Turma AD944 - Tópicos Especiais IX - Turma A

Código / Turma

AD944 A

Nome

Tópicos Especiais IX

Criado por
Luana Clara de Souza Cordeiro
Observações Oferecimento

Disciplina ministrada em conjunto com o professore especialista visitante Márcio Greyk, sendo 75% de responsabilidade deste e 25% da professora Larissa Turtelli.

Atualizado em
10/11/2022 14:45
Observação
Os itens: ementa, conteúdo programático, bibliografia e vetores são importados do catálogo da DAC.
Os demais itens tratam do plano de aula, que é de responsabilidade do docente a apresentação dos mesmos no primeiro dia de aula, o material exposto é meramente consultivo.

Docente(s)

Larissa Sato Turtelli

Ementa (Catálogo da DAC)

A ementa desta disciplina deverá ser definida por ocasião de seu oferecimento.

Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)

Estudo prático atrelado a aspectos reflexivos baseado em três dinâmicas de proposição e investigação:

 

Entretoprock - Entre Latas

Reconhecimento do código, experimentação, fundamento, criação, história da proposta e como se relaciona com a criação e a pesquisa do Zumb.boys.

TopRock é fundamento na técnica breaking, que acontece originalmente em nível alto. Existe uma vasta variedade de TopRock e se caracteriza por deslocar o pé, de um ponto para outro, variando direções, ritmo, intensidades. Essas variações acontecem pela singularidade que cada dançarino traz em busca de uma originalidade, todo esse contexto apresentado está na dança breaking, ou seja, é culturalmente, ainda deslocado de um pensamento em pesquisa cênica continuada. 

O procedimento “EntreTopRock” é construído ao observar e ampliar o que está no meio, o que está no “entre”, que geralmente não aparece. A proposta é ampliar, dando volume a esse fazer que está ligado a especificidades e singularidades de cada pessoa, tornando o “EntreTopRock” em proposta de movimento ou um estado corporal. 

Bases/Lar

Reconhecimento do código, criação, experimentação, fundamento, história da proposta e como se relaciona com a criação e a pesquisa do Zumb.boys.

Bases/Lar tem relação com retorno, acolhida de um estado de corpo e familiaridade. É um estudo de algumas bases estabelecidas, definidas no início da proposta e vivenciadas como um lugar de saída e chegada. Ponto/imagem ou pequenas combinações, células coreográficas já existentes. Construir uma intimidade no trânsito entre as bases e no desenvolver desse mover, ou seja, um lugar no qual o bailarino se sente confortável em sair, passear por lugares desconhecidos, perder-se e viver esse estado como investigação, estudos e descobertas. 

Por meio da memória construída/praticada quando o bailarino retorna a uma base/lar, este percebe esse ponto como seu, o reconhece e se sente confortável para voltar e estabelecer outro caminho, entrando em contato com o não  previsto, vivenciar o caminho e respirar o tempo real de fazer escolha de composição. Enquanto o bailarino se movimenta, este pensa, enquanto pensa, faz escolhas, e ao escolher compõe em tempo real.   

 

Rasgadas      

Reconhecimento do código, experimentação, fundamento, criação, história da proposta e como se relaciona com a criação e a pesquisa do Zumb.boys.

É um estudo que toma forma trazendo a ideia de fuga, quando se foge de algo ou de alguém. 

As rasgadas também aparecem para dar conta de trazer para o corpo a ideia de descontrole, descontrole que mora no peito, descontrole gerado pela sensação de impotência e incapacidade de mudar contextos. 

Como imagem poética, por mais rápido que nos movamos e ainda que avance é difícil diminuir as distâncias e diferenças geradas socialmente.

Perceber o corpo em disparada, em correria, se adaptando, a velocidade estabelecida ao se mover no espaço. Reverbera, constrói e estabelece possibilidade de novos gestos, enquanto se movimenta transitando por sensações, níveis, qualidades, é rasgar o espaço em grande velocidade. Como uma flecha que busca o alvo, cortando trajeto indo de um ponto a outro, é fugir, é se adaptar em trânsito aos diversos terrenos, aos diferentes territórios. 

 

Bibliografia (Catálogo da DAC)

DOSSIÊ. Pedagogia das Artes Cênicas: desafios e resistências. Urdimento. Revista de estudos em Artes Cênicas. v. 1 n. 34. 2019. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/issue/view/639. Acesso em: 1 mai. 2022. 

 

MARTINS, Leda. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. In: Língua e literatura: limites e fronteiras: Letras, Santa Maria, v, 25, p. 55-71, 2003.

 

SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009.

 

SILVA, Ana Cristina Ribeiro. Dança de Rua, do ser competitivo ao artista da cena. Dissertação de Mestrado. Instituto de Artes UNICAMP. Campinas. 2015.

 

SILVA, Luciane Ramos.; SANTOS, Inaycira. Falcão. dos. Colonialidade na dança e as formas africanizadas de escrita de si: perspectivas sul- sul através da técnica Germaine 

Acogny. Conceição/Conception, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 162–173, 2017. DOI: 10.20396/conce.v6i2.8648597. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8648597. Acesso em: 1 maio. 2022. 

 

SOARES, Luiz Eduardo; BILL, Mv; ATHAYDE, Celso. Cabeça de Porco. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

 

Vetores (Catálogo da DAC)

Carga Horária Teórica 0
Carga Horária Atividades Orientadas 0
Carga Horária Atividades Práticas de Extensão 0
Carga Horária Prática 45
Carga Horária Atividades à Distância 0
Carga Horária Atividades Horas/Aula Semanais 3
Carga Horária Laboratório 0
Carga Horária Atividades Orientadas de Extensão 0
Carga Horária Realizadas em Sala de Aula 45

Objetivo (Plano de Aula)

Desenvolver um estudo prático-teórico a partir de investigações e vivências dentro da dança breaking e pesquisa dessa linguagem artística para o espaço cênico.

Refletir sobre as relações entre dança e as produções contemporâneas dos centros urbanos, especialmente das regiões periféricas. Estratégias de aproximação, criação e diálogos da dança breaking em relação às pessoas que a assistem.

Compartilhar o processo de treinamento e criação a partir da metodologia do grupo de dança contemporânea Zumb.boys, envolvendo elementos técnicos e criativos e formas de deslocamento pelo espaço.

Trabalhar os princípios da dança breaking em termos técnicos

Pensar o papel da improvisação e do jogo na dança breaking

Trabalhar questões teóricas e investigar os contextos socioculturais presentes na dança que se produz na periferia de São Paulo atualmente (apresentar nomes de artistas, grupos, estilos de movimento etc.)

 

Critério de Avaliação (Plano de Aula)

- Frequência mínima de 75% nas aulas

- Participação e atenção em aula;

- Empenho na realização dos trabalhos solicitados ao longo do semestre

- Compreensão dos conteúdos estudados;

- Assimilação corporal das qualidades de movimento estudadas;

- Apresentação dos trabalhos finais práticos e teóricos.

 

Cronograma (Plano de Aula)

em branco

Metodologia (Plano de Aula)

Aulas práticas

Debates

Apreciação em vídeo de obras coreográficas

Exposição de pesquisas

Estudo de dança e criação em contexto urbano periférico por meio de jogos e improvisações

 

Observação (Plano de Aula)

em branco