Turma AC202 - Tópicos Especiais em Atuação - Turma A

Nome

Tópicos Especiais em Atuação

Subtítulo

Corpo-em-arte e Práticas Cartográficas

Cód. Disciplina - Turma

AC202 - A


Sala Sala SM03 DAC enfrente ao Bandejão
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Segunda-feira das 19 às 22

Dados da disciplina

Nome AC202 - Tópicos Especiais em Atuação
Programa Artes da Cena
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 15
Total de Horas Atividades Prática 15
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 15
Oferecimento IA
A primeira aula será na sede do LUME no dia 10 de Agosto 19:00 horas. A partir 17 de agosto a aula será realizada no prédio da DAC na sala SM 03 - em frente ao Bandejão - www.lumeteatro.com.br ou www.renato.lumeteatro.com.br ou (19) 32899869.

Docentes

Critério de Avaliação

Participação ativa em aula e reflexão escrita final que relacione o conteúdo da disciplina (ou parte dele) com o projeto do pesquisador de mestrado ou doutorado.

Bibliografia

COHEN, Renato. Performance como Linguagem-criação de tempo/espaço de experimentação.1ª Edição. São Paulo: Perspectiva: Editora da Universidade de São Paulo, 1989. _____. Work in Progress na cena contemporânea: criação, encenação e recepção. São Paulo: Perspectiva, 2004. COLLA, Ana Cristina. Caminhante, não há caminhos. Só rastros. São Paulo: Perspectiva, 2013. (Debates). DELUZE G., GUATTARI, F. Mil Platôs : Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. 1. Trad. Aurélio Guerra Neto, Célia Pinto Costa – Rio de Janeiro : Editora 34., 1995. _____. Mil Platôs : Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. 3. Trad. Aurélio Guerra Neto, Ana Lucia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. – Rio de Janeiro : Editora 34.,1996. _____Mil Platôs : Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. 4. Trad. Suely Rolnik. – Rio de Janeiro : Editora 34, 1997(1). DELEUZE, GILLES. Lógica da Sensação. Equipe de Tradução: Roberto Machado (coordenação). Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2007. ESPINOZA, B. de. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. 238 p. FERRACINI, Renato. Ensaios de Atuação. São Paulo: Perspectiva, 2013. (Debates). GIL, JOSE. A Imagem-Nua e as Pequenas Percepções. Lisboa : Relógio D´agua Editores, 1995. LÉVY, PIERRE. O Que é o Virtual? Trad. Paulo Neves. São Paulo : Editora 34, 1996. PASSOS, E.; et al. (Orgs.) Pistas do Método da Cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2010. RABELO, Flávio. Cartografia do Invisível: paradoxos da expressão do Corpo-em-Arte. Tese Unicamp. 2014. ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental, transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina/Editora da UFRGS, 2011. _____. Pensamento, corpo, devir: uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico. Cadernos de Subjetividade, v. 1, n.2, 1996. Artigos: FABIÃO, Eleonora. Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. Revista Sala Preta, 2009. _____. Corpo Cênico, estado Cênico. Revista Contrapontos - Eletrônica, Vol. 10 - n. 3 - p. 321-326 / set-dez 2010. _____. Programa Performativo: o corpo-em-experiência. Revista Ilinx. LUME – UNICAMP, Campinas, n.4, dezembro de 2013. http://www.cocen.rei.unicamp.br/revistadigital/index.php/lume/article/view/276. Data do acesso: 25/01/2014.

Conteúdo

ABORDAREMOS UMA PROBLEMÁTICA EM DUAS CAMADAS: 1) Pensar a Materialidade do corpo em sua presentificação potente como intensificação poética a abrir fissuras nas forças estratificadas e gerar nessa ação fluxos libertos e abertos de força. Nesse movimento pode estabelecer campos ou platôs energéticos (Gil) ao potencializar relações em retroalimentação de um afetar e ser afetado. Esse território alimenta uma Zona de Turbulência extremamente dinâmica no espaço “entre” atuador e público no qual se intensificam os corpos e as relações. Esses corpos em intensidade, em dinâmica, geram as vibrações (sensações) que afetam, atravessam e implodem os signos – significantes e significados – a serem “lidos” em um encadeamento lógico de figurações, modelos e/ou representações. A materialidade faz o signo flutuar, pairar sobre a sensação, tornando-o instável. A materialidade potencialmente poética do corpo talvez tenha como premissa o seu atravessamento por forças e potências que não se reduzem nem a seu aspecto fisiológico-mecânico e nem a seu aspecto abstrato subjetivo com sua horda de significações, traduções, ilustrações, modelos e “euzinhos sobrepairantes”. O corpo, portanto, é um mapa, um campo de forças em atravessamento dinâmico. Resta então problematizar essa materialidade do corpo intenso enquanto força, enquanto materialidade do invisível, concretude do virtual. Dessa forma adentramos em um terreno fértil de pensamento. A experiência (estética) não como organização de percepções conscientes de uma obra ou um corpo-em-arte-performativa, mas como fluxo de micropercepções em nuvens efêmeras que são apreendidas pela sensação em afeto. A materialidade elogiada da contemporaneidade se territorializa na intensificação de seu próprio material e no deixar-se afetar pelos planos de vibração de sua diferença recriada para gerar experiências de fluxos de formas de força que essa mesma materialidade faz secretar. 2)Problematizar o campo da pesquisa em Arte a partir da Cartografia enquanto metodologia de pesquisa e criação. Os encontros serão organizados a partir dos assuntos/temas de pesquisa dos alunos participantes; voltando o foco de atuação para a ação de escrita dos projetos e textos relacionados às pesquisas em desenvolvimento.

Metodologia

Aulas em formato de debate aberto sobre textos selecionados a partir do campo teórico e conceitual apresentado no conteúdo programático e na bibliografia da disciplina. Os debates debates iniciais terão como foco: 1) Repensar o conceito de Corpo na contemporaneidade; 2) Cartografia enquanto prática de pesquisa e criação; 3) Teoria dos Afetos em Espinosa; 4) Programas Performativos. Serão propostas atividades práticas coadunadas às discussões anteriores: 1) Jogos Cartográficos; 3) Derivas; 4) Escrita e compartilhamento de Programas Performativos.

Observação