Turma DE008 - Epistemologia e Antropologia da Comunicação Visual - Turma A

Nome

Epistemologia e Antropologia da Comunicação Visual

Subtítulo
Cód. Disciplina - Turma

DE008 - A


Sala Sala PB 08 CICLO BASICO
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Segunda-feira das 09 às 12

Dados da disciplina

Nome DE008 - Epistemologia e Antropologia da Comunicação Visual
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

HELENA JANK

Critério de Avaliação

Presença participativa nas aulas. Excelência na elaboração das tarefas solicitadas e na realização do trabalho final

Bibliografia

A Bibliografia segue a estruturação do conteúdo programático (2ª Sessão): SAMAIN, Etienne."Por uma antropologia da comunicação: Gregory Bateson". In O Imaginário e o Poético nas Ciências Sociais (orgs. José de Souza Martins; Cornélia Eckert e Sylvia Caiuby Novaes). Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração – Edusc, 2005, p.129-155 SAMAIN, Etienne.“Gregory Bateson: Rumo a uma Epistemologia da Comunicação”. Revista eletrônica permanente Ciberlegenda nº 5, Universidade Federal Fluminense (UFF), agosto de 2001. www.uff.br/mestcii/samain1.htm SAMAIN, Etienne. “Alguns Passos em Direção a Gregory Bateson”. Revista Eletrônica GHREBH, PUC-SP, 2004. http://www.cisc.org.br/ghrebh/ghrebh5/index.html WINKIN, Yves. A Nova Comunicação. Da teoria ao trabalho de campo. Campinas: Papirus Editora, 1998. (3ª Sessão): SAMAIN, Etienne. “A matriz sensorial do pensamento humano Subsídios para redesenhar uma epistemologia da comunicação”. In Imagem, Visibilidade e Cultura Midiática (orgs. Ana Silvia Lopes Davi Médola; Denise Correa Araújo; Fernando Bruno) . Porto Alegre: Editora Sulina, 2007, p. 63-79. BARTHES, Roland. A Câmara Clara – Nota sobre a Fotografia. São Paulo: Nova Fronteira, 1984. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “O Trabalho do Antropólogo: olhar, ouvir, escrever”, in Revista de Antropologia, São Paulo, USP, vol.39, nº 1, 1996. SAMAIN, Etienne e MENDONÇA, João Martinho de. “Entre a escrita e a imagem. Diálogos com Roberto Cardoso de Oliveira”, in Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2000, vol.43, pp. 185-246. SAMAIN, Etienne. “Questões heurísticas em torno do uso das imagens nas ciências sociais”. In Feldman-Bianco, Bela e Leite, Miriam L. Moreira (orgs) Desafios da Imagem. Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais, Campinas: Papirus Editora, 1998, p.51-62. PIETTE,Albert. Le mode mineur de la réalité. Paradoxes et Photographies en Anthropologia,Louvain-La-Neuve, Peeters, 1992. PIETTE, Albert. Ethnographie de l’action. L’observation des détails, Paris, Métalié, 1996. PIETTE, Albert. "Fondements épistémologiques de la photographie", in Ethnologie Française 1, 2007, p. 23-28 (Em linha). PIETTE, Albert. L'être humain. Une question de détails. Marchiennes - au - Pont (Socrate Éditions Promarex), 2007 (4ª Sessão): SAMAIN, Etienne."As imagens não são bolas de sinuca", in O quê pensam as imagens (org. Etienne Samain). Campinas: Editora Unicamp, 2011 (no prelo). AUMONT, Jacques. À quoi pensent les films. Paris: Séguier, 1996. CALLE, Sophie. Prenez soin de vous. Arles: Actes Sud, 2007. DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 1998 (Or. francês: 1992). DIDI-HUBERMAN, Georges La imagen supervivente. Historia del arte y tiempo de los fantasmas segun Aby: Madrid. Abada, 2009 (Or. francês:2002) DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el Tiempo: Buenos Aires. Adriana Hidalgo Editora, 2006 (Or. francês, 2000). DIDI-HUBERMAN, Georges Cuando las imagenes toman posicion. Trad. Antonio Machado. Buenos Aires: Tapa blanda, 2006. DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagenes pese a todo. Trad. Mariana Miracle. Barcelona: Miracle Paidós, 2004. DIDI-HUBERMAN, Georges. Arte, historia y anacronismo. Pagina 12, 2009. DIDI-HUBERMAN,Georges. Cuando las imagenes tocan lo real. Disponível em http://www.google.com.br/search?sourceid=chrome&ie=UTF8&q=cuando+las+imagenes+tocan+lo+real. Acesso em 14/02/2011. GODARD, Jean-Luc. Histoire(s) du cinéma – 3: La monnaie de l’absolu. Une vague nouvelle. Paris: Gallimard-Gaumont, 1998. SIEREK, Karl. Images oiseaux. Aby Warburg et la théorie des médias. Paris: Klincksieck, 2009. (5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Sessões): Mnemosyne 1 : a Biblioteca de Hamburgo SAMAIN, Etienne. "As 'Mnemosyne(s)' de Aby Warburg. Entre Antropologia, Imagens e Arte", in Poiesis. Niterói (UFF), 2011, no prelo. GOMBRICH, Ernst. H. Aby Warburg. An Intellectual Biography with A Memoir on The History of The Library by F. Saxl. Oxford, Phaidon, 1970. MICHAUD, Philippe-Alain. Aby Warburg et l’image en mouvement. Paris, Macula, 1998. MICHAUD, Philippe-Alain.