Docentes

Critério de Avaliação

Resenha de uma etnografia etnomusicológica recente (30%); Desenvolvimento de um trabalho escrito (ap. 4000 palavras) baseado numa questão relevante para a etnomusicologia contemporânea. Os temas para os trabalhos serão definidos em sala de aula (70%).

Bibliografia

ARAÚJO, Samuel. Entre muros, grades e blindados; trabalho Artículo. El oído pensante, vol. 1, n°1, 2013. AUBERT, Eduardo Henrik. A música do ponto de vista do nativo: um ensaio bibliográfico. REVISTA DE ANTROPOLOGIA, 50(1):271-312, 2007. BLACKING, John. How musical is man? Seattle and London: University of Washington Press, 1973. _____, Música, cultura, experiência. Cadernos de pesquisa, 16, 2007, pp. 201-16. CAMBRIA, Vincenzo. Diferença: uma questão (re)corrente na pesquisa etnomusicológica. Música e Cultura, 3 CAMP, Marc-Antoine. 2008. Quem tem autorização para cantar o cântico ritual? Revista USP, 77: 76-89. DeNORA, Tia. 2000. Music in Everyday Life. Cambridge: Cambridge University Press. FINNEGAN, Ruth. 1989. The Hidden Musician: Music-making in an English Town. Cambridge: Cambridge University Press. MANUEL, Peter. “Ethnomusicology 9and aesthetics].” In T. Gracyk and A. Kania (org.), The Routledge Companion to Philosophy and Music, 2011: 535-46. NETTL, Bruno. The Seminal 80s: a North american perspective of the beginnings of musicology and ethnomusicology. Trans, 1, 1995. PINTO, Tiago de Oliveira. “Som e música. Questões de uma antropologia sonora”. Revista de antropologia, 44(1), 2001, pp. 221-86. REILY, Suzel. 2002. Voices of the Magi. Chicago: University of Chicago Press. REILY, Suzel Ana. A música e a prática da memória – uma abordagem etnomusicológica. Música e cultura, 9, 2014. RICE, Timothy. 2001. Reflections on Music and Meaning: metaphor, signification, and control in the Bulgarian case. British Journal of Ethnomusicology, 10(1):19-38. ROCHA, S. F. Memória: uma chave afetiva para o sentido na performance musical... Per Musi, Belo Horizonte, n.21, 2010, p.97-108. SARDO, Susana. “’Proud to be Goan’: memorias coloniais, identidades poscoloniaias e música’. Revista Migrações, 7, 2010, pp. 55-71. SEEGER, Anthony. Por que cantam os Kisêdjê. Rio de Janeiro: Cosac Naify, 2015. SEEGER, Anthony. Etnografia da música. Cadernos de pesquisa, 17, 2008, pp. 237-59. SILVA, Rita de Cácia Oenning da. Sons e sentidos: entrevista com Steven Feld. revista de antropologia, são paulo, usp, 2015, v. 58 no 1: 439-68. STOKES, Martin. Introduction, In M Stokes (Org.), Ethnicity, Identity and Music: The Musical Construction of Place, 1994, Oxford: Berg. TAYLOR, Diana. “Traduzindo performance”. In J Dawsey, R Muller, R S Hikiji, M F M Monteiro (org), Antropologia e performance: ensaios Napedra. São Paulo: Terceiro Nome, pp. 9-16. TURINO, Thomas. Music as Social Life: The Politics of Participation. Chicago: The University of Chicago Press, 2008. WENGER, Etienne. 1998. Communities of Practice: learning, meaning and identity. Cambridge: Cambrige University Press.

Conteúdo

Visão sobre a formação da etnomusicologia e seu processo atual de desenvolvimento; Visão panorâmica dos debates teóricos contemporâneos nas musicologias e ciências sociais e das formas como etnomusicólogos no Brasil e no exterior se engajam com essas correntes atuais; Apreciação de como conceitos etnomusicológicos são formulados e disseminados; Conhecimento básico de alguns sistemas musicais não-ocidentais.

Metodologia

Aulas expositivas; Discussões coletivas; Apresentações de alunos; Experiências em campo; Manutenção de um blog de aprendizagem.

Observação