Docente(s)

Wilson Antonio Lazaretti

Ementa (Catálogo da DAC)

O programa da disciplina será estabelecido em função das pesquisas em curso no Departamento de Artes Plásticas. Prevê como sua estrutura geral a ampliação dos conhecimentos da práxis artística bem como enriquecimento cultural.

Conteúdo Programático (Catálogo da DAC)

1ª fase: apresentação do projeto definido a ser trabalhado.

2ª fase: partir  do animatic para a animação definitiva

3ª fase: esboço da trilha sonora

    4ª fase: montagem e possível finalização do projeto

Bibliografia (Catálogo da DAC)

José Manuel Xavier, POÉTICA DA ILUSÃO DE MOVIMENTO;
Wilson Lazaretti, MANUAL DO PEQUENO ANIMADOR;
Sávio Leite, MALDITA ANIMAÇÃO BRASILEIRA;
Laurente Mannoni; A GRANDE ARTE DA LUZ E DA SOMBRA;  
Robert Russet & Cecile Starr, EXPERIMENTAL ANIMATION;
S. de Marchi et R. Amiot, LE DESSIN ANIMÉ D’AMATEUR;
Roy Madsen, ANIMATED FILM CONCEPTS, METHODS, USES;
Zoran Perisic, THE ANIMATION STAND;
David Cheshire, MANUAL DE CINEMATOGRAFÍA GUIA COMPELTA DEL CINE AMADOR;
Sergei Eisentein, THE FILM FORM AND THE FILM SENSE;
Alfio Bastiancich, L’OPERA DI NORMAN MCLAREN;
Sávio Leite. DIVERSIDADE NA ANIMAÇÃO BRASILEIRA.

Vetores (Catálogo da DAC)

Objetivo (Plano de Aula)

processo e produção de uma animação.

Critério de Avaliação (Plano de Aula)

A avaliação é feita através de:

1. acompanhamento do processo de realização do curta metragem.
2. Frequência
3. Desempenho

4. realização de uma animação de até no máximo 1 min de duração. Processo individual ou coletivo
 

Cronograma (Plano de Aula)

1ª fase: apresentação do projeto defnido a ser trabalhado.

2ª fase: partindir do  animatic para definicaçãoda animação

3ª fase: esboço da trilha sonora

4ª. Fase: estudos da montagem cinematográfica aplicada à animação.

Metodologia (Plano de Aula)

Esta disciplina  é entrelaçada com as demais disciplinas de animação, isto porque a arte da animação, como toda forma de arte, é abrangente demais por um lado e, pelo outro, muita produção de filmes de animação e técnicas novas acontecem ao redor do mundo que, sem dúvida, se acrescentam à plataforma do seu desenvolvimento. Em razão disso, todas as turmas funcionam como um sistema único para a aplicação de uma mesma didática para o aprendizado das técnicas de animação, pelo menos no início de cada turma. Depois divergem segundo o tema e a técnica escolhidas pelos próprios alunos. Sendo assim, cada aluno torna-se modelo de si mesmo para idear os seus filmes de animação.

Existem inúmeras formas de se ver, sentir e produzir animação; além de esta arte servir a inúmeras outras possibilidades. Podemos esboçar uma classificação:

- animação de longas metragens para salas de cinemas; 

- animação de curtas metragens, onde a produção é exibida em milhares de festivais de animação que existem pelo mundo todo;

- séries animadas para canais de TV;

- animação para fins científicos e educacionais.

Agora, para uma classificação mais rápida, podemos dividir esta arte em animação comercial e independente, sendo a comercial aquela que envolve investimento e retorno de recursos financeiros para a sua produção e exibição. 

A animação independente, por sua vez é mais modesta, não ultrapassa sequer uma casa de milhares de reais. Hoje em dia com pouco dinheiro, ou mesmo sem, é possível realizar um bom trabalho em animação.

Esta disciplina de animação pertence a esta segunda vertente, pois independência, indica uma certa liberdade de expressão. Uso aqui os termos “certa liberdade”, isto porque nem todo mundo é tão livre que não possa se prender, nem tão preso que não possa se libertar.

A arte da didática tem lá suas técnicas, mas aquelas que se servem dos valores culturais dos aprendizes, utilizam suas sensações e sentimentos para se expressarem, têm um sabor especial, que é determinante no aprendizado: a estreita relação do artista com a sua obra. Na verdade, uma sinceridade entre aquilo que se é e aquilo que se expressa.

Vejam que, para aqueles que querem se dedicar à animação comercial, dos grandes estúdios ou afins, têm de passar para além do aprendizado convencional das técnicas de animação, por um treinamento que necessita adquirir um tipo de traço que não é o próprio do animador, porque lá o processo é industrial e por isso o traço não lhe pertence. Isso pode matar o traço próprio do animador.

Esta disciplina não caminha em oposição a isso, mas trata o assunto pela sensível, porque antes de o animador colocar seu traço próprio em risco, deve trabalhá-lo na sua essência. A vinda para a realização de seu filme da sua temática quotidiana, do seu modo de vida, dos seus pensamentos, dos seus relacionamentos, tudo enfim, são elementos fundamentais para a criação do seu trabalho em animação. Estes elementos, estão também, contidos em qualquer roteiro de cinema de forma explícita ou camuflada e em qualquer produção do mundo, pois a narrativa para se contar uma história não é propriedade particular de qualquer estúdio de cinema ou de animação. É sim, um patrimônio cultural de toda a humanidade. As disciplinas citadas tocam também neste importante ponto da construção de uma animação.

Entretanto, este trabalho de lidar com o traço próprio e de trabalhar com vivências, experiências e tangências do cotidiano de cada aluno e levá-las para a produção do seu filme de animação é o que se constrói e se consolida para a vida toda. Dá ao aluno a vantagem de, posteriormente, ingressar em qualquer estúdio ou grupo de animação com qualquer finalidade, mas a sua visão de animação terá espaço garantido para exercer e se manifestar no seu campo de criação.

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Na artes e ciências que abarcam a Midialogia vamos encontrar muito de animação dentro dela, uma vez que para arquitetar uma construção física é necessário uma construção interna na alma do midiólogo. Diria que o processo de realização segue caminhos paralelos, mas que mais precisamente, se cruzam em determinados momentos. Tudo que envolve criação não pode ser considerado um ato separado da ciência. A necessidade de idear algo de físico, concreto e substancial para a condição humana tem muito a ver com a arte da animação.

Observação (Plano de Aula)