“Zwischenreich. Mnemosyne ou l’expressivité sans sujet”, in Les Cahiers du Musée d’Art Moderne, n° 70, 1999, p.43-61. Revista L’Homme. Revue Française d’Anthropologie, nº 165, 2003, consagrada à temática “Image et Anthropologie”. SETTIS, Salvatore. “Warburg continuatus. Description d’une bibliothèque”, in Le pouvoir des bibliothèques. La mémoire des livres en occident (sob a direção de M. Baratin e C. Jacob). Paris: Albin Michel, 1996, p.122-171. Texto reeditado, numa versão castelhana, sob o título Warburg Continuatus, Descripción de uma biblioteca (Salvatore Settis), juntamente com Testimonios de Fritz Saxl y Eric M. Warburg e uma Introducción de Fernando Checa. Madrid: Ediciones de La Central. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, 2010. YVARS, José Francisco. Imágines cifradas. La biblioteca magnética de Aby Warburg. Madrid: Editorial Elba, 2010. Mnemosyne 2: o Atlas de imagens. Considerações gerais sobre a obra DIDI-HUBERMAN. Georges. L’image survivante. Histoire de l’Art et Temps des Fantômes selon Aby Warburg. Paris: Les Éditions de Minuit, 2002. WARBURG, Aby. Gesammelte Schriften II-I. Der Bilderatlas Mnemosyne (editado por Martin Warnke e Claudia Brink). Berlim, Akademie Verlag, 2000, 2ª ed. 2002.. Versão castelhana (de Fernando Checa) Atlas Mnemosyne (Trad. Joaquim Chamorro Melke). Madrid: Ediciones Akal, 2010. WARBURG, Aby Essais Florentins. Paris, Klincksieck, 1990; 2ª ed., 2003. Mnemosyne2: o Atlas de imagens. A Prancha 79 SAMAIN. Etienne."Aby Warburg. Mnemosyne, pulsões e arquivos culturais advindos das imagens", in O quê pensam as imagens (org..Etienne Samain). Campinas: Editora da Unicamp, 2011 (no prelo). O Atlas de Madrid (2010) e "O Olho da História (I,II,III)" (2010-2011) DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas. Cómo llevar el mundo a cuestas?. (Madrid: Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía), 2010, 431 p. DIDI-HUBERMAN, Georges. "Atlas: Como llevar el mundo em cuestas". Sopro 41, Ed. Dezembro, 2010. DIDI-HUBERMAN, Georges. L´oeil de L'Histoire, 1: Quand les images prennent position; 2: Remontages du temps; 3: (no prelo). Paris: Les Éditions de Minuit, respectivamente, 2009, 2010, 2011) (10ª, 11ª, 12ª, 13ª Sessões): Imagem, memória e imaginário (1) BRUNO, Fabiana. “Fotobiografia. Por uma Metodologia da Estética em Antropologia”. 2009. Tese (Doutorado em Multimeios) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009. BRUNO, Fabiana. “Retratos da velhice: um duplo percurso metodológico e cognitivo”. 2003. 309p. Dissertação (Mestrado em Multimeios) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003. Imagem, memória e imaginário (2) BRUNO, Fabiana. “Fotobiografia: por uma metodologia da estética em antropologia” in Resgate- Revista Interdisciplinar de Cultura. Centro de Memória/UNICAMP, v.XVIII, p.27 - 45, 2010. Disponível em: http://www.cmu.unicamp.br/seer/index.php/resgate. BRUNO, Fabiana e SAMAIN, Etienne. “Antropologia, Imagem e Memória. De alguns caminhos heurísticos” in Boletim Grupo de Estudos do Centro de Pesquisas Em Arte & Fotografia. Departamento de Artes Plásticas. São Paulo: ECA/USP, CPArte & Foto v.2, p.37 - 44, 2007. Imagem e Montagem BRUNO, Fabiana e SAMAIN, Etienne. “Una cartografía Verbo-Visual de la Vejez. Fotobiografias y montajes de memórias” in Revista Chilena de Antropología Visual. v.10, p.1 - 15, 2007. Disponível em: http://www.antropologiavisual.cl/bruno_&_samain.htm. Montagem, História , Estética e Tempo Bruno, Fabiana. "Poéticas das imagens desdobradas. Ante a abertura do acervo fotográfico indígena de Etienne Samain" (proposta de Pós-Doc). BRUNO, Fabiana. “Fotobiografia e Memória... Quando a imagem vive na Antropologia” In SAMAIN, Etienne. O quê pensam as imagens? Campinas/SP: Editora Unicamp, 2011(no prelo).

