Turma DE626 - Seminários Avançados II - Turma A

Nome

Seminários Avançados II

Subtítulo

Filmes de compilação: rearticulação de sentidos em práticas audiovisuais contemporâneas

Cód. Disciplina - Turma

DE626 - A


Sala Sala SM02
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quinta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE626 - Seminários Avançados II
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA
Início das aulas em 10/08/2017.

Docentes

Alfredo Luiz Paes de Oliveira Suppia

Critério de Avaliação

- Apresentação de seminários expositivos - Elaboração de artigo científico - Participação em aulas

Bibliografia

ADORNO, T. W. O ensaio como forma. In: ______. Notas de literatura I. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2003, pp. 15-45; AUMONT, J. et al. A estética do filme. 8ª. ed. Campinas: Papirus, 2011; BARTHES, R. A câmera clara: notas sobre a fotografia. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011; BAUDRY, J.-L. Cinema: efeitos ideológicos produzidos pelo aparelho de base. In: XAVIER, I. A experiência do cinema: antologia. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2008, pp.383-399; BAZIN, A. O cinema, ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991; BENJAMIN, W. Passagens. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006; DELEUZE, G. ¿Qué és um dispositivo?. In: _______. Michel Foucault, filósofo. Barcelona: Gedisa, 1990, pp.155-161; _______. A imagem-movimento. Cinema 1. Lisboa: Assírio e Alvim, 2004; _______. A imagem-tempo. Cinema 2. São Paulo: Brasiliense, 2007; DIDI-HUBERMAN, G. Images malgré tout. Paris: Éditions de Minuit, 2003; _______. Quando as imagens tomam posição. São Paulo: Perspectiva, 2008; _______. A imagem sobrevivente. São Paulo: Contraponto Editora, 2013; _______. Diante da imagem. São Paulo: Editora 34, 2014; DUBOIS, P. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004; EISENSTEIN, S. O sentido do filme. São Paulo: Jorge Zahar, 1990; _______. A forma do filme. São Paulo: Jorge Zahar, 2002; FERRO, M. Cinema e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992; FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1986; ______. A ordem do discurso. 8ª.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002; LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1990; LEYDA, J. Films beget films. Nova York: Hill and Wang, 1964; METZ, C. A significação no cinema. São Paulo: Perspectiva, 1977; _______. O dispositivo cinematográfico como instituição social. Entrevista com Christian Metz. In: XAVIER, I. A experiência do cinema: antologia. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2008, pp.411-434; PUDOVKIN, V. Métodos de tratamento do material (Montagem estrutural). In: XAVIER, I. A experiência do cinema: antologia. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2008, pp.57-65; RANCIÈRE, J. O desentendimento: política e filosofia. São Paulo: Editora 34, 1996; _______. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005; _______. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012; SAMAIN, E. (org.). Como pensam as imagens. Campinas: Unicamp, 2012.

Conteúdo

Ementa A disciplina é correlata ao desenvolvimento da Pesquisa homônima, cujo desenvolvimento está previsto como parte dos requisitos exigidos pelo Programa de Pós-Graduação em Multimeios, no âmbito do PNPD – CAPES. As discussões intentam uma reflexão sobre a prática da compilação fílmica, a partir do trabalho inaugural de Jay Leyda, e a abordagem do conceito de arquivo, conforme proposto por Michel Foucault, como elemento estruturante de discursos que, em cada época histórica, trabalham para produzir efeitos de verdade tangentes às práticas sociais. A possibilidade de ressignificação de fragmentos audiovisuais por meio de sua inserção em outros enunciados refere-se, dessa maneira, a princípios enunciativos que, no exercício da compilação, engendram novos sentidos às imagens e aos sons em relação a seus contextos originais de produção, circulação e recepção. Conteúdo Programático 1.O processo da compilação: ressignificação do passado histórico, projeção da experiência em um presente enunciativo; 2. O filme de compilação como “filme de ideia”: caráter experimental; 3. Experiências pioneiras: Esther Schub, Sergei Eisenstein e Dziga Vertov; 4. O arquivo: monumentalização dos documentos vs. princípios de enunciabilidade; 5. A montagem: processo propulsor de formas de pensabilidade; 6. Apontamentos sobre a montagem: Eisenstein, Pudovkin, Benjamin, Bazin, Benjamin, Didi-Huberman; 7. O dispositivo: conceitos e implicações na perspectiva do filme de compilação; 8. A compilação no âmbito do cinema documentário; 9. Documentário de compilação: experiências contemporâneas.

Metodologia

Aulas analítico-expositivas, intentando a articulação do repertório teórico-conceitual com os objetos que fundamentam a disciplina (filmes de compilação).

Observação