Turma MU193 - Percepção Musical I - Turma A

Código / Turma

MU193 A

Nome

Percepção Musical I

Criado por
Newton da Silva
Observações Oferecimento
Atualizado em
10/11/2021 11:39
Observação
Os itens: ementa, conteúdo programático, bibliografia e vetores são importados do catálogo da DAC.
Os demais itens tratam do plano de aula, que é de responsabilidade do docente a apresentação dos mesmos no primeiro dia de aula, o material exposto é meramente consultivo.

Docente(s)

Thaís Lima Nicodemo

Gilson Uehara Gimenes Antunes

Ementa (Catálogo da DAC)

Treinamento auditivo para músicos. Codificação e decodificação de eventos musicais melódicos e harmônicos apresentados de maneira gradual, por ordem de dificuldade.

Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)

O conteúdo consiste no estudo de intervalos, escalas Maiores, modos, campos harmônicos, progressões harmônicas, análise musical e execussão vocal dos exercícios propostos. 

Bibliografia (Catálogo da DAC)

ALCANTARA NETO, Darcy. Aprendizagens em percepção musical: um estudo de caso com alunos de um curso superior de música popular. Dissertação (mestrado em Música). 243p. Escola de Música, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.

 

BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. p.15-41.

 

BARBOSA, Maria Flávia. Percepção Musical sob novo enfoque: a escola de Vigotski. Revista Hodie, vol 5, no.2, p.91-105, 2005. Disponível na internet, com acesso em set./2011 no link: http://www.musicahodie.mus.br/5.2/MH_52_Maria%20Flavia.pdf

 

________. Percepção musical como compreensão da obra musical: contribuições a partir da perspectiva histórico-cultural. Tese (Doutorado em Educação). 149p. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09092009-162831/fr.php

 

BENWARD, Bruce; KOLOSICK, Timothy. Percepção Musical: prática auditiva para músicos. Trad. Adriana Lopes da Cunha Moreira. São Paulo: Editora da USP e UNICAMP, 2009.

BHERING, Maria Cristina Vieira. Repensando a Percepção Musical: uma proposta através da música popular brasileira. 2003. 105p. Dissertação (Mestrado em Música) – Centro de letras e artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.

CAMPOLINA, Eduardo; BERNARDES, Virgínia. Ouvir para entender ou compreender para criar? Uma outra concepção de percepção musical. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

 

CANDUSSO, Flavia; SILVA, Daniel Ferreira O projeto “Percepção Musical Online”: discussão preliminar a partir do levantamento de dados. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, XIX, 2010, Goiânia. Anais do XIX Encontro Anual da ABEM. Goiânia: UFG, 2010, p. 1657-1665.

 

COSTA, Maria Cristina Souza. Reflexão sobre as concepções e ações de um(a) professor (a) de percepção musical: um estudo de caso. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, XII, 2003, Florianópolis. Anais do XII Encontro Anual da ABEM. Florianópolis: UDESC, 2003, p.608-614. 1 CD ROM.

 

COSTA, Rogério Luiz Moraes. Educação e pensamento musical: a improvisação e o desenvolvimento da percepção no processo de configuração do pensamento musical através de uma cognição criativa. In: Encontro Anual da ABEM, X, 2001, Uberlândia. Anais X Encontro Anual da ABEM. Uberlândia: UFU, 2001, 462-468 CD ROM. p.254- 257 do arquivo pdf, dos Anais da ABEM. Disponível em: http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/anais2001/ABEM_2001.pdf

 

GERLING, Cristina Capparelli. Bases para uma metodologia de percepção musical e estruturação no 3o grau. Revista da ABEM, [s.l], ano 2, no 2, p.21-26. junho de 1995.

_______. Treinamento auditivo e teoria musical no Departamento de Música da UFRGS: implantação de um programa integrado. Revista Em pauta, Porto Alegre, UFRGS, ano V, no 8, p.34-40, dezembro de 1993.

 

GOLDEMBERG, Ricardo. Métodos de leitura cantada: dó fixo versus dó móvel. Revista da ABEM, Porto Alegre/RS, ano V, n. 5, p.7-12, 2000.

 

GROSSI, Cristina de Souza. Assessing musical listening: musical perspective of tertiary students and contemporary brasilian composer. PhD Thesis. Institute of Education, University of London, 1999.

 

OTUTUMI, Cristiane Hatsue Vital. Percepção musical e a escola tradicional no Brasil : reflexões sobre o ensino e propostas para melhoria no contexto universitário / Cristiane Hatsue Vital Otutumi. – Campinas, SP : [s.n.], 2013.

 

 

SANTOS, Regina Antunes T. Dos; HENTSCHKE, Liane; GERLING, Cristina Capparelli. A prática de solfejo com base na estrutura pedagógica proposta por Davidson e Scripp. Revista da ABEM, Porto Alegre / RS, v. 9, p. 29-41, setembro de 2003.

