Turma CS100 - Cultura Moderna e Imagem - Turma A
CS100 A
Cultura Moderna e Imagem
Google Meet, Google Classroom
Newton da Silva
Caso haja necessidade e/ou convidado, podemos usar esse recurso online do meet.
A disciplina fica organizada e tem uma interface no Classroom
10/11/2022 11:12
Docente(s)
Ementa (Catálogo da DAC)
Analisar e discutir historicamente a configuração da imagem entre os séculos XV - XIX, marcando a elaboração da perspectiva, seus usos e significados simbólicos até a desestruturação desse campo representacional no século XIX. O nascimento do olhar moderno e da imagem indicial.
Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)
Março
1 7/03 transferência de atividade
2 14/03 apresentação do programa e do projeto a ser desenvolvido durante o semestre sobre dispositivos visuais e a formação do olhar nas experiências de imagem-fixa e eimagem-em-movimento
Filme
3 21/03 Sobre o primeiro cinema e sua rememoração
Hugo Cabret
4 28/03 Sobre regime escópico e compreensões do passado
4.1 o nascimento da perspectiva: como um regime do ver
4.2 Scorcese e a necessidade de uma história do cinema
Abril
5 4/abril Objetos artísticos e artefatos midiáticos em debate
5.1 Conceitos para pensar medições
5.2 Vídeo Ver em sala de aula e debater
https://www.facebook.com/projetoartenaoeuropeia/videos/356581379736392
6 11/abril Objetos artísticos, científicos e meios em debate
6.1 Coleções coloniais em debate: Mariana Françoso
6.2 O Museu como lugar de memória
7 18/abril Iconografia política na fundação do mundo revolucionário, constitucional e de direitos
8 25/abril Iconografia Política
Exercício de escrita
Leituras: Elaine Dias. Texto inédito. Prelo
LIMA DA SILVA, F. O monumento do “guerreiro guarani”: o chafariz de Conceição de Mato Dentro e a memória da independência em Minas Gerais. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 6, n. 3, p. 216-243, set. 2022
Disponível em: https://pe-riodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8668874
9 2/maio Explosão de objetos visuais, a emergência do fotográfico e configurações subjetivas
Texto coletivo: Passagens de Walter Benjamin
Arlindo Machado. Pré-cinema, pós-cinema
Sandra Koutsoukos. Zoológicos humanos
Ana Mauad. História da vida privada no Brasil.
Maria Amélia Bulhões. Museus de arte, das práticas coloniais aos desafios da virada digital. In https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8668410
10 9/maio Seminário coletivo
Políticas do olhar nos oitocentos: ateliês, álbuns, cartões postais, exposições e espaços.
Texto coletivo: Passagens de Walter Benjamin
Arlindo Machado. Pré-cinema, pós-cinema
Sandra Koutsoukos. Zoológicos humanos
Ana Mauad. História da vida privada no Brasil.
Maria Amélia Bulhões. Museus de arte, das práticas coloniais aos desafios da virada digital. In https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8668410
11 16/maio
1º laboratório: Marc Ferrez em debate
12 23/maio Arquelogia das mídias em debate
2º laboratório Marc Ferrez
Apresentação do projeto de estudo em torno de Marc Ferrez: indicação do problema, objetivo, material a ser usado
13 30/maio
Laboratório Marc Ferrez
1ª. apresentação sobre Marc Ferrez e um modo de publicizar/engajar
14 6 de junho A reprodutibilidade técnica em debate.
2ª. apresentação sobre Marc Ferrez
15 13/junho
Apresentação final dos trabalhos
Bibliografia (Catálogo da DAC)
BARBUY, Heloisa. A cidade-exposição. Comércio e cosmopolitismo em São Paulo 1860-1914. São Paulo: EDUSP, 2006;
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 2015.
BARTHES, Roland. Retórica da imagem. In: _____. O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia. In: _____. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo, SP: Brasiliense, 2012. (Obras Escolhidas, vol. 1)
BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
BEZERRA MENEZES, Ulpiano B. O Salão Nobre do Museu Paulista e o Teatro da História. In: Como explorar um Museu Histórico. São Paulo: Museu Paulista/USP, 1992
HOFFMANN, Jens. Curadoria de A a Z. Rio de Janeiro: Cabogó, 2017.
MAUAD, Ana Maria. Fotografia pública e cultura visual, em perspectiva histórica. Revista Brasileira de História da Mídia. v. 2, n. 2. p. 11-20, 2013. Disponível em: <https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/4056/2379>
MAUAD, Ana Maria. Poses e Flagrantes: ensaios sobre história e fotografias. Niterói: EDUFF, 2008.
ROUILLÉ, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São Paulo: SENAC São Paulo, c2009.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2004.
TURAZZI, Maria Inez. O Oriental-Hydrographe e a fotografia: A primeira expedição ao redor do mundo com uma “arte ao alcance de todos” (1839-1840). Montevidéu: Centro de Fotografía de Montevideo, 2019.
Schiavinatto, Iara Lis. Visualidade e Poder. Ed. UNICAMP, 2022.
