Turma DE016 - Cinema de Ficção Científica - Turma A

Nome

Cinema de Ficção Científica

Subtítulo

O cinema brasileiro de FC

Cód. Disciplina - Turma

DE016 - A


Sala Online ou Sala SM02 - PB - DAC
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Terça-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE016 - Cinema de Ficção Científica
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA

Inicio das aulas em 17/08/2021

 

Curso oferecido remotamente (online).

Docentes

Alfredo Luiz Paes de Oliveira Suppia

Critério de Avaliação

Cada aluno deve produzir um artigo ou peça de crítica, entre 3000 e 5000 palavras, podendo ser resultado de trabalho em co-autoria.

Bibliografia

Bibliografia básica:

 

ALTMAN, Rick. A Semantic/Syntactic Approach to Film Genre. Cinema Journal, Vol. 23, No. 3 (Spring, 1984), pp. 6-18.

 

_____. A Semantic/Syntactic Approach to Film Genre. In: GRANT, Barry Keith (Ed.). Film Genre Reader II. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 26-40.

 

_____. Film/Genre. London: BFI, 1999.

 

ANGENOT, Marc. The Absent Paradigm: An Introduction to the Semiotics of Science Fiction (Le Paradigme absent, éléments d'une sémiotique de la SF). Science Fiction Studies (1979) Volume: 6, Issue: 1, Pages: 9-19.

 

BAXTER, John. Science Fiction in the Cinema. New York: A.S. Barnes & Co./London: A. Zwemmer Ltd. 1970.

 

BRITO, Mário da Silva. Ângulo e Horizonte - de Oswald de Andrade à Ficção-Científica. São Paulo: Martins, 1969.

 

_____. Introdução. In: SILVA, Fernando Correia da (org.), Maravilhas da ficção científica. São Paulo: Cultrix, 1958.

 

BOGDANOFF, Igor e Grichka. L’Effet Science-Fiction. Paris: Editions Robert Laffont, 1979.

 

BROSNAN, John. The Primal Screen: A History of Science Fiction Film. London: Orbit, 1991.

 

BUSCOMBE, Edward “A idéia de gênero no cinema americano”. In: RAMOS, Fernão (org.) Teoria contemporânea do cinema: documentario e narratividade ficcional. Vol. II. São Paulo: Editora Senac, 2005.

 

CÁNEPA, Laura; SUPPIA, Alfredo. “O filme espírita brasileiro: entre dois mundos”. ALCEU - v. 17 - n.34 - p. 81 a 97 - jan./jun. 2017, pp. 81-97. Disponível em http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/alceu34_pp81-97.pdf

 

CARNEIRO, André. Introdução ao Estudo da “Science Fiction”. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura/Comissão de Literatura, 1967.

 

CARR, Terry. “Realidades superiores ou como escrever ficção científica sem saber muita coisa de ciência”, Isaac Asimov Magazine, no 13. Rio de Janeiro: Record, pp. 170-178.

 

CLARESON, Thomas D. (Ed.) SF: The Other Side of Realism. Bowling Green: Bowling Green Univ. Press, 1971.

 

CORNEA, Christine. Science Fiction Cinema: Between Fantasy and Reality. Edinburgh: Edinburgh Univ. Press, 2007.

 

CAUSO, Roberto de Sousa. Ficção Científica, Fantasia e Horror no Brasil: 1875 a 1950. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

 

_____. “The Frankenstein Continuum”. Inédito, cópia cedida pelo autor.

 

_____ (org.). Histórias de Ficção Científica. São Paulo: Ática, 2005.

 

COSTELLO, John. Science Fiction Films. New York: Pocket Essentials, 2004.

 

CSICSERY-RONAY JR., Istvan. “The Seven Beauties of Science Fiction. Science Fiction Studies, #70, vol. 23, part 3, Nov/1996. disponível em http://www.depauw.edu/sfs/

 

CUNHA, Fausto. A Ficção Científica no Brasil: Um planeta quase desabitado. In: ALLEN, L. David. No Mundo da Ficção Científica. São Paulo: Summus, 1976.

 

DERY, Mark. “De volta para o Afruturo” (“Black to the future”). Revista Pontovirgulina. Especial Afrofuturismo, pp. 15-65. Disponível em https://traducaoliteraria.wordpress.com/

 

DUFOUR, Eric. O Cinema de Ficção Científica. Lisboa: Texto & Grafia, 2012.

