Turma DE017 - Gêneros Cinematográficos - Turma A
Nome
Gêneros Cinematográficos
Subtítulo
Cód. Disciplina - Turma
DE017 - A
Sala
Sala PB 07 - Prédio da DAC
Acompanhamento com disciplina da Graduação?
Não
Oferecimento DAC
Segunda-feira das 09 às 12
Dados da disciplina
Nome
DE017 - Gêneros Cinematográficos
Total de Horas Atividades Teóricas
15
Total de Horas Atividades Prática
0
Total de Horas Laboratório
0
Total de Horas Atividades Orientadas
0
Total de Horas Atividades à Distância
0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão
0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão
0
Total de Horas/Aula Semanais
0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula
0
Oferecimento IA
Esta disciplina terá inicio no dia 13/03
Docentes
Pedro Maciel Guimarães Júnior
Critério de Avaliação
Um seminário apresentado pelos alunos a partir do paradigma de análise apresentado pelo professor
Bibliografia
ALTMAN Rick. Los géneros cinematográficos. Barcelona, Paidós Ibéria, 2000.
__________. The American Film Musical. Bloomington/Indianápolis : Indiana University Press, 1987.
AUMONT, Jacques e MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas, SP, Papirus Editora, 2003.
BORDWELL, David. O cinema clássico hollywoodiano: normas e princípios narrativos. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria contemporânea do Cinema. Volume II Documentário e narratividade ficcional. São Paulo, Ed. Senac, 2004, p. 277 – 301.
BROOKS, Peter. The Melodramatic Imagination. Balzac, Henry James, Melodrama, and the Mode of Excess. New Haven : Yale University Press, 1995.
BUSCOMBE, Edward. A ideia de gênero no cinema americano. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria contemporânea do Cinema. Volume II Documentário e narratividade ficcional. São Paulo, Ed. Senac, 2004, p. 303 – 318.
CHION, Michel. La Comédie Musicale. Paris : Cahiers du Cinéma, 2005.
ELSAESSER, Thomas. ([1972] 1987). “Tales of sound and fury: Observations on the family melodrama”. In GLEDHILL, Christine (org.), Home is where the heart is: Studies in melodrama and the woman. London: British Film Institute: [1972] 1987.
FASSBINDER Rainer Werner. Anarquia da Fantasia. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1988.
FEUER, Jane. The Hollywood Musical. Bloomington/Indianápolis : Indiana University Press, 1993
_________. The self-reflective musical and the myth of entertainement. In CHOAN Steven. Hollywood Musical, the film reader. London/NY: Routledge, 2002.
_________. Melodrama, Serial Form and Television Today. In Screen no 25, 1984, p. 4-17.
GALLAGHER, Tag. White melodrama : Douglas Sirk. Senses of Cinema no 36. Julho de 2005.
GUIMARAES, Pedro Maciel. Cantar, dublar, chorar: releituras modernas do musical hollywoodiano clássico. In: SUPPIA Alfredo (org.). Gêneros cinematográficos e audiovisuais. Perspectivas contemporâneas. Bragança Paulista: Urutau/Margem da Palavra, 2016, v. 1, p. 67-86.
HAMBURGER, Esther. O Brasil antenado, a sociedade da novela. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
KLINGER, Barbara. Melodrama and Meaning – History, Culture and the films of Douglas Sirk. Bloomington/Indianapolis : Indiana University Press, 1994.
NEALE, Steve. Genre and Hollywood. London, Routledge, 1999.
MERCER, John; SHINGLER, Martin. Melodrama. Genre, Style, Sensibility. New York : Wallflower, 2004.
STARLING, Cássio; GUIMARAES, Pedro Maciel. Douglas Sirk, o príncipe do melodrama. São Paulo : CCBB, 2012.
SCHATZ, Thomas. Hollywood Genre: Formulas, Filmmaking and the Studio System. New York: Random House, 1981.
SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês. São Paulo : Cosac & Naify, 2004.
THOMASSEAU Jean-Marie. O Melodrama (1984). São Paulo : Perspectiva, 2005.
XAVIER, Ismail. O olhar e a cena: melodrama, Hollywood, Nelson Rodrigues, Cinema Novo. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
Conteúdo
- O que é um gênero? Para que serve?
- Dialética da continuidade/variação
- Relação com gêneros literários, pictóricos e teatrais
- Tipologias possíveis e paradigmas de análise : o modelo semântico-sintático
- A mescla de gêneros
- Paródia e pastiche
- A perspectiva histórica : o evolucionismo → da transparência à opacidade (Schatz)
- O musical clássico
- Relação com o teatro de variedades e musicais teatrais
- Ato de nascimento reivindicado
- Utopia e resolução de conflitos
- Busby Berkeley e as coreografias gigantescas
- Minnelli : primeiro autor; Astaire, primeiro astro; Freed, o eterno produtor
- Integração de show e história; narrativa e espetáculo
- Os subgêneros : musical conto-de-fadas, musical-folclórico, backstage musical
- Os critérios semânticos e sintáticos de Altman
- O musical moderno
- Amor, Sublime Amor e Nasce uma Estrela: pontos de inflexão
- Musicais dramáticos : Demy, Honoré, Von Trier
- Musical em som direto : Godard
- Filmes-cantados : Demy
- Novas combinações de voz e corpo : Resnais
- O melodrama clássico
- Contexto histórico : a Revolução Francesa
- Gênero e modo melodramático
- Relação com a tragédia, o drama burguês e o romance gótico inglês
- “Função moralizante” e a sociedade do século 19
- Gesto e fisionomia X palavra e texto
- Paradigma de análise de Jean-Loup Bourget
- Cultura X natureza; Providência e catástrofe
- Os cânones do gênero no mudo : Griffith e Chaplin
- Nostalgia do mudo : anos 1930
- Influência do filme noir : anos 1940
- Passagens do melodrama clássico ou moderno
- O melodrama flamejante : anos 1950 → Sirk e Minnelli
- O “teatro do bem” e o “teatro do mal”: o gênero do excesso
- Remakes e homenagens : da transparência à opacidade
- Sirk, Fassbinder, Haynes, Almodóvar, Ozon : filiações
- O melodrama moderno
- Releituras europeias
- O melodrama brechtiano (Xavier)
- Novo lugar da mulher e suas escolhas
- O melodrama televisivo : migração de fábulas
Metodologia
Aulas expositivas, análises de trechos de filmes e seminários
Observação