Jussi Parikka. O que é Arqueologia das Mídias. Rio de Janeiro, EDUERJ, 2021, cap. 1.
BUONO, Amy. Historicidade, acronia e materialidade nas culturas do Brasil colonial.
PUCHNER, Martin. Gutenberg, Lutero e o novo público da imprensa. In: _____. O mundo da escrita: como a literatura transformou a civilização. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
FRANÇOZO, Mariana. Entre o Brasil e a Europa: circulação de saberes. In: De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidade de Nassau. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2014.
EDWARDS, Elizabeth. Photography and the performance of history. Kronos: Southern African histories, Cidade do Cabo, n. 27 , p.15-29, nov. 2001. Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/41056667?seq=1>. [Tradução do artigo publicado em Artcultura, 2020 com tradução de Lucas Reis]
Rainho, M. d. C. & MAGALHÃES, A. Produção, usos e apropriações de uma imagem: o processo de iconização da fotografia da mulher de turbante, de Alberto Henschel https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/10514.
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FREUND, Gisele. Fotografia e sociedade. Lisboa: Vega, c1989.
GARCEZ, Paulo. Moradias dos paulistas - das fazendas às vilas operárias. São Paulo: Centro
HOFFMANN, Jens. Curadoria de A a Z. Rio de Janeiro: Cabogó, 2017.
KOSSOY, Boris. Dicionário histórico-fotográfico brasileiro: fotógrafos e ofício da fotografia no Brasil (1833-1910). São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2002.
MAUAD, Ana Maria. Fotografia pública e cultura visual, em perspectiva histórica. Revista Brasileira de História da Mídia. v. 2, n. 2. p. 11-20, 2013. Disponível em: <https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/4056/2379>
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SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2004.
TRACHTENBERG, Alan (ed.). Classic essays on photography. New Haven, CT: Leet's Island, c1980.
TURAZZI, Maria Inez. O Oriental-Hydrographe e a fotografia: A primeira expedição ao redor do mundo com uma “arte ao alcance de todos” (1839-1840). Montevidéu: Centro de Fotografía de Montevideo, 2019.
WELLS, Liz (ed.) Photography: A Critical Introduction. London; NY: Routledge, 2001.
KOUTSOUKOS, Sandra. Zoológicos Humanos. Ed. UNICAMP. 2020.
https://www.cecult.ifch.unicamp.br/noticias/zoologicos-humanos-gente-exibicao-era-imperialismo.
Lumière Cineasta. CCBB, 2020. Artigos para leitura: Lumière Revisitado e Louis Lumière, arqueólogo de futuros possíveis.
The Story of Film: An Odyssey - S01E01: The Birth of Cinema (trecho: The World Discovers a New Art Form)
Vetores (Catálogo da DAC)
Objetivo (Plano de Aula)
Trata-se de estudar a elaboração da cultura visual na modernidade, privilegiado alguns conceitos fundamentais tais como: a invenção da perspectiva, a experiência da descrição do real e as formas de ver o mundo, os trânsitos de objetos e das imagens, o lugar do retrato como experiência moderna e de si, a noção de iconografia política, o debate sobre a emergência do fotográfico e do cinema, a experiência histórica da reprodutibilidade técnica, os significados da cultura material da modernidade e a constituição de visibilidades em jogo conforme o sujeito social e a trama histórica em debate. Ao mesmo tempo, fazemos um percurso conceito e metodológico do arcabouço intelectual, estético e artístico aí envolvido.
Critério de Avaliação (Plano de Aula)
A avaliação continuada contempla:
- Pontualidade e participação ativa e pertinente em sala de aula presencial e online
- Capacidade de trabalho individual, em dupla e em equipe Seminário apresentado
- Participação e empenho qualificado no projeto trabalhado em equipe.
- Capacidade de mobilizar informações.
- Capacidade de relacionar informações.
- Capacidade de síntese e apreensão do conteúdo e dos trabalhos de análise do campo imagético.
- Capacidade de se expressar e de escrita
- Capacidade de trabalho individual
- Capacidade de trabalho em equipe
- Capacidade de elaborar conceitual, metodológica e visualmente uma noção de visualidade.
- participação ativa e qualificada em sala de aula
Cronograma (Plano de Aula)
Apresentado no Conteúdo Programático
Metodologia (Plano de Aula)
A disciplina é ministrada através de uma série de dinâmicas de ensino- aprendizagem, desde aulas expositivas até projetos em andamento, passando por pequenos seminários e exercícios escritos. Neste semestre, desenvolvermos um estudo mais atento a respeito visualidade, entendida como uma formação socialmente aprendida partilhada do olhar, as formas de dar a ver e práticas expositivas. Para tanto, desenvolvemos um projeto coletivo em torno da experiência visual e de pesquisa em mídias em Marc Ferrez transladado e recomposto no presente.
Pode haver aulas via googlemeet a depender da situação pandêmica e para participação de algum convidado.
Pode haver uma aula em um espaço expositivo, ou ateliê ou espaço aberto da cidade para exercício do olhar.