Turma DE625 - Seminários Avançados I - Turma A

Nome

Seminários Avançados I

Subtítulo

O Ator como Forma Fílmica

Cód. Disciplina - Turma

DE625 - A


Sala Sala: SM01 - Ciclo Básico II
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Terça-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE625 - Seminários Avançados I
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA
Início para 11/08

Docentes

Alfredo Luiz Paes de Oliveira Suppia

Critério de Avaliação

Participação em aula, seminários e trabalho final.

Bibliografia

1) Obras sobre atores de cinema e teatro e sobre diretores AMIEL Vincent. Le corps au cinema - Keaton, Bresson, Cassavetes. Paris : PUF, 1998. ASLAN Odette. O Ator no Século XX. São Paulo : Perspectiva, 2007. AUMONT Jacques. El rostro en el cine. Barcelona : Paidós, 1998. BERGALA Alain. Monika de Ingmar Bergman. Paris : Yellow Now, 2005. BERGSON Henri. O riso – ensaio sobre a significação da comicidade. São Paulo : Martins Fontes, 2007. BERNARDET Jean-Claude. O vôo dos anjos : Bressane, Sganzerla. São Paulo : Brasiliense, 1991. BERNARDINO Vanderlei. O ator do teatro de Arena no cinema novo, 2013, 92 pg, Dissertação – ECA-USP. São Paulo, 2013. BRECHT Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2005. __________, L’Art du comédien, Paris, l’Arche, 1999. BRESSON Robert, Notas sobre o cinematógrafo, São Paulo, Iluminuras, 2005. DIDEROT Denis, Paradoxo sobre o comediante, São Paulo, Abril, 1973. DYER Richard, Stars, Londres, British Film Institute, 1992. 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Maciel Guimarães, C. Starling Carlos (org.), Douglas Sirk, o príncipe do melodrama, São Paulo, CCBB, 2012, p. 87-104. _________, “Melodrama ou a sedução da moral negociada”, in O olhar e a cena – Melodrama, Hollywood, Cinema Novo e Nélson Rodrigues, São Paulo, Cosac Naify, 2003, p. 85-99. Filmes a serem mostrados/discutidos : Vivre sa vie (J.L. Godard, 1962) A paixão de Joana D’Arc (Carl Th. Dreyer, 1928) Ne change rien (Pedro Costa, 2009) Almoço do bebê (Lumière, 1895) Corrida de automóveis para meninos (Henry Lehrman, 1914) O casamento de Carlitos (Mack Sennet, 1914) The Untamable Whiskers (George Méliès, 1904) Intolerância (D.W. Griffith, 1916) As aventuras extraordinárias de Mr. West no país dos bolcheviques (Lev Kulechov, 1924) Nova Babilônia (Grigori Kozintsev, Leonid Trauberg, 1929) A greve (S. Eisenstein, 1925) Lírio Partido (Broken Blossoms, D.W. Griffith, 1919) Imitação da vida (John M. Stahl, 1934 / Douglas Sirk, 1959) Tudo o que o céu permite (Sirk, 1956) O medo devora a alma (R.W. Fassbinder, 1974) Segredos e mentiras (Mike Leigh, 1993) Núpcias reais (Stanley Donen, 1951) Todos dizem eu te amo (Woody Allen, 1997) Amores parisienses (Alain Resnais, 1997) Os guarda-chuvas do amor (Jacques Demy, 1964) A bacia de J.W. (João César Monteiro, 1997) Sindicato de ladrões (Elia Kazan, 1954) O veredito (Sidney Lumet, 1982) O príncipe e a corista (Laurence Olivier, 1957) Não estou lá (Todd Haynes, 2007) Touro Indomável (Martin Scorsese, 1980) Esse mundo é um hospício (Arsenic and old lace, Frank Capra, 1944) Levada da breca (Howard Hawks, 1938) Pérfida (William Wyler, 1941) Uma mulher sob influência (John Cassavetes, 1974) Mulholland Drive (David Lynch, 2002) Poderosa Afrodite (Woody Allen, 1993) Screen