 

ECO, Umberto. “A inovação no seriado”. In: IDEM, Sobre os Espelhos e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

 

FERREIRA, Rachel Haywood. “The First Wave: Latin American Science Fiction Discovers Its Roots”. Science Fiction Studies #103, vol. 34, part 3, Nov 2007, pp. 432-462.

 

FRANKLIN, H. Bruce. What is science fiction – and how it grew. In: GUNN, James; BARR, Marleen S.; CANDELARIA, Matthew (Eds.). Reading Science Fiction. New York: Palgrave McMillan, 2009, pp. 23-32.

 

FREITAS, Kênia; MESSIAS, José. “O futuro será negro ou não será: Afrofuturismo versus Afropessimismo - as distopias do presente”. REVISTA IMAGOFAGIA, v. 17, p. 402-424, 2018.

 

GINWAY, M. Elizabeth. Ficção Científica Brasileira: Mitos culturais e nacionalidade no país do futuro. São Paulo: Devir, 2005.

 

_____. “A Working Model for Analyzing Third World Science Fiction”. Science Fiction Studies, no 97, vol. 32, parte 3, novembro 2005, p. 467-494.

 

GODOY OTERO, Léo. Introdução a uma Historia da Ficção Científica. São Paulo: Lua Nova, 1987.

 

GUNN, James; CANDELARIA, Matthew (Eds.). Speculations on Speculation: Theories of Science Fiction. Lanham: Scarecrow Press, 2005.

 

GUNN, James; BARR, Marleen S.; CANDELARIA, Matthew (Eds.). Reading Science Fiction. New York: Palgrave McMillan, 2009.

 

GUNN, James. Toward a Definition of Science Fiction. In: GUNN, James; CANDELARIA, Matthew (Eds.). Speculations on Speculation: Theories of Science Fiction. Lanham: Scarecrow Press, 2005, pp. 5-12.

 

HARDY, Phil. The Overlook Film Encyclopedia: Science Fiction. New York: Overlook, 1995, 3a edição.

 

HODGENS, Richard. A Short Tragical History of Science Fiction Film. In: CLARESON, Thomas D. (Ed.) SF: The Other Side of Realism. Bowling Green: Bowling Green Univ. Press, 1971, pp. 248-262.

 

JAMES, Edward and MENDLESOHN, Farah (eds.) The Cambridge Companion to Science Fiction. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2003.

 

JOHNSTON, Keith M. Science Fiction Film: A critical introduction. Oxford/New York: Berg, 2011.

 

KAGARLITSKI, Julius. Realism and Fantasy. In: CLARESON, Thomas D. (Ed.) SF: The Other Side of Realism. Bowling Green: Bowling Green Univ. Press, 1971, pp. 29-52.

 

METZ, Christian. O Significante Imaginario: Cinema e Psicanálise. Lisboa: Horizonte, 1980.

 

NEALE, Steve. Genre and Hollywood. London/New York: Routledge, 2000.

 

_____. ‘You’ve Got To Be Fucking Kidding!’: Knowledge, Belief and Judgement in Science Fiction. In: REDMOND, Sean (Ed.). Liquid Metal: The Science Fiction Film Reader. New York: Columbia Univ. Press, 2007, pp. 11-16.

 

NELSON, Alondra. “Introdução a Future Text”. Revista Pontovirgulina. Especial Afrofuturismo, pp. 66-91. Disponível em https://traducaoliteraria.wordpress.com/

 

PAZ, Mariano. South of the future: An overview of Latin American science fiction cinema. Science Fiction Film and Television, Volume 1, Issue 1, Spring 2008, pp. 81-103 (Article)

 

_____. Vox politica: acousmatic voices in Argentinean science fiction cinema. New Review of Film and Television Studies, Volume 9, 2011 - Issue 1: Sounding Science Fiction, pp.

 

PHILMUS, Robert M. Visions and Re-Visions: [Re]constructing Science Fiction. Liverpool: Liverpool Univ. Press, 2005.

 

POHL, Frederik. “The Study of Science Fiction: A Modest Proposal”. Science Fiction Studies, #71, vol. 24, part 1, Mar/1997, disponível em http://www.depauw.edu/sfs/

 

RABKIN, Eric. Defining science fiction. In: GUNN, James; BARR, Marleen S.; CANDELARIA, Matthew (Eds.). Reading Science Fiction. New York: Palgrave McMillan, 2009, pp. 15-22.

