Turma DE530 - A Imagem-Câmera - Turma A

Nome

A Imagem-Câmera

Subtítulo

O moderno documentário brasileiro no cinema, na televisão e no vídeo

Cód. Disciplina - Turma

DE530 - A


Sala Sala MM02 - Depto. Multimeios
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Terça-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE530 - A Imagem-Câmera
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

Gilberto Alexandre Sobrinho

Critério de Avaliação

Participacao das discussoes em sala de aula e trabalho final

Bibliografia

ALLEN, J. Self-reflexivity in the documentary. Cine-Tracts, v.01, n.02 (summer 1997), p.37-43. AMORIM, E. R. de Quadro histórico da televisão brasileira. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1986. ________________ A televisão brasileira. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1988. ANDERSON, B. Nação e consciência nacional. São Paulo: Ática, 1989. ANDRADE, J.B. de. O Povo Fala: um cineasta na área de jornalismo da TV brasileira.. São Paulo, SENAC, 2002. ANDERSON, B. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. AVELLAR, J.C. O cinema dilacerado. Rio de Janeiro: Alhambra, 1986. _____________ A condição brasileira. In: PARANAGUA, P.A. (Org.) Cine Documental em America Latina. Madri: Cátedra, 2003. AVELLAR, J.C. Geraldo Sarno. In: PARANAGUA, P.A. (Org.) Cine Documental em America Latina. Madri: Cátedra, 2003. BERNARDET, J.C. Brasil em tempo de cinema. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. ________________Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Brasiliense, 1985. BHABHA, H. Nation and narration. Londres: Routdledge, 1990. BIRRI, F. Brevísima teoría del documental social en Latinoamérica. Cinemais, n.08, p.163-164, nov/dez 1997. FARKAS, T. Notas de viagem. São Paulo: Cosac Naify, 2006. FORMAGGINI, B. Cinema na TV – Globo Shell Especial e Globo Repórter (1971-1979). São Paulo: É Tudo Verdade (Catálgo), 2002. GALVÃO, M.R. O desenvolvimento das idéias sobre cinema independente. Cadernos da Cinemateca. n.04, 1980. LINS, C. O documentario de Eduardo Coutinho: cinema, televisao e video. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. LUCAS, M. R.de L. Caravana Farkas - itinerários do documentário brasileiro. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. MACHADO, A. Made in Brasil: tres decadas do video brasileiro. São Paulo: Iluminuras, 2007. MARCORELLES, L. Nothing but the truth. Sight and sound – vol.32, n.3, summer 1963. MARGUILIES, I. (Org.) Rites of realism: essays on corporeal cinema. Durham/Londres: Duke University Press, 2003. MATTOS, S.A.S. História da televisão brasileira. Petrópolis: Vozes, 2002. NICHOLS, B. La representación de la realidad. Barcelona: Paidós, 1997. ___________ A voz do documentário. In: RAMOS, F. Teoria contemporânea do cinema. Documentário e narratividade ficcional. Volume II. São Paulo: Senac, 2005. PINCUS, E. One person sync-sound: a new approach to cinema verite. Filmmakers Newsletter. Volume 6, n.01, nov. 1972. RAMOS, F.P., MIRANDA, L.F. Enciclopédia do cinema brasileiro. São Paulo: Senac, 2000. RAMOS, F.P. (Org.) História do cinema brasileiro. São Paulo: Art Editora, 1987. ROCHA, G. Revolução do Cinema Novo. São Paulo: Cosac Naify, 2004. SALLES GOMES, P.E. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra/Embrafilme, 1981. TEIXEIRA, F. E. (Org.) Documentário no Brasil: tradição e transformação. São Paulo: Summus Editorial, 2004. XAVIER, I. Alegorias do subdesenvolvimento. São Paulo: Brasiliense, 1993. _________ O cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

Conteúdo

Objetivos Primeira parte - Nesse primeiro momento, o curso volta-se para as experiências em realização documentária no cinema (Caravana Farkas - 1965-1980) e na televisão (Globo Shell/Globo Repórter - 1971-1982). O objetivo é investigar as singularidades de ambos acontecimentos e procurar evidenciar pontos de contato. São momentos definidores do moderno documentário brasileiro e dado o repertório de filmes no cinema e na televisão, configura-se um espaço audiovisual de experimentação e negociação. Segunda parte – Nesse segundo momento do curso, iremos trazer para a discussao, as imagens videográficas produzidas por coletivos tais como TVDO e Olhar Eletrônico que, em certos momentos de sua produção dialogam com a narrativa documentária, serão também exploradas as produçoes independentes veiculadas pela TV Manchete, por meio das produtoras Intervídeo e Videofilmes, em que se apresentam uma interessante confluência entre as tradições da narrativa cinematográfica, as experimentações do campo do vídeo e as demandas institucionais da televisão comercial. O curso avança para as trajetória de Eduardo Coutinho, a experiência Video nas Aldeias e o edital do programa DOC TV, da TV Cultura e Secretaria do Audiovisual. Trata-se de um curso que busca observar, no conjunto, o moderno documentário brasileiro e seus desdobramentos, a partir das seguintes questões: a produção independente brasileira, a autoria e a linguagem dos documentarios, o documentário e sua inserção no espaço institucional televisivo, a televisão e a experimentação artística e os temas da nacao e suas ressignificacoes no recorte estabelecido. 1. Introdução ao desenvolvimento do documentário brasileiro – das origens até o Cinema Novo: as atualidades e os filmes de cavação, os documentários do INCE e os cinejornais, as idéias e influências a partir do conceito de Cinema Independente. 2. Influências transnacionais e o moderno documentário brasileiro: o Nuevo Cine Latino Americano, Fernando Birri, Jean Rouch e o Cinema Verdade, Arne Sucksdorff no Brasil. 3. O conceito do moderno documentário brasileiro e a experiência do Cinema Novo: definições, conceitos e linhas de força. 4. Brasil Verdade: Thomaz Farkas e a produção independente de documentários. 5. Jovens cineastas e as viagens ao Nordeste brasileiro: o projeto “A condição brasileira” 6. “Caravana Farkas”: síntese da experiência, os desdobramentos da produção e relações com a Embrafilme e as singularidades da última fase. 7. Contexto histórico da televisão brasileira e a chegada e desenvolvimento do Padrão Globo de Qualidade. 8. A televisão brasileira e os cineastas: a criação do Globo Shell. 9. A constituição do Globo Repórter: os núcleos de São Paulo e do Rio de Janeiro. 10. Autoria, televisão e documentário: análise de percursos individuais e a evocação da experimentação na televisão (Geraldo Sarno, Paulo Gil Soares, João Batista de Andrade, Maurice Capovilla, Eduardo Coutinho, Gregório Bacic, Walter Lima Júnior) 11. Nação, encenação e experimentação: síntese das experiências da Caravana Farkas e do Globo Repórter, no âmbito do moderno documentário no cinema e na televisão brasileiros. 12. Os anos 1980: a produção documentária e de reportagens independentes em vídeo (Olhar Eletrônico e TVDO) e as relações com a televisão. 13. 1980/1990: o papel do vídeo no documentário brasileiro contemporâneo (Eduardo Coutinho e o projeto Vídeo nas Aldeias) 14. 2000: DOC TV l.

Metodologia

Aulas expositivas (com projecao de slides), visionamentos de documentarios, discussoes em sala de aula, sera feita uma conversa com a sala de aula sobre a viabilizade ou nao de seminarios, leituras dirigidas e trabalho final escrito.

Observação