Tests / Beauty # 2(Andy Warhol, 1965) Stromboli (Roberto Rossellini, 1950) Anastasia (Anatole Litvak, 1956) Monika e o desejo (Ingmar Bergman, 1953) Acossado (Jean-Luc Godard, 1960) Os incompreendidos (François Truffaut, 1959) A terra treme (Luchino Visconti, 1948) Alemanha ano zero (Roberto Rossellini, 1948) A chinesa (Jean-Luc Godard, 1967) A paixão de Anna (Ingmar Bergman, 1969) Persona (Ingmar Bergman, 1966) Calendar (Atom Egoyan, 1993) A condessa de Hong Kong (Charles Chaplin, 1966) Esse obscuro objeto do desejo (Luis Buñuel, 1977) Crepúsculo dos deuses (Billy Wilder, 1950) Crônica de um verão (Jean Rouch, Edgar Morin, 1960) Beijos Proibidos (François Truffaut, 1967) Faces (Tsai Ming Liang, 2002) A Mãe e a Puta (Jean Eustache, 1973) As canções de amor (Christophe Honoré, 2007) O homem do Pau Brasil (Joaquim Pedro de Andrade, 1982) O dinheiro (Robert Bresson, 1983) Um condenado a morte escapou (Bresson, 1956) Lancelot do lago (Bresson, 1974) O sapato de cetim (Manoel de Oliveira, 1985) A marquesa d’O (Eric Rohmer, 1976) India Song (Marguerite Duras, 1975) O eclipse (Michelangelo Antonioni, 1962) Meu tio (Jacques Tati, 1958) Weekend (Jean-Luc Godard, 1967) O importante é amar (Andrejz Zulawski, 1975) As cento e uma noites de Simon Cinéma (Agnès Varda, 1995) A Esquiva (Abellatif Kechiche, 2003) Noite de estreia (Cassavetes, 1977) O Desprezo (Jean-Luc Godard, 1963) Mauvais Sang (Leos Carax, 1986) Teorema (P.P. Pasolini, 1968) O gosto da cereja (Abbas Kiarostami, 1997) A nossos amores (Maurice Pialat, 1983) Gerry (Gus Van Sant, 2002) Duas ou três coisas que eu sei dela (JLG, 1967) Hurlevent (Jacques Rivette, 1985) Uma história suja (Jean Eustache, 1977) Conflitos de amor (Max Ophuls, 1950) O dia do desepero (Manoel de Olivera, 1992) Vale Abraão (Manoel de Oliveira, 1993) A carta (Manoel de Oliveira,1999) Palavra e utopia (Manoel de Oliveira, 2000) Singularidades de um Rapariga Loira (Oliveira, 2009) Recordações da casa amarela (João César Monteiro, 1989) A comédia de Deus (Monteiro, 1995) Juventude em marcha (Pedro Costa, 2006) O fantasma (João Pedro Rodrigues, 2000) Ganga bruta (Humberto Mauro , 1933) Floradas na serra (Luciano Salce, 1954) Absolutamente certo (Anselmo Duarte, 1957) Rio 40 graus (Nelson Pereira dos Santos, 1955) Idade da Terra (Glauber Rocha, 1980) Deus e o diabo na terra do Sol (Glauber Rocha, 1964) Glauces, Estudo de um Rosto (Joel Pizzini, 2001) Sem essa aranha (Rogério Sganzerla, 1970) Copacabana mon amour (Sganzerla, 1970) Uma família do barulho (Júlio Bressane, 1970) Bang bang (Andrea Tonacci, 1971) Iracema, uma transa amazônica (Jorge Bodansky, Orlando Senna, 1975) Gamal, o delírio do sexo (Joao Batista de Andrade, 1970) A lira do delírio (Walter Lima Jr, 1978) O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil (Antonio Calmon, 1971) Pindorama (Arnaldo Jabor, 1970) O grande momento (Roberto Santos, 1958) Prata Palomares (André Faria, 1972) Jogo de cena (Eduardo Coutinho, 2007) Lilian M. Relatório Confidencial (Carlos Reichenbach, 1975) Tapete vermelho (Luis Alberto Pereira, 2005) O céu sobre os ombros (Sérgio Borges, 2011) Cabaré Mineiro (Carlos Alberto Prates Correia, 1981) Trabalhar cansa (Marco Dutra, Juliana Rojas, 2012) Os Inconfidentes (Joaquim Pedro de Andrade, 1972) Cleópatra (Júlio Bressane, 2007)