 

VILLA-LOBOS, Heitor. Solfejos – originais e sobre temas de cantigas populares para ensino de canto orfeônico. 1o vol. São Paulo, Rio de Janeiro: 1976.

 

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

 

WILLEMS, Edgar. Solfejo – curso elementar. Tradução Raquel M. Simões. São Paulo:

Fermata, 1999.

 

ZIMMERMAN, B. Theories of Self-Regulated Learning and Academic Achievement: An Overview and Analysis. In: ZIMMERMAN, B.; SCHUNK, D. (Edt.s). Self-Regulated Learning and Academic Achievement. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 2001, p.1-37. Acesso em 03 de agosto de 2011.

Vetores (Catálogo da DAC)

Carga Horária Teórica 0
Carga Horária Atividades Orientadas 0
Carga Horária Atividades Práticas de Extensão 0
Carga Horária Prática 3
Carga Horária Atividades à Distância 0
Carga Horária Atividades Horas/Aula Semanais 0
Carga Horária Laboratório 0
Carga Horária Atividades Orientadas de Extensão 0
Carga Horária Realizadas em Sala de Aula 0

Objetivo (Plano de Aula)

Desenvolver o pensamento musical e a capacidade auditiva formal.

Critério de Avaliação (Plano de Aula)

3 avaliações: 

1) Solfejo melódico de peça a uma voz de 8 compassos (valendo nota 2,5). O solfejo deve ser realizado com nome de nota e cantado a tempo e na tonalidade determinada na partitura. Será levada em consideração para a avaliação a precisão da execução. 

 

2) Ditado melódico-harmônico (valendo nota 2,5). O ditado deve ser escrito em pentagrama, com armadura de clave, fórmula de compasso, com a melodia e ritmo escritos (a harmonia deve ser escrita por graus em números romanos. 

 

3) Trabalho final (valendo nota 5) - Transcrição e solfejo melódico e harmônico de peça que contemple o conteúdo trabalhado no semestre

 

Cronograma (Plano de Aula)

- Curso realizado em 16 aulas com material composto pela docente, com áudios em MP3 e partituras em pdf para execução dos exercícios, além de material de apoio com leituras e áudios do youtube

- Atendimento individualizado aos alunos com dúvidas

Aula 1

Intervalos de segundas maiores e menores

Solfejo por graus e por nome de notas

Fundamentais em ciclo de quartas e progressão harmônica V I (apenas fundamentais) 

 

Aula 2

Modos maiores: lidio

Intervalos de terças maiores e menores 

Solfejo por graus e por nome de notas

Fundamentais em ciclo de quartas e progressão harmônica IV V I (apenas fundamentais) 

Solfejo a duas vozes 

 

Aula 3

Escala maior - modo Mixolidio

Treinamento por graus 

4as na escala Maior

4as justas em ciclo de quartas

4as justas, 3as e 2as em ciclo cromático

Solfejo a três vozes

Treinamento harmônico - progressões harmônicas I - V – I e IV - V – I

 

Aula 4

Tríades maiores

Treinamento por graus

Quintas na escala Maior

5as em ciclo de quartas

Tríade maior com 5as Justas ascendente e descendente

Solfejo a duas vozes

 

Aula 5

Intervalos de 6a maior e menor

Progressões IV - V - I em ciclo de quartas. 

Treinamento de saltos de 6a Maior (ascendente) e menor (descendente) dentro do contexto da tonalidade, dentro da progressão IV - V - I e V - I 3) 

Treinamento os intervalos de 6a Maior (ascendente) e 6a menor (descendente), dentro da progressão harmônica I - V - I 

Treinamento dos intervalos de 6a menor ascendente e 5a Justa descendente, dentro da progressão harmônica V - I 

Solfejo a duas vozes 

 

Aula 6

Intervalo de 7a, o treinamento dos intervalos acontece de forma contextual, com um pensamento que visa desenvolver o ouvido funcional. Ou seja, ouve-se a nota e sua relação com a tonalidade, assim como com a progressão de acordes. 

Tríades maiores na primeira inversão 

Treinamento por graus 

7as na escala Maior

7a Maior cromática  

7a Maior ascendente e 7a menor descendente 

7a menor ascendente e 7a Maior descendente 

Solfejo a duas vozes 

Solfejo de fundamentais dos acordes indicados nas partituras, para um estudo das progressões harmônicas I - V - I e I - II - V -I

 

Aula 7

Tríades Maiores na 2a inversão em ciclo de quartas 

Treinamento por graus - cantar com nome dos graus a melodia da canção “Canto do Povo de Algum Lugar” (Caetano Veloso) com transposição da melodia em ciclo de quartas 

Mix de intervalos contornando as notas da tríade maior (1a, 3a, 5a, 8a e 1a), numa relação de tensão e resolução, 

Solfejo de “Marina” (Dorival Caymmi) - interpretação de Gilberto Gil - estudar melodia, cantando o nome das notas e observando a análise dos intervalos anotados na partitura. 

