Turma AD138 - Dança do Brasil IV: vivências de alteridade - Turma B
AD138 B
Dança do Brasil IV: vivências de alteridade
Google Classroom
Maria Aparecida Dorigon Domiencio
20/06/2023 14:14
Docente(s)
Ementa (Catálogo da DAC)
Desenvolvimento de processo criativo e interdisciplinar no trabalho de expressividade do intérprete. Levantamento e pesquisa de campo de rituais, manifestações tradicionais populares e/ou de segmentos sociais brasileiros específicos levando o aluno para fora da universidade. Estabelecimento de temas específicos de estudos teórico-práticos a partir dos contextos pesquisados. Exposição para a comunidade acadêmica e/ou não acadêmica das pesquisas realizadas.
Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)
Levantamento de dados sobre possíveis focos para as pesquisas de campo: locais, periodicidades, disponibilidades.
Estudos e discussões sobre:
- Invisibilidade social;
- Empatia
- Alteridade
O eixo Co-habitar com a Fonte do método Bailarino-Pesquisador-Intérprete:
- A pesquisa de campo;
- O diário de campo;
- Preparação corporal para a pesquisa de campo: o eixo do corpo, a base, a ampliação do olhar e da percepção, a sintonização cinestésica, o tônus corporal, o espaço individual e o espaço do outro.
- Leitura corporal através da Estrutura Física e da Anatomia Simbólica;
- O corpo de quem pesquisa e os corpos das pessoas da pesquisa: concentração, não invasão do espaço do outro, não julgamento.
- Campo de relações interpessoais: as relações de poder, as projeções, idealizações e identificações.
- Presença e invisibilidade;
- Os laboratórios dirigidos, ou dojos, do coabitar com a fonte: os dojos que preparam e os dojos que deflagram os conteúdos da pesquisa.
Bibliografia (Catálogo da DAC)
Bibliografia Básica:
BOSI, A. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
COSTA, F. B. Homens Invisíveis: relatos de uma humanidade social. São Paulo: Globo, 2004.
RODRIGUES, G. E. F. O método BPI (Bailarino-Pesquisador-Intérprete) e o desenvolvimento da imagem corporal: reflexões que consideram o discurso de bailarinas que vivenciaram um processo criativo baseado neste método. Campinas, SP: [s.n.], 2003. Tese (Doutorado em Artes). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de Artes (IA). Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/284769/1/Rodrigues_Graziela_D.pdf
RODRIGUES, G., Bailarino-Pesquisador-Intérprete. Lauro de Freitas, BA: Solisluna, 2018.
TEIXEIRA, P. C. O Santo que Dança: uma vivência corporal a partir do eixo co-habitar com a fonte do Método Bailarino-Pesquisador-Intérprete (BPI). Campinas, SP: [s.n.], 2007. Dissertação (Mestrado em Artes). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de Artes (IA). Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/285026/1/Teixeira_PaulaCaruso_M.pdf
Vetores (Catálogo da DAC)
Objetivo (Plano de Aula)
Preparar os alunos para realizarem uma pesquisa de campo a partir da perspectiva do bailarino, ou seja, na qual o corpo todo se sensibiliza na relação com as pessoas pesquisadas e seus contextos. Ampliar as reflexões sobre o trabalho de campo e sobre as relações entre pesquisador e pesquisado. Propiciar que os alunos possam viver na pesquisa de campo relações de alteridade, revendo julgamentos e preconcepções. Trabalhar a empatia dos alunos para com pessoas em realidades diversas. Aprofundar o trabalho corporal iniciado nos semestres anteriores na perspectiva de dança do Brasil. Realizar uma pesquisa de campo de rituais, manifestações tradicionais populares e/ou de segmentos sociais brasileiros específicos e expor os resultados dessa vivência para a a comunidade acadêmica e/ou não acadêmica.
Critério de Avaliação (Plano de Aula)
- Participação em aula
- Compreensão dos conteúdos estudados
- Trabalhos solicitados ao longo do semestre
- Diários de campo
- Apresentação sobre a pesquisa de campo realizada.
Cronograma (Plano de Aula)
Agosto - Leituras e explicações sobre como realizar a pesquisa de campo. Experiências de observação e leitura corporal. Escolha do campo a ser pesquisado. Aulas práticas.
Setembro - Contato com o campo a ser pesquisado e início das pesquisas de campo. Aulas práticas para ampliação da percepção corporal e da percepção das outras pessoas em relações em duplas e grupos.
Outubro - Término das pesquisas de campo. Aulas práticas de laboratórios de movimento para apurar o que a pesquisa de campo mobilizou no corpo
Novembro - Apresentação das pesquisas de campo, entrega dos
Metodologia (Plano de Aula)
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas práticas e teóricas.
Pesquisas de campo orientadas.
Laboratórios dirigidos.
Seminários e debates.