Docentes

Critério de Avaliação

1.Frequência às aulas(mínimo 75 %), participação em debates e análises dos filmes. 2.Leituras de textos e elaboração de “paper” final-individual, comentando os textos, correlacionados às análises dos powers point, dos filmes selecionados para ilustrar e rebater os conceitos. 3.Produção experimental de trabalhos através, de imagens em movimento de reflexão sobre as questões desenvolvidas pelo curso através da obra de VILÉM FLUSSER mas cujo roteiro seja derivado das interpretações livres da ficção filosófica na narrativa VAMPYROTEUTHIS INFERNALIS de LOIS BEC e VILÉM FLUSSER, se valendo de qualquer linguagem expressiva tecno-artística centrada na IMAGEM. Pode ser realizado individualmente, em duplas,trios etc.

Bibliografia

AUMONT, Jaques.A imagem.Campinas.Papirus.1993 BOCCARA,E,G.A Psicoficção o cinema como máquina de sonhar.Texto de aula.Unicamp.2011. BOGDANOVICH,Peter.Afinal, quem faz os filmes?São Paulo.Companhia das letras, 2000 BURCH,Noel. Práxis do cinema.São Paulo:Perspectiva,1992. CARRIÈRE, Jean Claude &BONITZER, Pascal.Prática do roteiro cinematográfico.São Paulo.JSN, 1996 CABRERA,Julio.O cinema pensa.Rio de Janeiro.Editora Rocco.2006. COUCHOT, E. Da representação à Simulação. Evolução das Técnicas e das Artes da Figuração. In Parente, André Imagem Máquina . A Era das tecnologias do Virtual .Ed.34 . São Paulo .1999. EHRENZWEIG, Anton. A ordem oculta da arte. Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1977. --------------------. Psicoanálise de la perception artística. Gustavo Gilli, Barcelona, 1976. FRANCASTEL,P.Imagem, visão e imaginação.Lisboa.Ed.70,1987 GROF, Stanislav- Além Do Cérebro .Editora Macgraw Hill.Da Pág 01 A 66 . 1987. São Paulo. MACHADO, A .A arte do vídeo.São Paulo.Brasiliense, 1989. -------------Pré-cinemas e pós-cinema.Papirus Editora,Campinas,1997. METZ,Christian,A significação no cinema.Editora Perpectiva,São Paulo,1977. RAYMOND, Bellour & THIERRY Kuntze l& CHRISTIAN Metz.. Psychanalyse et cinema. Communications. N.23, Seuil.Paris.1975 RENOIR, Jean.Escritos sobre cinema, 1926-1971.Rio de Janeiro.Nova Fronteira.1990 -SANTAELLA,Lucia/NOTH, Winfried. Imagem. Cognição, semiótica mídia. Iluminuras. São Paulo.1997 --------------------------Cultura das mídias. Experimento. São Paulo.1996 SEGALL, MH. The influence of culture on visual perception. Indianapolis: Bobbs- Merrill.1996 SUBIRATS,E. A cultura como espetáculo.São Paulo.Nobel, 1989. SULLEROT, Evelyne . De la lecture de l’image. Editions Universitaires. Paris.1964 TULARD,Jean.Dicionário de Cinema:os diretores.Porto Alegre.L&PM, 1996. VANOYE, Francis &GOLIOT-LÉTÉ,Anne.Ensaio sobre análise fílmica, Campinas:Papirus, 1994. XAVIER,Ismail.O discurso cinematográfico:a opacidade e a transparência.São Paulo Paz e Terra.1984. Atlan, Henry. As Finalidades Inconscientes, in THOMPSON, William Irwin (org.). Gaia – uma teoria do conhecimento, pp.103-119. Ed.Gaia Bachelard, Gaston. A formação do espírito científico. Editora Contraponto . R. de Janeiro .1996 Boccara, E. G. A Correlação Entre Signo E Arquétipo Na Construção De Modelo Analítico Do Fenômeno Da Ambientalização Na Arte Contemporânea. Campinas, Cadernos Da Pós-Graduação, Instituto de Artes da Unicamp.N.o6/ 2000 Boccara, E. G. Artigo: Reflexões Analíticos Críticas para uma Abordagem Epistemológica, Holoepistemológica, Semiótica E Psicoanalítica Na Pesquisa Em Artes .Campinas, Cadernos Da Pós-Graduação, Instituto De Artes Da Unicamp.N.O1/1997. Boccara, E. G. As Questões das Artes, do Design e a convergência das mídias através da tecnologia computacional: o surgimento de linguagens híbridas no contexto da comunicação social contemporânea. Cadernos da Pós Graduação, Ano 5 Vol.5, no. 2, 2001. IA-Unicamp. Boden, Margaret A.; Dimensões da Criatividade. Ed. Artmed,1999. Porto Alegre-RS. Bohm David, Peat, David F.: Ciência, Ordem e Criatividade. Ed. Gradiva,1989-Lisboa. Bohm, David. A Totalidade e a Ordem Implicada. – Uma nova percepção da realidade. Ed. Cultrix,SP,sd. Capra, Fritjof. A Teia da Vida. Ed. Cultrix.sd-SP Changeux, Jean-Pierre; O Homem Neuronal. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1991. Chibeni, Silvio Seno. Aspectos da Descrição Física da Realidade. CLE – Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência – Unicamp. Volume 21, 1997. Damásio, António R.; O Mistério da Consciência. Cia das Letras, SP,2000. Davies, Paul. God And The New Physics. JMDent & Sons Ltd.London Dawkins, Richard. O Gene Egoísta. Cia das Letras-SP,2007. Dennett, Daniel C.; Tipos de Mentes. Ed. Rocco,RJ, 1997, s.d. Deutsch, David. A Essência da Realidade. Makron Books,SP, 2000. Gardner, Howard. Mentes que Criam. Ed. ArtMed.PortoAlegre,1996. RS Gleiser, Marcelo_ A Harmonia do Mundo. Ed Companhia das Letras. 1ª Edição - 2006 Greene, Brian. O Universo Elegante. Gradiva, 1ª Ed. 2000, Lisboa, Pt. Hawking, Stephen. O Universo Numa Casca de Noz. Editora Mandarim, SP, 2001. Heisenberg, Werner. Física e Filosofia. Editora UnB, Brasília, 2ª ed., 1987. Hofstadter, Douglas R.; Gödel, Escher, Bach – Laços Eternos. Ed. Gradiva, Lisboa, 1ª ed.2000. Jung, C.G.. O espírito na arte e na ciência. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1985. Jung, C.G.. Sincronicidade. 3ºEdição. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1988. Koyré, Alexandre. Do Mundo Fechado Ao Universo Infinito. Gradiva,sd, Lisboa, Pt. Kuhn, Thomas S.; A Estrutura das Revoluções Científicas. Ed. Perspectiva,SP, 3ª edição,1991. Lévy, Pierre. As Tecnologias da Inteligência.- O futuro do pensamento na era da informática. Editora 34,SP, 1ª ed. 1993 – 6ª reimpressão,1998. Lightman, Alan. Sonhos de Einstein.Cia das Letras,1993-SP Marin, R. As Bases Fisiológicas da Estrutura Triádica da Semiótica- Análise dos Processos Perceptivos e Cognitivos da Criação Artística. Dissertação de Mestrado,IA – Unicamp. Biblioteca da Universidade de Campinas – SP Marin, R.; Schmidt, C. Natureza Morta Com Espelhos – ou a natureza no seu próprio reflexo. Cadernos da Pós Graduação, Ano 5 Vol.5, no. 2, 2001. IA-Unicamp. Maturana, Humberto;. Cognição, Ciência e Vida Cotidiana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. Maturana,, Humberto;VARELA, Francisco J.; De Máquinas e Seres Vivos – Autopoiese: a organização do vivo. Ed. ArtMed,SP, 3ª edição, 2ª reimpressão,2002. Maturana,, Humberto. O que se Observa depende do Observador. in THOMPSON, William Irwin (org.). Gaia – uma teoria do conhecimento. pp.61-76. Ed.Gaia (divisão da ed.Global), SP, 2ª ed.2000. Meyer, Philippe. O Olho e O Cérebro – biofilosofia da percepção visual. Ed.Unesp,sd.SP Nöth, Winfried. A Semiótica No Século XX. Ed. Annablume,SP,1999, 2ªedição. Penrose, Roger. A Mente Nova do Rei – Computadores, Mentes e as Leis da Física. Ed. Campus.RJ, 1991 Pessis-Pasternak, Guitta. Do Caos à Inteligência Artificial- entrevistas Ed Unesp, 1992. Prigogine, Ilya. O Fim das Certezas. Ed. Unesp,sd.- SP Santaella, Lucia. A Percepção – uma teoria semiótica. Ed. Experimento,SP,1998. Santaella, Lucia. A Teoria Geral dos Signos – Como as linguagens significam as coisas. Ed. Pioneira, SP,2000. Schrödinger,Erwin.O Que é a Vida?- Espírito e Matéria.Ed.Fragmentos,Lisboa,sd. Teixeira, João de Fernandes (org.). Cérebros, Máquinas e Consciência – Uma Introdução à Filosofia da Mente. Ed. Da UFSCar, São Carlos,1996. Varella, Francisco et all. A Mente Incorporada – Ciências Cognitivas e a Experiência H

