Turma MS102 - Tópicos Especiais em Fundamentos Teóricos - Turma C

Nome

Tópicos Especiais em Fundamentos Teóricos

Subtítulo

ELOQUENCIA SONORA - Aspectos e harmonizações das afinações históricas para o discurso musical.

Cód. Disciplina - Turma

MS102 - C


Sala Sala 05 do Depto. de Música
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Segunda-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome MS102 - Tópicos Especiais em Fundamentos Teóricos
Programa Música
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

Edmundo Pacheco Hora

Critério de Avaliação

Seminários e resumos temáticos individuais estabelecerão a aprendizagem dos conteúdos.

Bibliografia

ANTEGNATI, Costanzo. Arte Organica. Brescia 1608. Cópia fac-similar. Reedição Forni. ARON, Pietro. Toscanello in Musica. Veneza, 1523, 1525, 1529, 1539 e 1562. Reedição fac-similar de Forni. ASSELIN, Pierre-Yves. Musique et Tempérament. Paris: Costtallat, 1985. p.236. 2 905 335-00-9. BARBOUR, James Murray. Tunning and Temperament A historical survey. Michigam State Collège Press, East Lansing 1951, 2/1953. Reedição. Da Capo Press, New York 1972. p.228, 0-306-70422-6 BARBIERI, Patrizio. Acustica Accordatura e Temperamento nell’Illuminismo Veneto. Edizioni Torre D’Orfeo, Roma 1987. Prima parte, p.383, Seconda parte, p.264. BERMUDO, Juan. Declaracion de instrumentos musicales. Ossuna 1555. Reedição Bärenreiter 1957. BETTENHAUSEN, Fred.; Van KREVELEN Frits & Hans. Clavecimbel, Clavichord en Pianoforte, temmen, stemmingen en onderhoud. De Toorts, Haarlem 1984. 90 6020 410 7. BISMANTOVA, Bartolomeo. Compendio musicale... Ferrara, 1677. Cópia fac-similar. BROSSARD, Sébastian de. Dictionnarie (verbete ). Pgs 150-153, Ballard, Paris 1703. Reedição. Knuf 1965. p.388, 2-8266-0885-1. DENIS, Jean. Traité de l’accord de l’espinette. Paris, R. Ballard, 1650. Cópia fac-similar. DIRUTA, Girolamo. Il Transilvano. Veneza, 1593 [Parte I], 1609 [Parte II], Cópia fac-similar. DOUWES, Christian. Grondig ondersoek van de toonem der musijk. Faneker, 1699 ELLIS, Alexander John. On the temperament of instruments with fixed tones. In: Proceedings of the Royal Society of London, Vol.Xiii, 1864. p.404-22 + 3 tab. FOGLIANO, Ludovico. Musica Theorica. Veneza 1529. Cópia fa-similar. GAFURIO, Franchino. Pratica Musica. Milano, 1496, 2/1497. Cópia fac-similar, reedição Forny. GAÍNZA, J. Javier Goldáraz. Afinacion y Temperamento en la Musica Occidental. Madrid: Alianza Editorial, 1992. 143p. 84-206-8558-5. GIORGETTI, Renzo. Un methodo inedito di Armodio Maccioni per accordare gli organi. Roma, 1987. GROUT J. Donald and PALISCA Claude V., A History of Western Music, W.W.Norton & Company, New York-London 4a edição 1960. GUSTAFSON, Bruce. French Harpsichord Music of the 17th Century. A thematic Catalogue of the Sources with Commentary. Michigam. Michigam University Press. 1979. HUYGENS, Christian. Le cycle harmonique. Rotterdam 1691. Reedição por R.Rasch, The Diapason Press, Utrecht 1988. JORGENSEN, Owen. The Historical temperaments by Ear. The Nort. Michigan University Press, Marquette 1977. KELLNER, Herbert Anton. The tunning of My Harpsichord. Vol 31 , Frankfurt/Main 1980. KLOP, G.C. Harpsichord Tunning. Garderen 1974. LLOYD, Llewellyn S.; BOYLE, Hugh. Intervals, Scales and Temperaments. London: Macdonald and Jane’s Publishers Limited, 1978. 322p. 0 354 04229 7. LINDLEY, Mark. Just Intonation and Temperament , Vol IX, pgs 756-758, Vol. XVIII, pgs. 660-670. Fifteenth-Century Evidence for Meantone Temperament, Proceedings of the Royal Musical Association. MACCIONI, Armodio. Il modo di acordare. Napoles, 1628. Cópia fac-similar. MATTHESON, Johannes. Der Vollkommene Capelmeister. Hamburg, 1739. Kassel, Edição Margarete Reinemann. 1995. (Documenta musicologica 1 /V). MERSENNE, Marin. Harmonie Universelle. Sebastian Cramoisy, Paris 1636-37, Reedição CNRS 1975 (1975-6), p.48-9. O’BRIEN, Grant. The Numbering System of Ruckers Instruments. In: Brussels Museum of Musical Instruments. Bulletin 4, Brussels 1974. p. 75-88. PANETTA, Jr.,Vincent J. Treatise on Harpsichord Tuning by Jean Denis. Cambridge. Cambridge University Press. 1987. ISBN 0 521 31402 X. PORTER, W. The Meaning of Mean-Tone Temperament. , Dez. 1981, p.19. PRAETORIUS, Michael. Syntagma Musicum. Wolfenbütell 1619, cópia faa-similar. Reedição Bärenreiter. RASCH, Rudolph., Wohltemperirt en Gelijkzevend. In: Mens and Melodie, v.36, Utrecht 1981, p.264-73 ROUSSEAU, Jean Jacques. Dictionnaire de Musique. Paris 1768. Reedição Ney York, Johnson Reprint Corporation 1969. 547p. Best. Nr. 5102 417. RAMOS DE PAREIA, Bartolomeo. Musica Pratica. Bolonha 1482. Cópia fa-similar. SABBATINI, Galeazzo. Regola secura per accordare a orecchio conforme l’uso moderno, gli’organi, cembali, o altri instromenti da tasti. Pesaro, 1657. Cópia fac-similar. SALINAS, Francisco de. De Musica Libiri Septem. Salamanca: Mathias Gastius. Edição fa-similar, ed. M.S. Kastner. Kassel: Bärenreiter, 1958. SAUVER, Joseph. Methode génerale pour former les systêmes temperés de musique, & du choix de celui quón doit suivre. In: Collects Writings on Musical Acoustics, ed. Rudolf Rasch. Utrecht: Diapason Press, 1984. SCORPIONE, Domenico. Riflessioni Armoniche...Napoli, 1701. Cópia fac-similar. STEBLIN, Rita K. Key Characteristics in the 18th and early 19th centuries. Thesis. University of Illinois at Urbana-Champaign. 1981. WERCKMEISTER, Andreas.Erweiterte und verbesserte Orgel-Probe. Quedlinburg, 1698. Trad. Gerhard KRAPF. The Sunburry Press, 1976. _______, Musicalische Temperatur. Quedlinburg 1691. (Reedição The Diapason Press 1983 (R.Rasch), v.TTL 1 _______________, Orgel Probe. Quedlinburg, 16181. Cópia fac-similar. ZARLINO, Gioseffo. Dimonstrazioni Harmoniche. Veneza 1571. Cópia fa-similar. _______, Le istitutioni harmoniche. Veneza, 1558. Cópia fac-similar.

