoimentos, sugestão e previsão de estrutura.

  7. Montagem e planejamento de um projeto de vídeo ficcional;

  8. Montagem e planejamento de projeto de TV e vídeo documental;

  9. Políticas culturais e as leis de incentivo à produção.  

Bibliografia (Catálogo da DAC)

BONASIO, Valter. Televisão: manual de produção e direção. Belo Horizonte, Ed. Leitura, 2001.

CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. São Paulo, Perspectiva, 1987.

CHRIS, Rodrigues. O cinema e a produção. São Paulo, Lamparina, 2002.

DA-RIN, Silvio. Espelho partido - tradição e transformação do documentário. Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2004.

FIELD, Syd. Os exercícios do roteirista, Rio de Janeiro, Objetiva, 1996.

FIELD, Syd. Roteiro – os fundamentos do roteirismo. Curitiba, Arte e Letra, 2009.

FILHO, Daniel. O circo eletrônico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001.

FRANCÉS, Miquel. La producción de documentales em la era digital. Madrid, Catedra, 2003.

KELLISON, Kathrine. Produção e direção para TV e vídeo. São Paulo, Campus, 2006.

MACKEE, Robert. Story – substancia, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Curitiba, Arte e letra, 2010.

MARQUES, Aída. Idéias em movimento – produzindo filmes no Brasil. Rio de Janeiro, Rocco, 2007.

MARNER, Terence St. John. A direção cinematográfica, Lisboa, Martins Fontes, 1987.

MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo, Martins Fontes, 1990.

MASCELLI, Joseph V. Os cinco Cs da cinematografia. São Paulo, Summus, 2010.

NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas, Papirus, 2005.

NOGUEIRA, Luis. Planificação e montagem. Covilhã, Livros Lab Com, 2010.

RABIGER, Michael. Direção de cinema. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007.

ROBERT-BESLIN, Jan. Produção de imagem e som. São Paulo, Campus, 2009.

VOGLER, Christopher. A jornada do escritor – estruturas místicas para escritores, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2006.

Vetores (Catálogo da DAC)

Carga Horária Teórica 2
Carga Horária Atividades Orientadas 0
Carga Horária Atividades Práticas de Extensão 0
Carga Horária Prática 2
Carga Horária Atividades à Distância 0
Carga Horária Atividades Horas/Aula Semanais 0
Carga Horária Laboratório 0
Carga Horária Atividades Orientadas de Extensão 0
Carga Horária Realizadas em Sala de Aula 0

Objetivo (Plano de Aula)

Ao final do curso o aluno deverá:

a) conhecer as etapas e a estrutura de funções que organizam a produção audiovisual;

b) entender o planejamento da produção ficcional e documental em todas as suas fases;

c) planejar um projeto em cinema, TV ou documentário. 

Critério de Avaliação (Plano de Aula)

Apresentação de seminário

Entrega de projeto

Frequencia as aulas

Cronograma (Plano de Aula)

1º Semana: Apresentação da disciplina e programa. Os intelectuais e a cultura no Brasil, formação dos grupos e noções de storyline

TEIXEIRA, Rodrigo. “Cinema brasileiro vai ter de dialogar com Bolsonaro.“ [Entrevista concedida a] Guilherme Genestretti. Disponivel em: < https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/08/cinema-brasileiro-vai-ter-de-dialogar-com-bolsonaro-diz-rodrigo-teixeira.shtml> Acesso em: 14 de set. 2020. 

 

2º Semana: A cadeia produtiva do audiovisual, formação dos grupos e storyline  

BECKER, H. S. "Mundos da arte e atividade coletiva." in Mundos da arte. Livros Horizonte, Lisboa, 2010, p. 27-57. 

Bibliografia Complementar: 

BAHIA, L. “Mercado de cinema no Brasil sob a égide do Estado regulador: desencaixes culturais e econômicos.” In: ______. Discursos, políticas e ações: processos de industrialização do campo cinematográfico brasileiro. São Paulo: Itaú Cultural: Iluminuras, 2002. p. 82-143. 

BAHIA, L. “Políticas para o desenvolvimento do campo audiovisual nacional: reflexões sobre a relação entre cinema e televisão no Brasil.” In: ______. Discursos, políticas e ações: processos de industrialização do campo cinematográfico brasileiro. São Paulo: Itaú Cultural: Iluminuras, 2002. p. 146-187. 

SILVA, J. G. B. R. “Elementos de análise para o espaço audiovisual.” In: ______. Comunicação e Indústria audiovisual: cenários tecnológicos e institucionais do cinema brasileiro na década de 90. Porto Alegre: Editora Salinas, 2009. p. 21-44. 

