Turma AV003 - Teorias das Artes - Turma A

Nome

Teorias das Artes

Subtítulo

Estética moderna e contemporânea

Cód. Disciplina - Turma

AV003 - A


Sala Sala AP08 - Depto de Artes Plásticas
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Terça-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome AV003 - Teorias das Artes
Programa Artes Visuais
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

Christiane Wagner

Critério de Avaliação

É indispensável que se pense na convergência entre a teoria e a prática e na experiência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I), e nas observações relacionadas a seguir, visando a produção de um artigo ou capítulo de aproximadamente 15 páginas, incluindo a referência bibliográfica (normas ABNT).

Bibliografia

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ADORNO, Theodor W. Teoria Estética. Lisboa: Edições 70, 1970/93. ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporaneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 1998. ––––––– Intuição e intelecto na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2004. ARISTÓTELES. Poética. Vol. 14. São Paulo: Edipro, 2011. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Ed. Estampa, 1979. BATTEUX, Charles. As Belas-artes reduzidas a um mesmo princípio. Col. Formação da Estética. São Paulo: Humanitas & Imprensa Oficial, 2009. BELTING, Hans. O fim da história da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2014. BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas: magia e técnica, arte e política. Vol. I e II. São Paulo: Brasiliense, 2012. BURGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2012. DANTO, Arthur. A transfiguração do lugar-comun: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2010. DA VINCI, Leonardo. Tratado de pintura. Madri: Akal, 2004. DIDI-HUBERMAN, G. A imagem sobrevivente: História da arte e do tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013. ECO, Umberto. A Definição da Arte. Lisboa: Edições 70, 1995. ––––História da beleza. Rio de Janeiro: Record, 2004. ––––História da feiúra. Rio de Janeiro: Record, 2007. FERRY, Luc. Homo Aestheticus: a invenção do gosto na era democrática. Coimbra: Almedina, 2003. GOMBRICH, E.H. Warburg: an intellectual biography. Chicago: The University of Chicago Press, 1986 ____ História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. GOODMAN, Nelson. Linguagens da arte: uma abordagem a uma teoria dos símbolos. Lisboa: Gradiva, 2006. GREENBERG, Clement. Arte e cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2013 ––––. Estética doméstica. São Paulo: Cosac Naify, 2002. HABERMAS, Jürgen. Racionalidade e comunicação. Lisboa: Edições 70, 1996. ____. Teoria do agir comunicativo: racionalidade da ação e racionalidade social. Vol. I e II. São Paulo: Martins Fontes, 2012. HAUSER, Arnold. Teorias da Arte. Lisboa: Presença, 1988. HEGEL, GWF. Curso de estética: o belo na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo, Parte I. Petrópolis: Vozes, 2005/15. –––– A Origem da Obra de Arte. Lisboa: Edições 70, 1991. HUISMAN, Dennis. A estética. Lisboa: Edições 70, 1981. JIMENEZ, Marc. O que é estética? Porto Alegre: UNISINOS, 1999. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1980. ____Crítica da razão prática. São Paulo: Martins Fontes, 2003. ____Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. MARCUSE, Herbert. A dimensão estética. Lisboa: Edições 70, 1999. NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. São Paulo: Cia das Letras, 1992. ____Crepúsculo dos ídolos. Lisboa: Edições 70: 1985. ____Assim falava Zaratustra. Lisboa: Guimarães Editores, 1985. PANOFSKY, Erwin. A Perspectiva como forma simbólica. Lisboa: Edições 70, 1993. ____ Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 2007. PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990. ____O banquete. Diálogos de Platão. Bahia: EDUFDA, 2011. SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como vontade e representação. São Paulo: Editora Unesp, 2005. VASARI, Giorgio. Vidas dos artistas. São Paulo: Martins Fontes, 2011. WINCKELMANN, J. J. Reflexões sobre a arte antiga. Porto Alegre: Movimento, 1975

Conteúdo

1. Mimesis e Catharsis 2. Processo de autonomia da arte e da estética 3. Immanuel Kant 3.1. Estética transcendental 3.2. Crítica da faculdade do juízo 3.3. O belo artístico e o belo natural 3.4. O sublime 4. O Idealismo Alemão 5. Hegel e a questão do fim da arte 6. Schopenhauer e Nietzsche 7. Arte moderna 8. Walter Benjamin, o conceito de Aura 9. Theodor Adorno, Teoria Estética 10. Clement Greenberg 11. Reflexões estéticas e o sentido da arte para uma história 11. 1. Aby Warburg e Erwin Panofsky 12. Arte Contemporânea 13. Linguagens da arte (estética analítica)

Metodologia

Análise das artes visuais, como referência para aula expositiva, que estabelecem uma relação com a bibliografia sobre estética e teorias das artes. As aulas são teóricas, visando o exercício crítico e a compreensão das reflexões estéticas e das teorias das artes. Dessa forma, por meio de exemplos, a didática compreende um processo pelo qual se permite entender a influência da produção cultural na configuração da imagem e a importância da experiência estética contemporânea. No tocante aos estudos de teorias da arte aqui assinalados, observe-se a importância da ausência cronológica para reflexão sobre a arte e, também, o sentido cronológico no progresso do pensamento filosófico. O que, aos objetivos da disciplina, permite que se vá ao encontro das interpretações da teoria do Belo e da mimesis e, portanto, das longas discussões da tradição filosófica de Platão e Aristóteles, que se renovaram e encontraram referências na contemporaneidade. Resultando desse apoio teórico, a base para as teorias de Immanuel Kant a respeito da questão do juízo estético. Do qual, como noção básica, permite entender o sentido fundamental para a reflexão sobre o mundo e o sentido das coisas, sobretudo para a estética que é a noção de beleza e arte. Veja-se, contudo, a arte em seus limites de expressão do absoluto que deixa de existir e cede sua função somente à filosofia – a filosofia da arte –, para a reflexão do papel da arte na história social. Além disso, há que se observar a importância da filosofia de Hegel, da arte em seu contexto sócio-histórico como o espaço de realização e liberdade.

Observação

Será estudada a estética não só em seu percurso de desenvolvimento ou após seu surgimento, mas durante e posteriormente às circunstâncias abrangentes que possibilitam a existência desse espaço. Portanto, no presente, para a reflexão sobre a imaginação, a técnica e a arte, propõe-se com esta disciplina um espaço aberto para a reflexão e discussão estética. De qualquer forma, as denominações anteriormente citadas, que abrangem a reflexão sobre a arte, deverão ser exaustivamente discutidas, tendo como base a bibliografia sugerida.