Docente(s)

Ementa (Catálogo da DAC)

Analisar e discutir historicamente a configuração da imagem entre os séculos XV - XIX, marcando a elaboração da perspectiva, seus usos e significados simbólicos até a desestruturação desse campo representacional no século XIX. O nascimento do olhar moderno e da imagem indicial.

Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)

Aula 1: atividade transferida para recepção de calouros

Aula 2   8  de março:

Apresentação da disciplina na sua compleição geral

Apresentação da turma e do programa

Apresentação da proposta de projeto sobre as formas expostivas dos oitocentos

Tema visibilidade e o lugar da imagem. A importância da exposição

Aula 3 15 de março Sobre cultura visual como campo de saber

Leitura: Schiavinatto, I. L. Zerwes, E. Introdução. In Cultura Visual. Imagens da modernidade. Cortes, 2018.

Aula 4  22 de março  Exercício de formação do olhar: Janela Indiscreta de Alfred Hitchcock, 1954

Ver o filme em aula e, em dupla, conversar e escrever  sobre:

* os sujeitos envolvidos na trama,

* como se dão as relações de quem vê e o que vê,

* os significados de ser fotógrafo e ser editora de revista feminina,

* qual é o crime perpetrado e como filmicamente se monta uma trama policial.

* quais os sentidos da arquitetura/da direção de arte no filme.

Aula 5 -  29 de março  Sobre a perspectiva e a fundação de um sistema de representação visual.

Sobre a noção de renascimento e a experiência do olhar na ideia de perspectiva. https://www.youtube.com/watch?v=N0li1soVuXg&list=PLWOvvtti6Y1fn7Eny4ox78MhG2pWWzXrg&index=4.

1ª discussão sobre a noção de regime escópico.

1a. discussão sobre o trabalho final: apresentação das equipes e tema escolhido.

Aula 6 5 de abril Para pensar a noção de  sistema de representação visual.

Filme Greenaway, The Draughtsman’s Contract, 1982. 

Assistir em sala de aula e debate em sala de aula.

Leitura sobre regime escópico de Martin Jay

Aula 7  12 de abril A alteridade em questão

A experiência da cultura material e da imprensa: organização de sensibilidades e modos de entender o mundo

Ver o Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=EC-bh1YARsc

Leituras obrigatórias:

BUONO, Amy. Historicidade, acronia e materialidade nas culturas do Brasil colonial.

PUCHNER, Martin. Gutenberg, Lutero e o novo público da imprensa. In: _____. O mundo da escrita: como a literatura transformou a civilização. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Apresentação de pequenos seminários em sala

Aula 8 19 de abril Sobre coleções e suas andanças no mundo.

Sobre a experiência nassoviana na Ocupação holandesa na América portuguesa e os retratos de Eckhout copiados e colecionados nos oitocentos por d. Pedro II no Brasil.

A noção de coleção em debate. 

Leitura obrigatória

FRANÇOZO, Mariana. Entre o Brasil e a Europa: circulação de saberes. In: De Olinda a Holanda: o gabinete de curiosidade de Nassau. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2014.

Aula 9 26 de abril 

  A emergência da opinião pública e a fundação da noção de cidadania

Leitura obrigatória:

HUNT, Lynn. Torrentes de emoções: lendo romances e imaginando a igualdade. In: _____. A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Sobre a constituição identitária de si e as imagens: um estudo de caso

Organização dos trabalhos de projeto: tema abordado, questão norteadora e material compulsado.

Aula 10 3 de maio - O mundo fotografável

Leituras obrigatórias:

EDWARDS, Elizabeth. Photography and the performance of history. Kronos: Southern African histories, Cidade do Cabo, n. 27 , p.15-29, nov. 2001. Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/41056667?seq=1>. [Tradução do artigo publicado em Artcultura, 2020]

Ler o artigo Rainho, M. d. C. & MAGALHÃES, A. Produção, usos e apropriações de uma imagem: o processo de iconização da fotografia da mulher de turbante, de Alberto Henschel https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/10514.

Sobre a experiência global dos cartões postais.

Apresentação e entrega do argumento desenvolvido com o material visual pesquisado. 

Aula 11: 10 de maio Exposições universais e zoológicos humana.

Sobre as exposições universais.

Seminário Coletivo:

KOUTSOUKOS, Sandra. Zoológicos Humanos. Ed. UNICAMP. 2020.

https://www.cecult.ifch.unicamp.br/noticias/zoologicos-humanos-gente-exibicao-era-imperialismo.

Versão digital na editora da UNICAMP.