Conteúdo

Conteúdo Programático Objetivos: Urge saber que as imagens são nossos olhos, passados, presentes e futuros. Olhos da historia, roupas da história. Roupagens e montagens de tempos anacrônicos, de vivências presentes, de sobrevivências, de ressurgências, de tantas outras memórias (individuais e coletivas). Pensar deste modo as imagens como um lugar de saber, um lugar de memória, um lugar de desejos, de fantasmas e de sonhos, um lugar de questionamentos, de razões e de desrazões. Lugares dentro dos quais, escrevemos nossa própria história. Neste horizonte, pretende-se privilegiar uma discussão em torno das potencialidades heurísticas existentes entre História da Arte e Ciência da Cultura, apresentando criticamente a obra do pai da iconologia moderna – o historiador da arte e antropólogo judeo-alemão - Aby Warburg, sendo guiado por Georges Didi-Huberman, não somente seu maior exegeta atual mas, ainda, o brilhante filósofo e ensaísta, cujo sonho é o de fazer uma arqueologia do saber visual . 1ª Sessão: Problematização Geral da Disciplina. Distribuição das tarefas. Organização dos trabalhos do semestre 2ª Sessão: Como se constrói nosso "saber", melhor dizendo, as "idéias" e "representações" que nós fazemos do "real"?: Gregory Bateson 3ª Sessão: O que significa "Observar", tratando-se de entender os homens e as culturas. O que observar ? Algumas orientações: "As grandes teorias antropológicas"; "As estruturas que conectam os seres vivos" [Gregory Bateson]; "Modo maior e modo menor da realidade" [Albert Piette]; "Studium e Punctum" [Roland Barthes] "Na encruzilhada da imaginação e da razão: o lugar privilegiado das Artes" [Claude Lévi-Strauss]? Como e com que observar? Suportes e dispositivos da observação (fala, escrita, meios audiovisuais modernos). Meios de comunicação, modos de pensar e maneiras de se organizar socialmente. Lógicas singulares. Debaixo da fala e da escrita: imagens, sempre imagens (Claude Lévi-Strauss; Jack Goody; Anne-Marie Christin). + Proposição/Provocação: A propósito de "Imagens Cruzadas" de Fabiana Bruno e de Etienne Samain (um exercício) 4ª Sessão: Pensar e conhecer por imagens (1) : Um primeiro estado da arte As imagens não são bolas de sinuca. São "fenômenos" que participam de um "sistema" de pensamento [Gregory Bateson]. Imagens: Formas que pensam. Os tempos da imagem. Imagem e imaginação. Imagens enquanto mediações vivas das culturas [Aby Warburg ,Georges Didi-Huberman, Jean-Luc Godard, Jacques Aumont, Karl Sierek]. + Proposição/Interrogação: Como aprender a "abrir" um livro de imagens: a propósito da obra de Sophie Calle: Prenez-soin de vous [Tome cuidado de você]. Com Moema Rocha Silva : "Manifestações do Duplo na Fotografia" (proposta Mestrado 2011). 