Turma AP699 - Atividades Artísticas - Culturais - Ensino VI - Turma A

Código / Turma

AP699 A

Nome

Atividades Artísticas - Culturais - Ensino VI

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Google Meet, Google Classroom, WhatsApp
Criado por
Kelly Cristina Silva
Observações Oferecimento

Disciplina semi presencial..

Atualizado em
20/06/2022 09:03
Observação
Os itens: ementa, conteúdo programático, bibliografia e vetores são importados do catálogo da DAC.
Os demais itens tratam do plano de aula, que é de responsabilidade do docente a apresentação dos mesmos no primeiro dia de aula, o material exposto é meramente consultivo.

Docente(s)

Jurema Luzia de Freitas Sampaio

Ementa (Catálogo da DAC)

Ampliação e enriquecimento da cultura em geral, bem como de experiências pontuais no circuito artístico vigente. Participação como organizador, assistente ou expositor em atividades artísticas, culturais, ensino e científicas, workshops orientados (produção cultural, cenografia, mostra individual e coletiva em instituições especializadas e afins; visitas monitoradas a ateliês, exposições e acervos; atividades de extensão como congressos e seminários em áreas de Artes Visuais, História da Arte, Arte e Ensino e afins). Critérios a serem definidos pela Comissão de Graduação.

Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)

- Troca de experiências a partir da participação em micro projetos de extensão, como: oficinas, eventos, exposições ou demais formas da produção artística na atualidade; 

- Análises, reflexões, questionamentos, negociações e formatações da produção artística frente ao circuito cultural do entorno da universidade;

- Pensar nas interpretações de narrativas visuais geradas pelas atividades artísticas e de extensão escolhidas.

- Questionamentos, negociações e formatações da produção artística frente ao circuito cultural vigente;

- O  campo da Arte e seus protagonistas como reconhecimento dos Agentes Artísticos;

- Elementos de monitoria, assessoramento e produção em projetos artísticos;

- Cultura e Movimento Maker e hackerspaces.

- Inteligência Cultural e identidade cultural.

- Interação da comunidade envolvida e compartilhamento de conhecimento mediados por tecnologias em rede.

- Divulgação científica e artística.

- Elementos de monitoria, assessoramento e produção em projetos artísticos;

Bibliografia (Catálogo da DAC)

AMES, Morgan G.; BARDZELL, Jeffrey; BARDZELL, Shaowen; LINDTNER, Silvia; MELLIS, David A. & ROSNER, Daniela K. Making cultures. In: Proceedings of the extended abstracts of the 32nd annual ACM conference on Human factors in computing systems - CHI EA’14. New York: ACM Press, 2014. pp.1087–1092.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço Reis, Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2009.

BRASIL. GOVERNO FEDERAL. Acesso à informação: lei de acesso à informação. 2012. Disponível em: <http://www.acessoainformacao.gov.br/menu-de-apoio/entenda-a-lai>. Acesso em: 25 jun. 2022.

CESARCO, Alejando e PEREZ-BARREIRO, Gabriel. Conversas. 6ª Bienal do Mercosul. São Paulo: Cosac & Naif, 2007.

CROUCH, Andy. Culture Making: Recovering Our Creative Calling. Madison, WI: InterVarsity Press, 2009.

CUNHA, Maria Helena. Produção Cultural. O profissional em formação. São Paulo, Duo Editorial, 2007.

DAVID, Thomas C. Inteligência Cultural - Instrumentos para Negócios Globais. São Paulo: Record, 2006.

DANTO, Arthur. A transfiguração do lugar comum. São Paulo: Cosac & Naif, 2010.

DUNNE, Anthony. Hertzian Tales: Electronic Products, Aesthetic Experience, and Critical Design. Cambridge: The MIT Press, 2008.

EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. Tradução de Sandra Castello Branco. São Paulo: Editora UNESP, 2005, 205 p.

