Turma DE627 - Seminários Avançados III - Turma A

Nome

Seminários Avançados III

Subtítulo

Cinema na Educação: Que Cinema? Que Educação?

Cód. Disciplina - Turma

DE627 - A


Sala na Sala AP08 - Depto. de Artes Plásticas
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quinta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE627 - Seminários Avançados III
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA
Essa disciplina terá início no dia 13/08.

Docentes

Fábio Nauras Akhras

Critério de Avaliação

A participação nos debates mencionado no item anterior é imprescindível e será um dos critérios de avaliação. Além disso, todos os participantes deverão entregar, no final do semestre, um ensaio de 15 páginas para os doutorandos e de 10 páginas para os mestrandos, cujo tema deverá ser obrigatoriamente relacionado à proposta do curso. Tal texto deverá ser estruturado na forma de um artigo suscetível de ser publicado e deverá ser redigido em Times New Roman, tamanho 12, espaço simples, em formato A4. As últimas sessões do semestre serão dedicadas à apresentação individual de seminários. Todos(as) deverão fazer uma apresentação oral de 15 minutos sobre um tema previamente estabelecido em sala de aula. É facultada a utilização de material audiovisual como parte da apresentação desde que sua exibição não ultrapasse 4 minutos.

Bibliografia

Akhras, F. N. Uma Perspectiva Teórica para o Documentário como Cinema de Aprendizado. Doc On-Line - Revista Digital de Cinema Documentário, Vol. 9, 2010, pp. 108-124. Akhras, F. N. ; Souza, E. ; Boni, S. ; Possignolo, L. O. ; Brandão, A. L. O uso de Crack: O Cinema como meio de Conscientização para Jovens. Revista Líbero, v. 17, p. 97-104, 2014. Akhras, F. N. & Self, J. A.: Beyond intelligent tutoring systems: situations, interactions, processes and affordances. Instructional Science, 30(1):1-30, 2002. Altman, I. and Rogoff, B. World views in psychology: trait, interactional, organismic, and transactional perspectives. In: Stokols, D. and Altman, I. (eds.), Handbook of Environmental Psychology, John Wiley, pp. 7-40, 1987. Brown, J. S., Collins, A. and Duguid, P., "Situated cognition and the culture of learning", in: Educational Researcher, Vol. 18, nº 1, 1989, pp. 32-42. Camargo, S. F. & Akhras, F. N. Promovendo a Inclusão no Ativismo Digital através do Cinema. Revista Geminis, Vol. 3, nº 1, 2012, pp.97-109. Durkheim, E.: The rules of sociological method. The Macmillan Press, 1982. Fosnot, C. T. Constructivism: a psychological theory of learning. In: Fosnot, C. T. (ed.), Constructivism: Theory, Perspectives, and Practice, New York: Teachers College Press, pp. 8-33, 1996. Gibson, J. J.: The Ecological Approach to Visual Perception. Boston: Houghton Mifflin, 1979. Greeno, J. G. A perspective on thinking. American Psychologist, 44(2), pp. 134-141, 1989. Piaget, J. & Garcia, R.: Toward a Logic of Meanings. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum, 1991. Resnick, L. B. Learning in school and out. Educational Researcher, 16(9), pp. 13-20, 1987. Resnick, Lauren. B., "Situated rationalism: the biological and cultural foundations for learning". in Prospects, Vol. XXVI, nº 1, 1996, pp. 37-53. Santos, L. C. & Akhras, F. N. Media Literacy: Uma Experiência Brasileira. Rumores, Vol. 5, nº 2, 2011, pp. 80-104. Shuell, T. J.: Designing instructional computing systems for meaningful learning. In: Jones, M. and Winne, P. H. (eds.), Adaptive Learning Environments, Berlin: Springer-Verlag, pp. 19-54, 1992. Simons, P. R. J., "Constructive learning: the role of the learner", in: Duffy, T. M., Lowyck, J. and Jonassen, D. H. (Eds.), Designing Environments for Constructive Learning, Berlin: Springer-Verlag, 1993, pp. 291-313. Siqueira, N. P. & Akhras, F. N. A Reflexão da Representação Midiática para Além da Privação de Liberdade. Temática, Ano VIII, nº 11, 2012. Sorlin, P.: Sociologie du cinema: Overture pour l’histoire de demain. Aubier Montaigne, 1977. Soto, F. S. K. & Akhras, F. N. O Cinema como meio de promover Inclusão Social para Crianças com Necessidades Especiais. BOCC - Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, 2013. Turner, G.: Film as social practice. Routlege, 1993. von Glasersfeld, E. Cognition, construction of knowledge, and teaching. Synthese, 80, pp. 121-140, 1989. von Glasersfeld, E. Radical Constructivism: a way of knowing and learning. London: The Falmer Press, 1995. Vosniadou, S. Towards a revised cognitive psychology for new advances in learning and instruction. Learning and Instruction, 6(2), pp. 95-109, 1996. Vygotsky, L. S. Mind in Society. Harvard University Press, 1978. Winn, W. A constructivist critique of the assumptions of instructional design. In: Duffy, T. M., Lowyck, J. and Jonassen, D. H. (eds.), Designing Environments for Constructive Learning, Berlin: Springer-Verlag, pp. 189-212, 1993.