 

3ª Semana: A produção, storyline, argumento e escaleta

BORDWELL, D.; THOMPSON, K. “O cinema como arte: criatividade, tecnologia e negócios”. In: ___________. A arte do cinema: uma introdução. Campinas: Editora da Unicamp. São Paulo: Editora da USP, 2013. p. 29-105. 

MARQUES, A. “Produção”. In: ______. Ideias em movimento: produzindo e realizando filmes no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. p. 59-108. 

Bibliografia Complementar: 

BRITZ, I. “A arte de materializar.” In: DIAS, A.; SOUZA L. (Org.). Film business: o negócio do cinema. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 1-47 

COPPOLA, F. F. “Linguagem de cinema e linguagem eletrônica.” In: ESPINOSA, J. G. et al. Simples assim: aulas de cinema na EICTV. São Paulo: Editora Intermeios, 2012. p. 207- 216. 

LUCAS, G. “Novas técnicas e efeitos especiais.” In: ESPINOSA, J. G. et al. Simples assim: aulas de cinema na EICTV. São Paulo: Editora Intermeios, 2012. p. 191-205. 

MARQUES, A. “Roteiro” . In: ______. Ideias em movimento: produzindo e realizando filmes no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. p. 21-50. 

MARQUES, A. “Pré-produção.” In: ______. Ideias em movimento: produzindo e realizando filmes no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. p. 51-58. 

MARQUES, A. “Pós-produção e/ou finalização.” In: ______. Ideias em movimento: produzindo e realizando filmes no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. p. 108-134. 

SILVA, J. G. B. R. “Cenários tecnológicos.” In: ______. Comunicação e indústria audiovisual: cenários tecnológicos e institucionais do cinema brasileiro na década de 90. Porto Alegre: Editora Salinas, 2009. p. 101-118. 

 

4ª Semana: A distribuição, argumento e escaleta

BRAGA, R. S. “Distribuição cinematográfica.” In: DIAS, A.; SOUZA L. (Org.). Film business: o negócio do cinema. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 49-127. 

KUPSTAS, Igor. et al. Guia Audiovisual: Distribuição. Vol. 8, APRO/ SEBRAE, São Paulo, 2015. 

Bibliografia Complementar: 

ALENCAR, N. “Grandes ‘pequenos’ lançamentos”. Revista Exibidor, São Paulo, p. 50- 52, ano V, no 20, fev. 2016. 

BERNARDET, J-C. “Novo ator: o Estado.” In: ______. Cinema brasileiro: propostas para uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 52-98. 

BORDWELL, D.; THOMPSON, K. “O cinema como arte: criatividade, tecnologia e negócios.” In: ______. A arte do cinema: uma introdução. Campinas: Editora da Unicamp. São Paulo: Editora da USP, 2013. p. 29-105. 

COUTO, M. C. “Distribuição cinematográfica e filme de nicho: a distribuição de 3 efes.” In: INTERPROGRAMAS DE MESTRADO EM COMUNICAÇÃO DA FACULDADE CÁSPER LÍBERO, 9., 2013, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: FCL, 2013. 

SILVA, H. C. “Distribuição: a ponte entre a ideia e o espectador.” In: ______. O filme nas telas: a distribuição do cinema nacional. São Paulo: Terceiro Nome, 2010. p. 85-159. 

 

5ª Semana: O mercado exibidor, argumento e escaleta

WILHELM, Eduarda. O mercado de exibição cinematográfica em Campinas. 2019. Dissertação (Mestrado em Multimeios) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2019. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/335853. f. 61-93.

Bibliografia Complementar: 

GATTI, A. P. “A exibição cinematográfica: ontem, hoje e amanhã.” São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 2007. 

KUPSTAS, I. “Quem decide que filme vai pro cinema?” Revista Exibidor, São Paulo, p. 32, ano IV, no 16, jan. 2015. 

LEAL, A.; MATTOS, T. “O papel dos festivais de cinema no Brasil: um diagnóstico do setor.” In: MELEIRO, A. (Org.). Cinema e Mercado. São Paulo: Escrituras, 2010. p. 73-93 

LUCA, L. G. “O mercado de salas de cinema (theatrical).” In: DIAS, A.; SOUZA L. (Org.). Film business: o negócio do cinema. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 131- 180.

SOBROSA, C. “Especulações sobre a digitalização total das salas.” Revista Exibidor, São Paulo, p. 68, ano IV, no 13, abr. 2014. 

VIERIA, V. “O peso das leis no cinema.” Revista Exibidor, São Paulo, p. 41-45, ano VI, n o 23, nov. 2016.

 

6ª Semana: Novas configurações do mercado audiovisual, multiplataforma, escaleta e roteiro 

KUPSTAS, Igor. et al. Guia Audiovisual: Distribuição. Vol. 8, APRO/ SEBRAE, São Paulo, 2015. 