FREIRE, Cristina. Poéticas do processo. Arte conceitual no Museu. São Paulo: Iluminuras, 1999. 197p .

FURTADO, Teresa. "Fisl14: Saiba o que é e como funciona um hackerspace". In: TechTudo. Cultura Digital. 04 jul.20013. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/07/saiba-o-que-e-e-como-funciona-um-hackerspace.html>. Acesso em: 02 ago.2019.

GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas, a teoria na prática. Porto Alegre: 2000.

GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: Sistema de leitura visual da forma. São Paulo Escrituras Editora, 2000.

LAHART, Justin Lahart. "Tinkering Makes Comeback Amidst Crisis". In: The Wall Street Journal, 13 nov.2009.

LATINOWARE. Conferência Latino-americana de Software Livre. "Ainda recente no Brasil, hackerspace é apresentado na Latinoware". In: Anais da XI Conferência Latino-americana de Software Livre. De 15 a 17 de outubro de 2014. Foz do Iguaçu/PR. Disponível em: <https://latinoware.org/>. Acesso em: 02 ago.2019.

LEVY, Steven. Hackers: Heroes of the Computer Revolution. Londres: Penguin Publishing Group, 1984.

LIVERMORE, David A. Cultural Intelligence: Improving Your CQ to Engage Our Multicultural World. Michigan: Baker Academic, 2009.

MAKER CITIES. Play the game. Make the future of your city. 2013. Disponível em: <http://www.iftf.org/our-work/people-technology/technology-horizons/maker-cities/>. Acesso em: 1 ago.2019.

MURO, M. & HIRSHBERG, P. Five ways the Maker Movement can help catalyze a manufacturing renaissance. In: Brookings Institution, 2017. Disponível em: <https://www.brookings.edu/blog/the-avenue/2017/01/04/the-maker-movement-can-catalyze-a-manufacturing-renaissance>. Acesso em: 02 ago.2019.

NATALE, Edson e OLIVIERI, Cristiane. Guia Brasileiro de Produção Cultural 2010-2011. São Paulo: SESC, 2010.

PASQUIER, Martin. "Makers in the city: how 11 makerspaces around world grow communities and hack urban issues". In: Innovation is everyware. mai.2014. Disponível em: http://www.innovationiseverywhere.com/makers-city-11-makerspaces-around-world-grow-communities-hack-urban-issues/>. Acesso em: 02 ago.2019.

SALLES, Cecília Almeida. Arquivos de criação: arte e curadoria. São Paulo: Editora Horizonte, 2010.

SAMPAIO, J.L.F. “MAKING: desenvolver a criatividade e ampliar a inteligência cultural”. In: LinkedIn Pulse. 20 jan.2020. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/making-desenvolver-criatividade-e-ampliar-cultural-jurema-sampaio/?originalSubdomain=pt>. Acesso em: 25 jun. 2022.

TEATHER, L.; WILLHEM, K. Web musing: evaluating museums on the web from learning theory to methodology. New Orleans, 1999. 

Disponível em: <http://www.archimuse.com/mw99/papers/teather/teather.html>. Acesso em: 04 dez. 2014.

Vetores (Catálogo da DAC)

Carga Horária Teórica 0
Carga Horária Atividades Orientadas 0
Carga Horária Atividades Práticas de Extensão 0
Carga Horária Prática 1
Carga Horária Atividades à Distância 0
Carga Horária Atividades Horas/Aula Semanais 0
Carga Horária Laboratório 0
Carga Horária Atividades Orientadas de Extensão 0
Carga Horária Realizadas em Sala de Aula 0

Objetivo (Plano de Aula)

Contribuir para a formação de artistas e arte-educadores para que estejam preparados e aptos ao desenvolvimento de práticas voltadas à interculturalidade e à inclusão cultural;

Possibilitar a abertura de espaços para a atuação dos estudantes em: escolas, instituições culturais, museus, ONG diversas e outros;

Fomentar o uso consciente e produtivo de suportes tecnológicos como lugares e espaços de atuação cultural, artística e docente.

