Docentes

Critério de Avaliação

Todos os participantes deverão entregar, no final do semestre, um ensaio de 20 páginas para os doutorandos e de 15 páginas para os mestrandos, cujo tema deverá ser obrigatoriamente relacionado à proposta do curso. Tal texto deverá ser estruturado na forma de um artigo suscetível de ser publicado e deverá ser redigido em Times New Roman, tamanho 12, espaço de 1.5 e apresentado em papel A-4. As duas últimas sessões do semestre serão dedicadas à apresentação individual de seminários. Todos(as) deverão fazer uma apresentação oral de 15 minutos sobre um tema previamente estabelecido em sala de aula. É facultada a utilização de material audiovisual como parte da apresentação desde que sua exibição não ultrapasse ¼ do tempo total.

Bibliografia

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Conteúdo

A disciplina pretende analisar o documentário e suas relações com as lutas e movimentos sociais da história mundial. Pensar o documentarismo em suas potencialidades políticas de forma geral e especialmente em grupos e autores militantes que, ao longo da história do cinema, construíram outras possibilidades éticas, estéticas e políticas com suas lentes apontadas para os conflitos do mundo histórico.. Sessão 1- Apresentação Sessão 2- Cinema, modernidade e classe trabalhadora (O cinema dentro da “invenção da vida moderna” e a “construção da coletividade”; A cooperativa “Cinema do Povo” (Cinéma du Peuple) e o Cinema Anarquista na Revolução Espanhola. Sessão 3 - Cinema e Revolução Russa I: Vertov, Medvekine e Dovzhenko. Sessão 4 - Cinema e Revolução Russa II: Vertov, Medvekine e Dovzhenko. Sessão 5- Cinema Militante na França (Grupo Medvedkine, Chris Marker). Sessão 6- Cinema Militante na França (Grupo Dziga Vertov, Jean-Luc Goddard). Sessão 7- Novo Cinema Latino-americano: Argentina (Fernando Birri, Fernando Solanas, Octavio Getino, Raymundo Gleyser). Sessão 8- Novo Cinema Latino-americano: Cuba (Santiago Alvarez, Tomás Gutiérrez Alea). Sessão 9- Nuevo Cine Latino-americano: Chile e Bolívia (Patricio Guzmán e Jorge Sanjines). Sessão 10- Documentário Moderno no Brasil: o som direto e os "donos da voz”. Sessão 11- Greves e imagens e movimento. Sessão 12- Globalização, novas tecnologias, videoativismo/ciberativismo. Sessão 13- Vídeo Popular no Brasil: nascimento e reorganização. Sessão 14 - Seminários Sessão 15 - Seminários FILMOGRAFIA PRELIMINAR “As misérias da agulha” (Cinéma du Peuple, 13`1914). “Barcelona trabaja para el frente” (CNT, 23’, 1936). “Cine-Olho” (Dziga Vertov, 1924, 78’). “Elegia a Alexandre” (Chris Marker, 1993, 120`). “Jornal número 4” (Alexandre Medvekine, 10’). “Classe de Luta” (Grupo Medvedkine, 1968, 39). “Souchaux, 11 de junho de 1968” (1970, 28’). “Um filme com os outros” (Grupo Dziga Vertov, 1968, 100’). “Tire Dié” (Fernando Birri, 1960, 32’). “Hora de los Hornos” (Fernando Solanas, 1968, 260’). “Memórias do Subdesenvolvimento” (Tomás Gutiérrez Alea, 1968, 97’. ) “Now” (Santiago Alvarez, 1965, 5’). “ Hasta la Victoria Siempre” (Santiago Alvarez, 1967, 19’). “A Batalha do Chile” (Patricio Guzmán, 1975/1979, 100’, 90’, 80’). “Viramundo” (Geraldo Sarno, 1965, 37’). “Maioria Absoluta” (Leon Hirszman, 1964, 20’). “Universidade em crise” (Renato Tapajós, 1965, 16’). “Liberdade de Imprensa” (João Batista de Andrade,1967, 24’). “Greve” (João Batista de Andrade, 1979, 36’). “ABC da Greve” (Leon Hirszman, 1979/1990, 75). “ Linha de Montagem” (Renato Tapajós, 1982, 90’). “Essa é a cara da democracia (coletivo, 2000, 75`). “O ultimo garimpo” (Waldir Martins e Nelson Baltrusis, 1984, 23’). “Atrás da Porta” (Vladimir Seixas e Chapolin, 2009, 92’).

Metodologia

O curso será fundamentado em leituras que deverão ser efetuadas semanalmente, na projeção de filmes diretamente vinculados ao tema tratado e na discussão a partir dos assuntos abordados nos dois itens anteriores. A participação nos debates mencionado no item anterior é imprescindível e será um dos critérios de avaliação.

Observação