ARNAUT, Rodrigo Dias - Guia Audiovisual: Transmídia. Vol. 9, APRO/ SEBRAE, São Paulo, 2015.

 

Bibliografia complementar: 

BOLAÑO, C.; MANSO, A. C. “Para uma economia política do audiovisual brasileiro. Cinema televisão e o novo modelo de regulação da produção cultural.” In: MELEIRO, A. (Org.). Cinema e economia política. São Paulo: Escrituras, 2009. p. 87- 99. 

CANNITO, N. “A televisão na era digital: políticas, interatividade, convergência e novos modelos de negócio.” Revista Observatório Itaú Cultural, São Paulo, n. 10, p. 67-74, set./dez. 2010. 

ETTI, T. S.; LEITÃO, G. “Novos caminhos do VoD.” Revista Filme B, Rio de Janeiro, p. 18-27, mar. 2016. 

MASSAROLO, J. C.; ALVARENGA, M. V. T. “A indústria audiovisual e os novos arranjos da economia digital.” In: MELEIRO, A. (Org.). Cinema e Mercado. São Paulo: Escrituras, 2010. p. 119-134. 

NUDELIMAN, S.; PFEIFFER, D. “Novas janelas.” In: MELEIRO, A. (Org.). Cinema e Mercado. São Paulo: Escrituras, 2010. p. 103-117. 

SILVA, H. C. “A configuração do mercado cinematográfico brasileiro.” In: ______. O filme nas telas: a distribuição do cinema nacional. São Paulo: Terceiro Nome, 2010. p. 23-79. 

SOUSA, A. P. “Encruzilhada digital.” Revista Filme B, Rio de Janeiro, p. 30-35, maio 2018. 

 

7ª Semana: Políticas públicas para o audiovisual, escaleta e roteiro

IKEDA, M. “A consolidação do modelo estatal no início dos anos 2000: o ‘tripé institucional’”. In: ______. Cinema brasileiro a partir da retomada: aspectos econômicos e políticos. São Paulo: Summus, 2015. p. 39-98. 

KLOTZEL, A. “A política do filme varejão.” Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 set. 2014. 

RANGEL, M. “O Brasil de todas as telas.” Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 set. 2014. 

WAINER, B. “A falsa guerra do cinema brasileiro.” Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 set. 2014. 

Bibliografia Complementar: 

CAMARGO, R. A. “A experiência do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.” In: SANTOS, R.; COUTINHO, A. (Org.). Políticas públicas e regulação do audiovisual. Curitiba: CRV, 2012. p. 139-186. 

MARSON, M. I. (Org.). Cinema e políticas de Estado: da Embrafilme à Ancine. São Paulo: Escrituras, 2009.

 

8ª Semana: Propriedade Intelectual (PI), inovação, tratamento de direção, público alvo, marca, conceito 

HOWKINS, J. “A arte da patente.” In: ______. Economia Criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M. Books, 2013. p 11-21. 

Bibliografia Complementar 

BITELLI, M. A. S. “Ética e Direito aplicados ao cinema e audiovisual.” In: MELEIRO, A. (Org.). Cinema e economia política. São Paulo: Escrituras, 2009. p. 137-153. 

HOWKINS, J. “O boom da propriedade intelectual.” In: ______. Economia Criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M. Books, 2013. p. 41-101. 

KIM. L. "Introdução." in ________. Da imitação à inovação: a dinâmica do aprendizado tecnológico da Coréia. Campinas, Editora Unicamp, 2005, p. 13-37. 

REIS, A. C. F. “Instrumentos multilaterais de intervenção.” In: ______. Economia da cultura e desenvolvimento sustentável: o caleidoscópio da cultura. Barueri: Manole, 2007. p. 189-215. 

SILVEIRA, N. “Direitos sobre bens imateriais.” In: ______. Propriedade Intelectual. Barueri: Manole, 2014. p. 11-17. 

 

9ª Semana: Orientação dos projetos - tratamento de direção, público alvo, marca, conceito

 

10ª Semana: Orientação dos projetos - tratamento de direção, público alvo, marca, conceito

 

11ª Semana: Cronograma, orçamento, planejamento/adequação, financiamento

 

12ª Semana: Cronograma, orçamento, planejamento/adequação, financiamento

 

13ª Semana: Distribuição, financiamento e clearence

 

14ª Semana: Entregas finais

 

15ª Semana: Entregas finais


 

 

 

 

Metodologia (Plano de Aula)

O curso está dividido em duas partes. Na primeira serão ministradas aulas expositivas de cunho informativo e conceitual baseadas na bibliografia indicada. Na segunda fase os alunos se dividirão em grupos para a montagem de um projeto audiovisual ficcional, documentário ou um programa de TV. A feitura do projeto será orientada pelo professor responsável.  

 

Observação (Plano de Aula)

em branco