Desenvolver ações globais com ênfase em cultura local.

Critério de Avaliação (Plano de Aula)

A proposta prevê uma atividade de extensão relacionada à intervenções artísticas/culturais e educacionais em variados suportes, contando com recursos materiais e imateriais, em espaços físicos e virtuais.

Requer um relato ilustrado por imagens e vídeos da ação desenvolvida, assim como, suas respectivas análises e reflexões.

Produção de um pecha kucha da experiência vivenciada.

OBS: O Pecha Kucha é um formato que vem sendo bastante utilizado na divulgação científica em eventos internacionais, para relatos de experiências. A ideia é orientar como construir apresentações nesse formato, para que possam se familiarizar com ele, para fomentar a participação em eventos. Os alunos precisam conhecer, e estar atualizados nas tendências internacionais de divulgação de produção.

Ver: https://youtu.be/D3oRXh4_sYg 

A apresentação final de todos os trabalhos no formato pecha kucha, será feita em evento aberto, em uma projeção do tipo “cinema-ao-ar-livre”, no jardim do IA, seguida de debates, como avaliação coletiva da proposta da disciplina. O é bastante contemporâneo e atende às nececidades “pós-pandemia” de evitar concentração de pessoas em ambientes fechados. O evento é uma oportunidade de extensão e integração entre a produção dos alunos e a comunidade. Também haverá, no evento, possibilidade de oferecer oportunidade para que alunos vendam seus trabalhos, em integração entre  as ideias de formação profissional e práticas culturais na união colaborativa sensorial (visão, audição, tato, olfato e paladar).

Cronograma (Plano de Aula)

1o. Encontro - Apresentação da disciplina.

Encontros mensais, presenciais e/ou remotos, de orientações para realização das atividades.

Finalização: Seminário de exibição das produções.

Metodologia (Plano de Aula)

Todas as orientações sobre as atividades serão oferecidas remotamente ou com encontros mensais presenciais para trocas das experiências inter-atividades e relatos dessas vivências síncronas e assíncronas.

A produção do pecha kucha será individual, orientada para atendimento das necessidades do formato.

Observação (Plano de Aula)

O plano da disciplina foi elaborado para compor a proposta de curricularização da extensão, tendo como fundamento, o desenvolvimento dos conteúdos de: Arte, Interculturalidade, Decolonização e Inclusão. 

Esta disciplina pretende fomentar o exercício de conhecimentos, técnicas, metodologias e/ou formas de organização do trabalho artístico e docente em artes para públicos diversificados, em diversos formatos e suportes. 

Visa contribuir para a formação acadêmica, profissional e cidadã dos alunos da graduação. 

A comunidade externa à Unicamp será envolvida ao participar dos eventos propostos pelos estudantes. Nessa atuação, estaremos favorecendo o estreitamento da relação entre a universidade e a sociedade. 

A experiência pretende fomentar a constituição de redes que envolvam a produção, difusão e uso de conhecimentos relacionados aos conteúdos de arte ministrados em contextos plurais. 

Decolonização: 

Pressupõe uma arte e uma educação decolonial propositiva, nas quais a história, a cultura e a produção artística dos povos originários, negros e afro-brasileiros, assim como os demais povos formadores da nação brasileira, estejam presentes nas aulas de Arte, como elementos identitários e constituintes do imaginário estético de adolescentes e jovens, conforme propõe Oliveira (2018, p. 101):

Decolonizar significaria, então, no campo da educação, uma práxis com base numa insurgência educativa propositiva – portanto não somente denunciativa –, por isso o prefixo “DE” e não DES” – em que o termo insurgir representa a criação e a construção de novas condições sociais, políticas, culturais e de

pensamento.

OLIVEIRA, L.F. Educação e militância decolonial. Rio de Janeiro: Selo Novo, 2018.