Turma DE519 - Cinema e Ciências Humanas - Turma C

Nome

Cinema e Ciências Humanas

Subtítulo

Cinema e Religião

Cód. Disciplina - Turma

DE519 - C


Sala no LIS - Lab. de Imagem e Som do IA
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quinta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE519 - Cinema e Ciências Humanas
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

Ernesto Giovanni Boccara

Critério de Avaliação

1-Frequência de no mínimo 75% da carga horária das 45 horas em sala de aula. 2-Participação ativa nas análises de filmes e dos conceitos a serem propostos pelas aula teóricas e palestras. 3-Paper final individual apresentado pelo aluno(a)no final do semestre a respeito da Bibliografia e dos conteúdos programáticos desenvolvidos durante o curso. 4-Apresentação de produção fílmica ou audio visual ou fotografias em Powe Point individual ou em grupos referente aos conteúdos programáticos e filmes apresentados em aula ou correlacionados ao longo das aulas.

Bibliografia

ALMEIDA, C. A. O cinema como agitador de almas. Annablume: São Paulo, 1999 BARREIRA FILHO, F. O Apostolado do cinema catequético. mMm: Barra do Pirai, RJ, 1946 BEAUREGARD, Mario e O’LEARY Denyse. O Cérebro Espiritual. Best Seller. Rio de Janeiro 2010 BERNARDO, Gustavo. A filosofia da ficção de Vilem Flusser. AnnaBlume .São Paulo.2011 BISSON, M. Mito: o sagrado no cinema contemporâneo: o caso de “Dracula” de F. F. Coppola. Campinas, 1998 (dissertação mestrado) BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário Mítico Etimológico. Volume I. Petrópolis. Vozes Editora,1991. BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. Volume I. Volume II. Volume III. Vozes. Petrópolis. 1992. BRITO,José Domingos. LITERATURA E CINEMA. NOVATEC –Lisboa.2007 BOCCARA, Ernesto G.OS Ciclonautas. nVersos. São Paulo.2013 BULFINCH , Thomas. O Livro De Ouro Das Mitologias :Histórias De Deuses E Heróis. Martin Claret. São Paulo, 2006. CABRERA,Júlio. Como o cinema pensa. Rocco.Rio de Janeiro.2006 DANIEL, Roberto Francisco. Descobrindo o Religioso no Cinema: Pequeno Método para Analise Teológica do Filme. EDUSC – Bauru:1999. DALLA, L. Televisão, Cinema e Cristianismo. Clube de Autores: Joinville, 2008 DANIEL, Roberto O Mito Cristão no Cinema . Salvador: EDUSC – 2003 ECO Umberto. e Outros. ENTREVISTAS SOBRE O FIM DOS TEMPOS. Rocco.1999 ELIADE, Mircea .HISTORIA DAS CRENÇAS E DAS IDEIAS RELIGIOSAS, V.1,V2,V3 ZAHAR,, 2010 ENDO, A. C. B; MELO, J. M; GOBBI, M. C. Mídia e religião na sociedade do espetáculo. HINNELS, John R. Dicionário das Religiões.. Cultrix. São Paulo 1984. HAAG, Michael. DESVENDANDO O INFERNO. Planeta do Brasil.2013 FELINTO, Erick. A RELIGIAO DAS MÁQUINAS. SULINA. 2005 FERREIRA, W. R. V. A recorrência de elementos gnósticos na recente produção cinematográfica norte-americana / 1995 a 2005.: Giz Editorial, São Paulo 2010 Francisco. Cinema – uma experiência mística. EDUSC – Editora da Universidade do Sagrado Coração, Bauru,1998. JUNG,Carl Gustav. O espírito na Arte e na Ciência. Vozes.Petrópolis.1991 GODAWA, Brian. Cinema e Fé Cristã.. Ultimato Editora: São Paulo 2004. LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro 2007. MARINHO, C. Poéticas do maravilhoso no cinema e na literatura. Belo Horizonte: Editora PUC-Minas / Autêntica, 2009 MELANIAS, A. O Sagrado e o profano na cultura pop. BTBook`s: Joinville, 2013 / ebook disponível em http://bibotalk.com.br/textos/o_sagrado_eo_profano_na_cultura_pop.pdf MILES, JACK .DEUS - UMA BIOGRAFIA.COMPANHIA DE BOLSO. SP.2009 NOVAES, A. Arte e pensamento. Companhia das Letras: São Paulo, 1994 NOGUEIRA, Carlos Roberto F. O Diabo No Imaginário Cristão. EDUSC. Bauru, 2002 ONFRAY, Michel. Tratado de Ateologia. São Paulo. Martins Fontes.2007 REICH,Wilhem. O assassinato de Cristo. Martins Fontes.São Paulo,1982 RUSSEL, Bertrand .Porque não sou cristão.. LPM Pocket. Porto Alegre 2011 ROCHA, ALESSANDRO UMA INTRODUÇAO A FILOSOFIA DA RELIGIAO. EDITORA VIDA.2010 SANTIAGO JUNIOR, F. O horizonte de sagrado na obra do cineasta russo Andrey Tarkovsky: o caso Andrey Rublev . Campinas, SP 2005 (dissertação mestrado) SANTOS, F. Igreja, cinema, poder: o filme religioso no Brasil. Fundação Cultural de Curitiba / Banestado: Curitiba, 1992. STANFORD, Peter. O Diabo uma biografia. Griphus,2003 VILÉM,Flusser. A história do Diabo. AnnaBlume. São Paulo. 2008 UNTERMAN, ALAN .DICIONARIO JUDAICO DE LENDAS E TRADIÇOES.Sp.Zahar.1994 ZIZEK, S. A subjetividade por vir: ensaios críticos sobre a voz obcena; tradução de Carlos Correia Monteiro de Oliveira. Relógio D`Água, 2006