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Sessões: Pensar e conhecer por imagens (2): Aby Warburg e suas "Mnemosynes". Prelúdio Vida, personalidade e obra de Aby Warburg. O principal exegeta do pensamento de Aby Warburg: Georges Didi-Huberman (aspectos e dimensões de uma obra em plena efervescência e maturidade). Mnemosyne 1 : a Biblioteca de Hamburgo Mnemosyne 2: o Atlas de imagens. Considerações gerais sobre a obra + Proposição/Comparação: Da "Reportagem" ao "Atlas", passando por "Análises" de imagens : "Vovó Viktor: um alegre enterro" (Etienne Samain); Os Argonautas do Mangue (André Alves); Balinese Character (Gregory Bateson e Margaret Mead) Mnemosyne2: o Atlas de imagens. A Prancha 79 + Proposição/Fascinação: Oliveira, Silvia de."Étant donnés: uma arquitetura de interrogações de Duchamp". (proposta Mestrado 2011); Paula Marchini Senatore."Em torno de Antropologia da Face Gloriosa de Arthur Omar" (proposta Mestrado 2011). O Atlas de Madrid (2010) e "O Olho da História (I,II,III)" (2010-2011) (apresentação da Exposição e da trilogia de Georges Didi-Huberman) + Proposições/Posicionamentos: Juliana Biscalquim "Pensar o mundo por imagens: tempos e espaços na obra de Alex Flemming" ([proposta Mestrado, 2011] e Erna Barros. "Fotoetnografia: o ato fotográfico no intrigante discurso do grafite" (proposta Mestrado 2011). 10ª, 11ª, 12ª, 13ª Sessões: Mnemosyne e seus potenciais desdobramentos estéticos: Metodologias de metodologias Imagem, memória e imaginário (1) Imagem, memória e imaginário (2) + (para as duas sessões) Ressurgências/Supervivências Sandra Fantin. "Fotografia e memória: A construção de uma cidade através do olhar de seus desbravadores" (proposta Mestrado 2011); Regiane Rossi. "Ciganos: Peregrinos do tempo" (Tese de Doutorado, 2008); Alexsânder Nakaóka Elias."O uso da imagem como fonte de documentação e memória. Um percurso pela tradição budista Mahayana da HBS" (proposta Mestrado 2011). Imagem e Montagem + Proposições: Montagem/Desmontagem/Remontagem. Miranda João Paulo. "A Influência do Grupo Dziga Vertov no Cinema de Jean-luc Godard" (Mestrado defendido, 2010" e "Histoire(s) du Cinéma, as histórias contadas pelas próprias imagens" (projeto de pesquisa). Leandro Landgraf ("A Antropologia visual e a preservação ambiental: conceitos, metodologia e estudo de caso" (projeto Mestrado 2011) Montagem, História, Estética e Tempo 14ª e 15ª Sessões: Apresentação dos trabalhos finais

Metodologia

Aulas expositivas, incluindo apresentações das pesquisas (em andamento) dos discentes/orientandos dos professores responsáveis pela disciplina

Observação

Toda a bibliografia elencada estará à disposição dos alunos