 

RICKMAN, Gregg (ed.). The Science Fiction Film Reader. New York: Limelight Editions, 2004.

 

ROBERTS, Adam. Science Fiction. London: Routledge, 2000.

 

_____. A Verdadeira História da Ficção Científica: Do preconceito à conquista das massas. São Paulo: Seoman, 2018.

 

SONTAG, Susan. “A imaginação da catástrofe”. In: Contra a Interpretação. Porto Alegre: L&PM, 1987.

 

SANZ, José (ed.). FC Simpósio. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Cinema, 1969.

 

SCHATZ, Thomas. The Structural Influence: New Directions in Film Genre Study. In: GRANT, Barry Keith (Ed.). Film Genre Reader II. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 91-100.

 

SCHOEREDER, Gilberto. Ficção Científica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.

 

SEARLES, Baird. Films of Science Fiction and Fantasy. New York: AFI Press/Harry N. Abrams, Inc., 1988.

 

SICLIER, J. e LABARTHE, A. S. Cinema e Ficção Científica. Lisboa: Editorial Áster, [s.d.].

 

SKORUPA, Francisco Alberto. Viagem às Letras do Futuro - Extratos de bordo da ficção científica brasileira: 1947-1975. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2002.

 

SOBCHACK, Vivian. Screening Space: The American Science Fiction Film. New York: Ungar, 1987.

 

STABLEFORD, Brian. Narrative strategies in science fiction. In: GUNN, James; BARR, Marleen S.; CANDELARIA, Matthew (Eds.). Reading Science Fiction. New York: Palgrave McMillan, 2009, pp. 33-42.

 

STABLEFORD, B. Science Fiction and Ecology. In SEED, David (Ed.) A Companion to Science Fiction. Malden: Blackwell, 2005, pp. 127-141.

 

SUPPIA, Alfredo. Ficção científica no cinema brasileiro: que bicho é esse?. In: Bernadette LYRA; Gelson SANTANA. (Org.). Cinema de Bordas. São Paulo: A Lápis, 2006, v. 1, p. 16-41.

 

_____. Science Fiction in the Brazilian Cinema: A Brief Overview. Film International, v. 6, p. 6- 13, 2008.

 

_____. Breathe, baby, breathe! Ecodystopia in Brazilian Science Fiction Film In: HELLEKSON, K..; JACOBSEN, C.; SHARP, P.; YASZEK, L. (Eds.) Practicing Science Fiction: Critical Essays on Writing, Reading and Teaching the Genre. 1 ed. Jefferson: McFarland, 2009, v.1, pp. 130-145.

 

_____. SF as a Film Genre (1895-1960s). In: SCHMEINK, Lars (ed.). A Virtual Introduction to Science Fiction: Online Toolkit for Teaching SF. University of Hamburg. Available at: http://virtual-sf.com/wp-content/uploads/2012/04/Suppia.pdf

 

_____. A Short History of Brazilian Science Fiction Film and its Fight for Survival in a Rarefied Atmosphere In: Fritzsche, Sonja (Ed.) The Liverpool Companion to World Science Fiction Film. 1 ed. Liverpool: Liverpool University Press, 2014, v.1, p. 225-243.

 

_____. Cinema de ficção científica lo-fi: uma categoria sob escrutínio. Revista Fronteiras – Estudos Midiáticos 18(3):305-318 setembro/dezembro 2016 Unisinos – doi: 10.4013/fem.2016.183.07. Disponível em http://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/fem.2016.183.07/5672

 

_____. Acesso negado: circuit bending, borderlands science fiction e lo-fi sci-fi em Branco Sai, Preto Fica. Revista Famecos. Porto Alegre, v. 24, n. 1, janeiro, fevereiro, março e abril de 2017, pp. 1-21. Disponível em https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/24331/15017

 

_____. Atmosfera Rarefeita: A ficção científica no cinema brasileiro. São Paulo: Devir, 2013.

 

_____. (org.). Cartografias para a Ficção Científica Mundial – Cinema e Literatura. São Paulo: Alameda, 2015.

 

_____. (org.). Gêneros cinematográficos e audiovisuais: perspectivas contemporâneas. Bragança Paulista: Urutau/Margem da Palavra, 2016.