Conteúdo

Introdução O que se pretende desenvolver nesta disciplina, por meio das idéias do filósofo tcheco naturalizado brasileiro Vilém Flusser(1920-1991) é um mergulho profundo em seus objetos de interesse ao longo de sua vida reflexiva: a imagem,a mídia, os aparatos e o próprio processo de comunicação.A sua obra mais conhecida internacionalmente será nosso ponto de partida:Filosofia da Caixa Preta. A seguir abordaremos O universo das imagens técnicas. Elogio da Superficialidade, que a complementa , a aprofunda e a redireciona para um conceito fundamental para o nosso momento de proliferação das imagens-técnicas-a escalada da abstração( que não é mais do que uma subtração) onde tudo tende ao grau zero do espaço. A nossa insistência ao longo dos anos em que assumimos as disciplinas de nosso programa de pós em multimeios tem sido a pesquisa na imagem técnica no contexto da produção de filmes para cinema.Chegou o momento de uma abordagem antropológica e epistemológica combinadas com a abordagem da Semiótica de Charles Sanders Peirce de modo a pesquisar o fenômeno social contemporâneo,segundo a perspectiva de observação de Flusser sobre o desaparecimento do indivíduo nas sociedades contemporâneas e o surgimento do divíduo, uma vez que a individualidade se constitui em processo de montagem efêmera de componentes obsoletos e descartáveis.O social não é mais um tecido construído històricamente mas um enxame de grãos ou seja pessoas reduzidas à dimensão de insetos que se aglutinam e se dispersam de acordo com os interesses momentâneos das circunstâncias favoráveis. A sequência de estudos sobre o autor é motivada pela re-publicação de seus livros por ocasião de 20 anos de sua morte que se completaram o ano passado pela Editora Annablume.Esta facilidade de acesso permitirá que se possa ter um grande plano de visão de sua extensa obra para um público que em sua maioria o desconhece e atualmente é circunscrito a um grupo pequeno de admiradores que o cultuam pela facilidade como expões níveis de profundidade de um pensamento em camadas situando a imagem técnica e os seus aparelhos que as sustentam e as difundem no centro nervoso da existência humana na contemporaneidade.Seu texto é dotado de um vigor sem paralelo nas reflexões sobre a imagem técnica construída pelos aparelhos da comunicação.O autor é claro, sucinto, livre da escravidão acadêmica das notas de rodapé que declaradamente tinha conhecida aversão.Suas reflexões vem de encontro aos docentes desta disciplina em suas versões anteriores, sempre tendo como referência o estudo da imagem no contexto amplo da comunicação humana mediada por tecnologias convencionais e as novas da era tecnecrônica. E para conclusão da disciplina se propõe a realização pelos alunos de pequenas produções fílmicas(imagem em movimento) em qualquer meio técnico de expressão que os alunos tenham domínio anterior ou potencializem durante o período de sua duração.Teremos como referência uma enigmática obra literária de ficção filosófica que Flusser realizou inspirado nos estudos e desenhos do biólogo e artista plástico Louis Bec: Vampyroteuthis Infernalis. A narrativa deverá ser adaptada para um roteiro de cinema e transformado em imagens.A disciplina instrumentará os alunos para realizar esta transcodificação de linguagens: da palavra escrita literária para a palavra escrita de um roteiro cinematográfico e deste para seqüência planejada de imagens em movimento.Este processo é sistematicamente analisado pelo autor em questão nas obras a seguir apresentadas e destacadas nos conteúdos programáticos.

Metodologia

1-Aulas expositivas-teóricas ilustradas através de power point, vídeos DVDs e textos dos conteúdos programáticos e da bibliografia básica e complementar. 2-Acompanhamento dos conteúdos programáticos através de leituras previamente programadas antecipando as aulas correspondentes. Vide os 10 livros de VILÉM FLUSSER citados acima. 3-Análise e reflexão sistematizada de filmes selecionados e a decupagem de cenas para para rebatimento dos conceitos dos conteúdos programáticos. 4-Leituras programadas complementares de textos extraídos da Bibliografia básica da disciplina correlacionados com os conteúdos programáticos serão definidas ao longo das aulas.

Observação

Facilitaria a realização do trabalho final da disciplina:a a realização de um trabalho de natureza visual(cinema), de que os alunos que se inscreverem nesta disciplina tenham recursos técnicos, habilidades e equipamento próprio para este objetivo ser alcançado.