Turma AV030 - Análise crítica e histórica das artes e do objeto artístico - Turma A

Nome

Análise crítica e histórica das artes e do objeto artístico

Subtítulo

Estética moderna e contemporânea

Cód. Disciplina - Turma

AV030 - A


Sala Sala PB12 Ciclo Básico
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quarta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome AV030 - Análise crítica e histórica das artes e do objeto artístico
Programa Artes Visuais
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

Christiane Wagner

Critério de Avaliação

É indispensável que se pense na convergência entre a teoria e a prática e na experiência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I), e nas observações relacionadas a seguir, visando a produção de um artigo ou capítulo de aproximadamente 15 páginas, incluindo a referência bibliográfica (normas ABNT).

Bibliografia

ADORNO, Theodor W. (trad. par JIMENEZ, M.) Théorie esthétique. Klincksieck, 2011. BENJAMIN, Walter. Œuvres, Tome I, II et III. France : Gallimard, 2000. BOURDIEU, Pierre. Les règles de l’art. Paris : Éditions du Seuil, 1998. DANTO, Arthur. A transfiguração do lugar-comun: uma filosofia da arte. SP: Cosac Naify, 2010. DERRIDA, Jacques. La vérité en peinture. Flammarion, 1978. FAURE. Elie. Histoire de l’art: l’art moderne I, II. France: Folio Essais, 1995. FRANCASTEL, Pierre. Art et technique, aux XIXe et XXe siècles. France : Minuit, 1956. GOODMAN, Nelson. Linguagens da Arte: Uma Abordagem a uma Teoria dos Símbolos. Lisboa: Gradiva, 2006 GOMBRICH, E.H. Histoire de l’art. Phaidon, 2006. HEGEL, G.W. F. Vorlesungen über die Ästhetik. Frankfurt: Suhrkamp, 1986. JASPERS, Karl. Nietzsche. Berlin: Walter de Gruyter & Co, 1950. Paris: Gallimard, 2000. JIMENEZ, Marc. La querelle de l’art contemporain. Paris, Gallimard, Folio Essais, 2005. –––––– L'art dans tous ses extremes. Paris: Klincksieck, 2012 KANT, Immanuel. Kritik der reinen Vernunft. Stuttgart : Reclam Verlag, 2006. –––––– Kritik der praktischen Vernunft. Stuttgart: Reclam Verlag, 2008. LUHMANN, Niklas. Die Realität der Massenmedien. Verlag für Sozialwissenschaften, 2009. Schriften zur Kunst und Literatur. Frankfurt : Suhrkamp, 2008. LUKÁCS, Georg. Ästhetik. In vier Teilen. Berlin: Hermann Luchterhand Verlag, 1972. NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. Trad. J. Guinsburg. Cia das Letras, 1992. SCHOPENHAUER, Arthur. Die Kunst glücklich zu sein. München: Verlag C.H. Beck oHG, 1999. SOURIAU, Étienne. Vocabulaire d’esthétique. Paris: PUF, 1990. SEEL, Martin. Die Kunst der Entzweiung. Zum Begriff der ästhetischen Racionalität. Frankfurt: Suhrkamp, 1997.

Conteúdo

1. Mimesis e Catharsis 2. Processo de autonomia da arte e da estética 3. Immanuel Kant 3.1. Estética transcendental 3.2. Crítica da faculdade do juízo 3.3. O belo artístico e o belo natural 3.4. O sublime 4. O idealismo alemão 5. Hegel e a questão do fim da arte 6. Schopenhauer e Nietzsche 7. Arte moderna 8. Walter Benjamin, o conceito de Aura 9. Theodor Adorno, Teoria Estética 10. Arte Contemporânea 11. Linguagens da arte (estética analítica)

Metodologia

O método dedutivo abordará questões com base nas obras de arte, que abrangem os limites do conhecimento na distinção entre o mundo real e o imaginado que serão tratados como objeto suscetível de abstrações à medida que é orientado pelo processo de criação. Há ainda o método indutivo como forma de análise ética para selecionar as estruturas contraditórias, por meio do senso comum, da coincidência de pensamentos ou influências de teorias significativas em ciências humanas, sem nenhum objetivo de conceituação estética. Pelo sentido de que a estética, visando um caráter universal para o seu objeto de reflexão, a arte, distingue-se das disciplinas às quais ela recorre muitas vezes, como a psicologia, a psicanálise, a sociologia, a antropologia, a semiologia ou a linguística, ou seja, as ciências da arte. Contudo, objetiva-se extrair das teorias relacionadas na bibliografia a compreensão de uma síntese ou proposição geral das obras de Platão e Aristóteles para o propósito de somar à memória ou à experiência os principais conceitos da filosofia moderna – de Descartes a Kant –, legitimando um conhecimento fundamental para a reflexão a partir do final do século XIX, da filosofia de Hegel em relação às teorias mais recentes.

Observação

A estética contemporânea encontra uma problemática em relação à sua interação com a ciência e a ética, pela necessidade de uma racionalidade específica a ela e pela busca de critérios em arte. O que delimita a estética não só em seu percurso de desenvolvimento ou após seu surgimento, mas durante e posteriormente às circunstâncias abrangentes que possibilitam a existência desse espaço. Portanto, no presente, para a reflexão sobre a imaginação, a técnica e a arte, propõe-se com esta disciplina um espaço aberto para a reflexão e discussão estética. De qualquer forma, as denominações anteriormente citadas, que abrangem a reflexão sobre a arte, deverão ser exaustivamente discutidas, tendo como base a bibliografia sugerida.