 

SUPPIA, Alfredo; REIS FILHO, Lúcio. Draft for a Critical History of Argentine Science Fiction Cinema. SFRA Review #297, pp. 23-29. Available at http://www.sfra.org/resources/sfra- review/297.pdf

 

SUPPIA, Alfredo; GUIMARÃES, Pedro Maciel; DUCCINI, Mariana (orgs.). Gêneros cinematográficos e audiovisuais: perspectivas contemporâneas vol. 2. Bragança Paulista: Urutau/Margem da Palavra, 2017.

 

SUPPIA, Alfredo; CAUSO, Roberto de Sousa. Como era gostoso o meu robô: cinema brasileiro de ficção científica, Guerra Fria e ditadura militar. In: ABREU, Nuno Cesar; SUPPIA, Alfredo; FREIRE, Marcius (Orgs.) Golpe de Vista: Cinema e ditadura militar na América do Sul. São Paulo: Alameda, 2018, pp. 377-404.

 

SUVIN, Darko. On the Poetics of the Science Fiction Genre. College English, Vol. 34, No. 3 (Dec., 1972), pp. 372-382. Available at http://extscifi.weebly.com/uploads/8/9/4/7/8947540/article9.pdf

 

_____. Metamorphosis of Science Fiction: On the Poeticas and History of a Literary Genre. London/New Haven: Yale Univ. Press, 1979.

 

_____. Estrangement and Cognition. In: GUNN, James; CANDELARIA, Matthew (Eds.). Speculations on Speculation: Theories of Science Fiction. Lanham: Scarecrow Press, 2005, pp. 23- 36.

 

TELOTTE, J. P. Science Fiction Film. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2001.

 

TODOROV. Tzvetan. Introdução à Literatura Fantastica. São Paulo: Perspectiva, 2004, 3a ed.

 

TUDOR, Andrew. Genre. In: GRANT, Barry Keith (Ed.). Film Genre Reader II. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 3-10.

 

VÁRIOS. “Ficção científica: o discurso da era tecnológica”. Revista de Cultura Vozes, ano 66, vol. 66, jun/jul. 1972, no 5.

 

VOGT, Carlos, and Carmelo Polino (Eds.). Percepção Pública da Ciência – Resultados da Pesquisa na Argentina, Brasil, Espanha e Uruguai. Campinas: Ed. da Unicamp/Fapesp, 2003.

 

WILLIAMS, Raymond. “Science Fiction”. Science Fiction Studies, #46, vol. 15, part 3, Nov/1998,

disponível em http://www.depauw.edu/sfs/documents/williams.htm

 

ZWEIG, Stefan. Brazil: Land of the Future, NY: Viking Press, 1942.

 

ZWEIG, Stefan. Brasil, Um País do Futuro. Porto Alegre: L&PM, 2013.

 

Bibliografia complementar:

 

ABREU, Nuno Cesar; SUPPIA, Alfredo; FREIRE, Marcius (Orgs.) Golpe de Vista: Cinema e ditadura militar na América do Sul. São Paulo: Alameda, 2018.

 

ANDREW, J. Dudley. The Major Film Theories. New York: Oxford U. Press, 1976.

 

ASIMOV, Isaac. O Melhor da Ficção Científica do Século XIX. São Paulo: Melhoramentos, 1988.

 

_____. CLARKE, Arthur C. e IONESCO, Eugene. A Nave Espacial. São Paulo: Clube do Livro, 1977.

 

BARROS, L.; FREITAS, K. “Experiência estética, alteridade e fabulação no cinema negro”. REVISTA ECO-PÓS (ONLINE), v. 21, p. 97-121, 2018.

 

BYWATER, Tim; SOBCHACK, Thomas. Introduction to Film Criticism. New York: Longman, 1989.

 

CALENTI, C.; WOMACK, Y.; ESHUN, K.; CLARK, A.; FREITAS, Kênia Cardoso Vilaça de (Orgs.) . Afrofuturismo: cinema e música em uma diáspora intergaláctica. 1. ed. São Paulo: , 2015.

 

CASTEL-BRANCO, R.F.A. “A ‘ficção científica’ na literatura, no cinema, na rádio e na televisão e sua projeccção em Portugal e no Brasil”. In: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique. Lourenço Marques, jul./dez. 1967, vol. 38, ns. 15-153, pp. 309-337.

 

FERRINI, Franco. Qué es Verdaderamente la Ciência Ficcion. Madrid: Doncel, 1971.

 

HENDERSON, C.J. The Encyclopedia of Science Fiction Movies. New York: Checkmark Books, 2001.