Conteúdo

A prática de interpretação musical fundamentada em princípios históricos tem sido abordada por farta documentação de época e consolida-se em diferentes práticas em todo o mundo. No entanto, a afinação e os diferentes temperamentos musicais dos séculos XVII e XVIII – fatores primordiais para a concepção do som – ainda carecem de sedimentação. Assim, o conceito de “tonalidade” para a música ocidental gerado no final do século XVII e, a possibilidade de opção por diferentes sistemas de afinação – com base na pureza intervalar das escalas a partir do início do século XVIII – foram utilizadas por diferentes autores e em diferentes regiões da Europa, proporcionando a criação de listas com “características especiais” à cada tonalidade. Aspectos psicológicos, cores e afetos se relacionaram, contribuindo sobremaneira para a escolha específica de uma determinada tonalidade pelos autores, à medida que novas propostas de divisão da oitava foram se afirmando. Portanto, o ponto essencial para a compreensão das Características das tonalidades é atribuído ao temperamento desigual ou, à necessidade de se temperar os intervalos da maneira mais acústica possível, uma ferramenta indispensável à experimentação sonora. Como complementação à base teorica fundamentos sobre os Temperamentos Antigos serão abordados em ordem cronológica ilustrados por exemplificação sonora.

Metodologia

Aulas expositivas, seminários e apreciação sonora tanto em áduio quanto em vídeo.

Observação