Conteúdo

1ª aula : O nascimento do ator de cinema a) A importação dos conceitos teatrais (Aristóteles, Diderot, Delsarte, Stanislavski, Craig, Meyerhold, Piscator, Artaud e Brecht) b) As especificidades da interpretação para o cinema : b.1 - a descontinuidade, a reconstrução do jogo pelo dispositivo (Pudovkin, Benjamin, Panofsky, Dulac) b.2 - a “fotogenia” (Epstein e Delluc) - Godard e Dreyer : unidos por um close b.3 - a “tipagem” (Eisenstein) b.4- o ator como material-plástico (Pudovkin, Hitchcock, Bresson) - desconstruindo o ator : o efeito Kulechov b.5 - a “automise en scène” (Comolli) b.6 - o “ator-autor” (McGilligan) b.7 - a “política dos atores” (Moullet) b.8 - as relações criador-criatura (Bergala) - Pedro Costa e a poética das artes 2ª aula : Os modelos americanos e soviéticos a) Lumière e a “automise en scène” de Bebê b) Charles Chaplin e o “aparecer” do ator; Griffith e a busca do “parecer” c) Chaplin : ator stanislavsko-brechtiano d) O olhar para a câmera : herança teatral e) A exterioridade do corpo eisensteiniano f) O ator excêntrico : FEKS, Chaplin e Tati g) Rosto-máquina, rosto-máscara h) Méliès e Mack Sennet : ator e personagem como instâncias separadas 3ª aula : O modelo americano I – O star system a) O nascimento dos grandes estúdios b) Star system : peça ideológica c) A individualização do intérprete d) O ator como mercadoria : Morin e) Hollywood olha para Hollywood : Crepúsculo dos deuses f) A criação de uma estrela : Marlene e Sternberg, fotogenia e mascaramento 4ª aula : O modelo americano II – Atores e gêneros a) O interpretar em melodramas : Lírio Partido (Griffith), Imitação da Vida (Stahl, Sirk), Tudo o que o céu permite (Sirk), O medo devora a alma (Fassbinder), Segredos e Mentiras (Leigh). O corpo patológico. b) O interpretar em musicais : Núpcias reais, Todos dizem eu te amo, Amores Parisienses, Os guarda-chuvas do amor. O corpo superhumano. c) O interpretar em western : John Wayne, a matriz e o estereótipo do caubói. O corpo referência. 5ª aula : O modelo americano III – Ator e técnica a) Strasberg, Kazan e os atores do Método b) Improvisação e criação : Actors studio c) Marlon Brando e o ator físico d) Paul Newman e o ator contido e) Joanne Woodward e a psicologia do papel f) Marilyn Monroe e Laurence Olivier : conflito de jogo? g) O sucesso dos biopics : Daniel Day Lewis, Meryl Streep : o ator por detrás do personagem h) A manutenção do ilusionismo : Touro indomável e Robert de Niro i) Bazin e Bette Davis’ eyes em Pérfida 6ª aula : O modelo americano IV – Criador e criatura a) O “ator-autor” à americana : James Cagney, Marlon Brando, Cary Grant, Clint Eastwood b) Cary Grant, O sprint e a pose b) Cassavetes e o ator-exterior c) Allen, Almodóvar, Trauffaut e o ator-prolongamento d) Lynch e as camadas de interpretação e) Gus Van Sant e o corpo errante. A questão do duplo f) Andy Warhol e o ator-que-aparece g) John Wayne e Chaplin : mitos conciliadores 7ª aula : O modelo europeu I – Novos paradigmas a) A trupe teatral no cinema : Resnais, Bergman, Tarkovski, Oliveira, Cassavetes b) Ator e “não-ator” : o neorrealismo c) Rossellini/Ingrid Bergman (Stromboli) : o momento da virada, fundação de um novo star system d) Bergman/Harriet Andersson (Monika e o desejo) : filmar o objeto de desejo e) A sobrevivência da forma em torno do ator : Acossado e Os incompreendidos f) Sternberg e Hitchcock : ver e fazer ver, escopofilia e delegação do olhar. 