Conteúdo

Em fevereiro de 1954 o jornal O Estado de São Paulo publicou uma matéria intitulada “A Importância do Cinema na Educação da Criança”. Após 60 anos, o reconhecimento do potencial do cinema para a educação tem sido pautado por afirmações vagas ou excessivamente filosóficas que não tocam diretamente em questões fundamentaiis dos processos de aprendizado e, consequentemente, não dialogam explicitamente com teorias contemporaneas de conhecimento, aprendizado e ensino. O objetivo desta disciplina é dar um passo na direção de promover esse diálogo. Entende-se que para se explorar plenamente o potencial do cinema para promover o aprendizado é preciso desenvolver uma base teórica para fundamentar o uso de filmes na educação, que esteja apoiada em teorias contemporâneas de conhecimento, aprendizado e ensino. Uma base que permita determinar o que pode ser aprendido a partir de um filme e como isso pode ser aprendido. Além disso, é preciso desenvolver meios para colocar em prática as estratégias para promover o aprendizado a partir do cinema que decorrem dessa fundamentação teórica. Assim, partindo de uma discussão de teorias construtivistas de conhecimento, aprendizado e ensino, será construído um quadro conceitual que permita tratar explicitamente aspectos dessas teorias na análise do uso do cinema na educação. Com base nisso, será desenvolvido o seguinte programa: 1ª Sessão: Apresentação 2ª Sessão: Breve história do cinema na educação no Brasil 3ª Sessão: Teoria de aprendizado – construtivismo, Piaget e Vygotsky 4ª Sessão: Quadro conceitual para fundamentação do cinema no aprendizado 5ª Sessão: Primeiro exemplo de análise fílmica com base no quadro conceitual – o documentário como cinema de aprendizado Filme: Corações e Mentes (Peter Davis, 1974, 112 min.) 6ª Sessão: O cinema no aprendizado de crianças com necessidades especiais Vários filmes 7ª Sessão: O cinema no aprendizado de jovens em situação de risco Vários filmes 8ª Sessão: Trabalhando a análise fílmica com base no quadro conceitual (I) Filme: Half Nelson (Ryan Fleck, 2006, 106 min.) 9ª Sessão: Representações para o cinema de aprendizado em Half Nelson 10ª Sessão: Trabalhando a análise fílmica com base no quadro conceitual (II) Filme: Candy (Neil Armfield, 2006, 118 min.) 11ª Sessão: Representações para o cinema de aprendizado em Candy 12ª Sessão: Trabalhando a análise fílmica com base no quadro conceitual (III) Filme: Aos Treze (Catherine Hardwicke, 2003, 100 min.) 13ª Sessão: Representações para o cinema de aprendizado em Aos Treze 14ª Sessão: Cinema na Educação: Que Cinema? Que Educação? – uma síntese 15ª Sessão: Seminários dos alunos

Metodologia

O curso será fundamentado em leituras que deverão ser efetuadas semanalmente e na projeção de filmes para discussão e análise, e incluirá a elaboração de trabalhos teóricos e práticos.

Observação