Aula 12 17 de maio Sobre a espetacularização do mundo social e suas visualidades

Sobre o nascimento do espetáculo ligada ao mundo do teatro: Apresentação Patrícia Oliveira

1a entrega do material visual produzido.

Aula 13 24 de maio

Sobre o primeiro cinema e a arqueologia das mídias

Leituras obrigatórias: Lumière Cineasta. CCBB, 2020. Artigos para leitura: Lumière Revisitado e Louis Lumière, arqueólogo de futuros possíveis.

Sobre o surgimento do primeiro cinema, ver: The Story of Film: An Odyssey - S01E01: The Birth of Cinema (trecho: The World Discovers a New Art Form)

2a. apresentação do material visual produzido.

Aula 14 31 de maio

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. In: _____. [et al]. Benjamin e a obra de arte: técnica, imagem, percepção. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

Ver: https://www.youtube.com/watch?v=0pDE4VX_9Kk

Aula 15 7 de junho

Apresentação da versão final da exposição

Bibliografia (Catálogo da DAC)

BARBUY, Heloisa. A cidade-exposição. Comércio e cosmopolitismo em São Paulo 1860-1914. São Paulo: EDUSP, 2006;

BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 2015. 

BARTHES, Roland. Retórica da imagem. In: _____. O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia. In: _____. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo, SP: Brasiliense, 2012. (Obras Escolhidas, vol. 1)

BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

BEZERRA MENEZES, Ulpiano B. O Salão Nobre do Museu Paulista e o Teatro da História. In: Como explorar um Museu Histórico. São Paulo: Museu Paulista/USP, 1992

HOFFMANN, Jens. Curadoria de A a Z. Rio de Janeiro: Cabogó, 2017.

MAUAD, Ana Maria. Fotografia pública e cultura visual, em perspectiva histórica. Revista Brasileira de História da Mídia. v. 2, n. 2. p. 11-20, 2013. Disponível em: <https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/4056/2379>

MAUAD, Ana Maria. Poses e Flagrantes: ensaios sobre história e fotografias. Niterói: EDUFF, 2008.

ROUILLÉ, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São Paulo: SENAC São Paulo, c2009.

SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2004.

TURAZZI, Maria Inez. O Oriental-Hydrographe e a fotografia: A primeira expedição ao redor do mundo com uma “arte ao alcance de todos” (1839-1840). Montevidéu: Centro de Fotografía de Montevideo, 2019.

Vetores (Catálogo da DAC)

Objetivo (Plano de Aula)

Trata-se de estudar a elaboração da cultura visual na modernidade, privilegiado alguns conceitos fundamentais tais como: a invenção da perspectiva, a experiência da descrição do real e as formas de ver o mundo, os trânsitos de objetos e das imagens, o lugar do retrato como experiência moderna e de si, o nascimento da opinião pública, o debate sobre a emergência do fotográfico e do cinema, a experiência histórica da reprodutibilidade técnica, os significados da cultura material da modernidade e a constituição de visibilidades em jogo conforme o sujeito social e a trama histórica em debate. Ao mesmo tempo, fazemos um percurso conceito e metodológico do arcabouço intelectual, estético e artístico aí envolvido.

Critério de Avaliação (Plano de Aula)

A avaliação continuada contempla:

• Pontualidade e participação ativa e pertinente em sala de aula presencial e online
• Capacidade de trabalho individual, em dupla e em equipe Seminário apresentado
• Participação e empenho qualificado no projeto trabalhado em equipe.
• Capacidade de mobilizar informações.
• Capacidade de relacionar informações.
• Capacidade de síntese e apreensão do conteúdo e dos trabalhos de análise do campo imagético.
• Capacidade de se expressar e de escrita 
• Capacidade de trabalho individual
• Capacidade de trabalho em equipe
• Capacidade de elaborar conceitual, metodológica e visualmente uma noção de visualidade.

Cronograma (Plano de Aula)

Apresentado no Conteúdo Programático

Metodologia (Plano de Aula)

A disciplina é ministrada através de uma série de dinâmicas de ensino- aprendizagem, desde aulas expositivas até projetos em andamento, passando por pequenos seminários e exercícios escritos. Neste semestre, desenvolvermos um estudo mais atento a respeito visualidade, entendida como uma formação socialmente aprendida partilhada do olhar, as formas de dar a ver e práticas expositivas.  

Pode haver aulas via googlemeet a depender da situação pandêmica e para participação de algum convidado.

Pode haver uma aula em um espaço expositivo, ou ateliê ou espaço aberto da cidade para exercício do olhar.

Observação (Plano de Aula)