8a aula : O modelo europeu II – Criador e criatura a) Atom Egoyan : atualizando o modo de filmar o objeto de desejo (Calendar) b) O corpo-citação (Chaplin e Almodóvar) c) Buñuel e o corpo como quebra de transparência d) Truffaut, Godard, Jean-Pierre Léaud, Louis Garrel, Tsai Ming Liang: corpo como “desejo de fraternidade”. e) O motivo do ménage à trois : sexo e intelectualidade f) O corpo do ator no documentário : Rouch, Morin, os “não-atores” e a concepção moderna da automise en scène (Quem tem medo de Cris Negão) 9a aula : O modelo europeu III – O modelo bressoniano a) Bresson e o automatismo. Novos paradigmas de interpretação b) A questão da imobilidade e submissão do corpo do ator ao texto : Straub, Oliveira, Fassbinder, Rohmer c) Corpo e estátua : um jogo possível? (colocar filmes) d) Voz dissociada do corpo : Duras e) Antonioni e o corpo desenquadrado f) Leos Carax e o maneirismo g) A metalinguagem : Truffaut, Godard, Zulawski, Varda h) O diretor como personagem (Wilder e DeMille ; Godard e Lang) i) O teatro no cinema : Mankiewicz, Cassavetes, Kechiche, Rivette, Almodóvar 10ª aula : O modelo europeu IV – Ator e personagem a) Jacques Tati, Godard e o renascer do burlesco chapliniano b) Pasolini, Fellini : casting como primeiro momento de criação c) O ator como corpo reagente : Pialat, Godard, Kiarostami. Individualidade, entrevista e criação. O ator-autor à europeia. d) Godard e o retorno à origens do cinema : Duas ou três coisas que eu sei dela e) Ator e personagem no mesmo corpo : A Chinesa e A paixão de Anna f) Persona : rosto-alma e rosto-tela g) Rivette e a irrupção do teatro h) Pessoa e personagem : Jean Eustache e Uma história suja. i) Criador e criatura : relações diegéticas : Conflitos de amor. 11a aula : O exemplo europeu IV – O Caso de Portugal a) Manoel de Oliveira : teatro e cinema (O Sapato de Cetim), o ator ao lado do personagem (O dia do desespero), relações entre ator e voz over, corpo e narração (Vale Abraão), “interpretar com um espartilho” (A Carta), o gesto do ator oliveiriano (Singularidades de uma rapariga loira) b) João César Monteiro : autocrítica e transmissão de desejos – o fetiche do corpo do atriz e o cinema da obsessão c) Pedro Costa : a memória dos corpos d) João Pedro Rodrigues : o novo corpo melodramático 12a aula : O modelo brasileiro I – Classicismo e revolução a) Humberto Mauro : mestre sem discípulos, cinema clássico sem estrelas b) Vera Cruz, TBC e o “cinema de qualidade brasileiro” (Cacilda Becker, Anselmo Duarte) c) Em busca de um star system à brasileira : a supremacia da televisão d) Rio 40 graus : o começo da mudança e) A quebra de parâmetros no cinema novo : Othon Bastos, Antonio Pitanga, Odete Lara. Novo star system? f) Pervertendo o galã : Tarcísio Meira no cinema e na TV g) O ator como tema : Glauces, Estudo de um Rosto 13ª aula : O modelo brasileiro II - Gestos do cinema marginal a) Helena Ignez : corpo atrativo/atraído pela câmera b) Paulo César Pereio : voz dissonante/voz condutora. c) O corpo como instrumento de quebra da transparência d) A implosão da narrativa, ator e reflexividade : O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil e Pindorama, a herança marginal e) Teatro e cinema : Teatro Oficina e o Cinema Marginal / Teatro de Arena e Cinema Novo f) Eduardo Coutinho : ecos eustachianos 14ª aula : Cinema brasileiro contemporâneo a) Carlos Reichenbach : ecos chaplinianos e godardianos b) O novo perfil dos atores de cinema brasileiros : Selton Mello, Wagner Moura, Dira Paes, Rodrigo Santoro, Alice Braga, Hermila Guedes, João Miguel c) Matheus Nachtergaele : “ator-autor” à brasileira d) O não-ator e o docudrama brasileiro e) Joaquim Pedro de Andrade : ecos brechtianos e) Bressane e a recuperação do “aparecer” f) Trabalhar cansa : ecos bressonianos

Metodologia

Aulas expositivas, visionamento de filmes, seminários.

Observação