Conteúdo

Para muitos pesquisadores a cultura começa com a religião seja na maneira cerimonial de enterrar os mortos ou nas pinturas rupestres de caráter xamânico. Apesar de previsões equivocadas no seculo XX de que a religião estava fadada a ser tornar secundária nesta primeira quinzena do século XXI e do novo milênio ela vem se reafirmando em pluralidades e quantidades de desdobramentos sectários das religiões já dominantes apoiadas pela multiplicidade do meios de comunicação e das novas tecnologias. O Cinema e seu poder de influenciar percepto cognitivamente e comportalmente multidões em todo o planeta tornou-se um mega templo contemporâneo e o poder da imagem em movimento um instrumento operacional de real.Não há dúvida de que, em uma sociedade alimentada pelo culto à imagem, o cinema é uma das fontes mais abundantes de elementos para a construção do seu imaginário social. E os construtos que daí nascem alcançam os mais diversos ambientes, como, por exemplo, templos e igrejas. Ou senão, entre os não crentes, o cinema também cativa emocionalmente pela força da imagem. Segundo o pesquisador Prof.Dr.Luiz Vadico ele analisa o Filme Religioso dentro de um campo específico: "Esse campo é formado pelo conjunto de produções que tratam temas ou assuntos religiosos e conta com uma grande massa de produções midiáticas. Ele se formou desde o início da história do cinema e se estendeu pelo desenvolvimento midiático em geral. Mas uma das suas características marcantes é que ele não é um campo independente e tranquilo. Ele se organiza sobre outros dois campos distintos: o Campo do Religioso (instituições religiosas e adeptos) e o Campo Fílmico (produtores em geral). Todas as produções importantes conhecidas necessitaram buscar um equilíbrio entre esses dois campos: o Campo do Religioso, cioso dos seus assuntos e de suas responsabilidades, e o Campo Fílmico, desejoso de conseguir lucrar com o público daquele e da religião pela espiritualidade vaga e difusa, sem um "Deus" único específico".A Imagem no cinema contribui na refirmação de crenças, doutrinas e dogmas ou de questionamento crítico destas.A disciplina partirá da hipótese de que o cinema como construção ficcional própria de sua natureza seja como entretenimento bem como informativo no que se refere aos documentários resultam em ficções.A disciplina diante disto, terá como base teórica a Filosofia da Ficção de Vilém Flusser e o objeto de pesquisa será resultante da reflexão na correlação entre cinema e religião.Ambas as facetas serão analisadas através de determinadas práticas e costumes religiosos e as várias leituras que o cinema faz das religiões do passado e daquelas em curso.

Metodologia

A disciplina selecionou filmes que convergem diretamente à reflexão sobre a relação entre a religião x cinema através de Teorias como a Semiótica de Charles Sanders Peirce, da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung e da Filosofia da Ficção de Vilém Flusser de modo a desenvolver o diálogo convergente ao entendimento de suas naturezas específicas(abordagem ontológica) na construção de uma consciência crítica(abordagem epistemológica) de como o cinema como linguagem codificada e técnicas se posiciona e opera em sua potencialidade de tornar visível o invisível universo do objeto da religião. A análise de filmes terá uma preparação através de aulas tóricas expositivas, leituras de textos específicos e a contribuição de pesquisadores convidados para esta finalidade.

Observação