O objetivo do exercício é estudar as relações entre as notas de uma melodia diatônica de forma mais orgânica e musical. 

Solfejo de Chorale (Robert Schumann) - peça a quatro vozes. O objetivo é treinar a capacidade de se ouvir ao mesmo tempo em que ouve outros acontecimentos musicais simultâneos (no caso, formam-se intervalos harmônicos)

Solfejo das fundamentais dos acordes que formam progressões harmônicas I - V - I ou I - IV - V -I

 

Aula 8 

Tríades maiores e inversões

Intervalos de 4a aumentada e oitava justa. 

Treino de 8a Justa com trecho da canção "Over the Rainbow" (Harold Arlen/ Yip Harburg)

Solfejo: Piano na Mangueira (Tom Jobim), que tem logo ao início da melodia um salto de 4a aumentada descendente, com o objetivo de ajudar a fixar na memória auditiva esse intervalo específico. A canção tem a relação intervalar da melodia analisada na partitura, para ajudar no estudo e em um treino mais consciente do que acontece. 

Peça a duas vozes do compositor Felix Mendelssohn. 

Progressão harmônica I - VI - II - V 

Tríade maior e suas inversões ascendentes e descendentes, dentro de uma sequência harmônica tonal.

4a aumentada em ciclo de quartas. 

 

Aula 9

Melodias compostas por graus conjuntos ascendentes e descendentes e por arpejos de tríades maiores e suas inversões. 

Treinamento por graus (não tem áudio ) 

Tríades maiores e inversões ascendentes e descendentes 

Tríades do I grau, IV grau e V graus da tonalidade, transpostas em ciclo de quartas, passando por todas as tonalidades. 

Graus conjuntos ascendentes e descendentes 

Tríades e graus conjuntos em ciclo de quartas 

Mix de tríades e graus conjuntos 

Solfejo das fundamentais dos acordes que formam progressões harmônicas I - IV - V -I 

 

Aula 10

Estudo de transposição

Estudos melódicos transpostos para todas as tonalidades seguindo o circulo das 5as, Solfejo de arpejo da tétrade dominante resolvendo na terça do acorde de função tônica. Estudo de tríades maiores (partindo da terça) no círculo das 5as, com ênfase no salto de sexta maior descendente

Estudo de transposição a partir do fragmento inicial da melodia aproximada da canção “Luz do Sol” de Caetano Veloso. 

Solfejo da canção Canto em la Rama (autor desconhecido) arranjo a três vozes do grupo argentino Aca Seca

 

Aula 11

Ditados melódico-harmônicos com o material musical trabalhado ao longo do semestre

 

Aula 12

Tétrades 

maior com sétima maior

maior com sétima menor

menor com sétima menor

menor com quinta diminuta e sétima menor

diminuta 

Leitura de excerto da dissertação de mestrado do Prof. Dr. Paulo Sergio Ribeiro de Freitas (UDESC); "Teoria da Harmonia na Música Popular"; 

Treinamento de intervalos a partir do trecho inicial da melodia da canção Asa Branca de Luiz Gonzaga

 

Aula 13

Tétrades no Campo Harmônico Maior e suas funções (tônica, subdominante e dominante). 

Leitura de textos “Funções Harmônicas” e “Campo Harmônico Maior”, trechos da dissertação de Mestrado do Prof. Sérgio Freitas da UDESC “Teoria da Harmonia na Música Popular”. 

Exercícios Campo Harmônico Maior com arpejos das tétrades pertencentes ao Campo Harmônico de Dó Maior. 

Solfejo de Guarde nos Olhos: estudo da melodia, estudo dos acordes: solfejo dos arpejos da harmonia 

Solfejo de A Paz (Gilberto Gil): estudo da melodia da canção e estudo dos acordes dos arpejos da harmonia 

 

Aula 14

Campo harmônico de Dó Maior 

Tétrades no Campo Harmônico Maior 

Progressões I VI II V I 

Solfejo de Andar com fé (Gilberto Gil) – estudo da melodia, e acordes 

 

Aula 15

Treinamento por graus 

Escala pentatônica maior

Sequência pentatônica maior 

4as, 3as e 2as em ciclo de Vs  

Exercício de revisão de intervalos e progressão harmônica V – I

Solfejo da peça "Minueto em G" (Christian Petzold)

 

Aula 16

Apostila com um resumo teórico de todos tópicos abordados - escala maior, intervalos, tríades, inversões, tétrades, Campo Harmônico Maior, funções harmônicas e progressões harmônicas (pdf - Apostila de revisão) e um teste de múltiplas escolhas com gabarito, abrangendo todo o conteúdo trabalhado, para auto-avaliação do aprendizado.

 

Metodologia (Plano de Aula)

Busca-se aprimorar a percepção musical unindo teoria e prática e propondo um estudo com base em contextos musicais, utilizando-se de peças do repertorio popular e erudito de diferentes épocas.

Observação (Plano de Aula)

em branco