Docentes

Critério de Avaliação

A avaliação será realizada a partir de seminários, apresentação das produções artísticas dos alunos e reflexão sobre as produções através de uma monografia.

Bibliografia

1. BERNARDET, Jean-Claude. “O processo como obra”. Mais ! Folha de S. Paulo. 13.07.2003. 2. COLAPIETRO, Vincent. Peirce’s approach to the self: a semiotic perspective on human subjectivity. New York, State University of New York, 1989. 3. COLAPIETRO. V. “The loci of creativity: fissured selves, interwoven practices” . Em Manuscrítica – Revista de crítica genética 11. São Paulo: Annablume, 2003. 4. DAVIS, Douglas. Art and the future: a history - prophecy of collaboration between Science, Technology and Art. New York: Praeger Publishers, 1973. 5. HILDEBRAND, Hermes Renato. As Imagens Matemáticas. São Paulo: Tese de doutoramento apresentada no Programa de Comunicação e Semiótica de PUCSP, 2002. 6. ______________. Uma Arte de Raciocinar. In: Libero. São Paulo: Casper Libero, Ano V, Vol. 5, no. 9-10, p. 40-55, 2002. 7. HILDEBRAND, Hermes Renato; FOGLIANO, Fernando; SOGABE, Milton; LEOTE, Rosangela. “O Sistema como Obra”. In: SILVA, Sandra Regina da. (Org.). O Sistema como Obra. Porto Alegre, 2004. 8. HILDEBRAND, Hermes Renato; OLIVEIRA, Andréia Machado. Uma concepção sistêmica da obra de arte na contemporaneidade. In 19o. ANPAP - Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas. 2010. 9. KITTLER, Friedrich. A história dos meios de comunicação. In: Lúcia Leão (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora SENAC, 2005. 10. LAURENTIZ, Paulo. A holarquia do pensamento artístico. Campinas: Editora da Unicamp, 1991. 11. LORD, James. Um retrato de Giacometti. Trad. de Célia Euvaldo. São Paulo: Iluminuras, 1998. 12. LOTMAN, Iuri. La semiosfera II: semiótica de la cultura, del texto, de la conducta y del espacio. Seleccion y traducción del ruso por Desiderio Navarro. Madrid: Ediciones Cátedra, 1998. 13. PARENTE, André. (org.) Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004. 14. ROSENTHAL, Mark. Understanding installation art: from Duchamp to Holzer. Nova York: Prestel, 1988. 15. SALLES, Cecilia A. Crítica Genética: Uma (nova) introdução. São Paulo: Educ, 2000. 16. ______________. Gesto Inacabado. São Paulo: Annablume, 3ª ed. 2002. 17. VIEIRA, Jorge de A. e SANTAELLA, Lúcia. Metaciência como guia da Pesquisa: uma proposta semiótica e sistêmica. São Paulo: Editora Mérito, 2008. 18. ZIELINSKI, Siegfried. A arqueologia da mídia. In: Leão, Lúcia (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Ed. SENAC, 2005. 19. ZULAR, Roberto. (org.). Criação em processo – Ensaios de crítica genética. São Paulo: Iluminuras, 2002.

Conteúdo

O curso oferecerá reflexões teóricas de base semiótica sobre os processos de criação e produção nas artes e nas mídias, para que esses percursos posam ser compreendidos em sua complexidade e diversidade de manifestações. De modo mais específico, os processos criativos serão discutidos e experienciados através de produções dos alunos e de outro artista escolhido como redes complexas em permanente construção. Serão desenvolvidos debates sobre a relevância e as implicações de se abordar os diferentes modos de comunicação sob o ponto de vista processual. Também serão elaborados trabalhos práticos visando a discussão e aplicação desta metodologia nos processos criativos das produções dos alunos. Este enfoque vem se mostrando necessário para abordagem de certas questões nas artes e nas mídias contemporâneas, que envolvem as relações entre produto e processos.

Metodologia

O curso será desenvolvido a partir de reflexões teóricas baseadas na metodologia semiótica e em análises das produções artísticas de vários artistas e nas produções dos alunos realizadas durante os laboratórios. Nas abordagens teóricas e práticas serão discutidos pontos como: 1. A relevância dos estudos sobre processos de produção/criação para o campo da comunicação e das artes; 2. As implicações das discussões das linguagens artísticas e mediáticas sob o ponto de vista de seus processos de produção como complexas redes de conexões em permanente mobilidade: abordagem relevante para certas questões contemporâneas, que envolvem a conceituação de autoria e a relação entre obra e processo; 3. As conexões de natureza geral e prática que articulam os processos comunicativos e que, por sua vez, propiciam a verificação das especificidades dos modos como esses nexos se atualizam nas manifestações artísticas e nas diferentes mídias 4. Os insight, os procedimentos e as reflexões diante do ato produtivo/criativo fundamentado numa abordagem semiótica que possibilite observar este processo como uma rede sistêmica, inacabada e dinâmica de relações.

Observação