 

HOVEYDA, Fereydoun. “La Science Fiction à l’Ere des Spoutniks”. Cahiers du Cinéma, n. 80, fev/1958, pp. 9-17.

 

_____. “Adieu Frankenstein”. Cahiers du Cinéma, n. 86, ago/1958, pp. 55-6.

 

HUGHES, David. The Greatest Sci-Fi Movies Never Made. Chicago: A Cappella, 2001.

 

MAST, Gerald; COHEN, Marshall; BRAUDY, Leo Braudy (eds.). Film Theory and Criticism, 4th edition. New York: Oxford U. Press, 1992.

 

MAZIERSKA, Ewa; SUPPIA, Alfredo (eds.). Red Alert: Marxist Approaches to Science Fiction

Cinema. Detroit: Wayne State Univ. Press, 2016.

 

MOLINA-GAVILÁN, Yolanda, BELL, Andrea, FERNÁNDEZ-DELGADO, Miguel Angel, GINWAY, M. Elizabeth, PESTARINI, Luis e REDONDO, Juan Carlos Toledano. “Chronology of Latin American Science Fiction, 1775-2005”. Science Fiction Studies #103, vol. 34, part 3, Nov 2007, pp. 369-431.

 

NICHOLLS, Peter (general editor) The Science Fiction Encyclopedia. Garden City: Doubleday & Co., Inc., 1979.

 

_____. Fantastic Cinema: An Illustrated Survey. London: Ebury Press, 1984.

 

NICHOLLS, Peter; CLUTE, John; LANGFORD, Barry (eds.). The Encyclopedia of Science Fiction. 3d ed. 2011. Available at http://www.sf-encyclopedia.com/

 

PALLA, Victor. O Que É a “Ficção Científica”? Uma antologia. Coimbra: Ed. Atlântida, 1959.

 

RUSS, Joana. “Towards an Aesthetic of Science Fiction”. Science Fiction Studies, #6, vol. 2, part 2, Jul/1975, disponível em http://www.depauw.edu/sfs/

 

STERNBERG, Jacques. Une succursale du fantastique nomée science-fiction. Paris: Lê Terrain Vague, [s.d.].

 

STABLEFORD, Brian. Marriage of Science and Fiction. In: HOLDSTOCK, Robert (ed.), Encyclopedia of Science Fiction. London: Octopus, 1978, p. 18-27.

 

SUPPIA, Alfredo. “O estranho caso do livro que inspirou uma infinidade de filmes: breve análise de O Médico e o Monstro no cinema. Argumento. Ano VII, n. 14, maio 2006, pp. 137-149.

 

Webgrafia:

 

DIXON, Wheeler Winston. Frame by Frame: Science Fiction. University of Nebraska-Lincoln. 09/05/2012. https://www.youtube.com/watch?v=r5QkkAD6oHI

 

DIXON, Wheeler Winston. Frame by Frame: Science Fiction Futurism. 01/10/2015. University of Nebraska-Lincoln. https://www.youtube.com/watch?v=dn04VpEEJdc

 

MAYER, Jillian. I am your Grandma. 08/05/2011. https://www.youtube.com/watch?v=YfY1lfFu8j8&list=FLqS9YhBObJnnghYoXfr1SFw&index=16&t=2s

 

MEDIA INSIDER, THE. Steve Neale's genre theory explained! 02/12/2017. https://www.youtube.com/watch?v=7uiNqtfWvGw&list=LLqS9YhBObJnnghYoXfr1SFw&index=1

 

SCHMEINK, Lars (ed.). A Virtual Introduction to Science Fiction: Online Toolkit for Teaching SF. University of Hamburg. Available at: http://virtual-sf.com/

 

Filmografia básica:

La charcuterie méchanique (1895), dir. The Lumière Bros. https://www.youtube.com/watch?v=PJlcCk6fHkA ou https://www.youtube.com/watch?v=PPc7SJytA2c ou https://www.youtube.com/watch?v=OmFaDl4uARo

A Trip To The Moon (Le Voyage dans la Lune, 1902), dir. George Méliès. https://www.youtube.com/watch?v=9m830jhUi3E ou https://www.youtube.com/watch?v=ZNAHcMMOHE8

Dog Factory (1904), dir. Edwin Porter, Edison Inc. https://www.youtube.com/watch?v=ac2fWCwDH9Y

Frankenstein (1910), dir. J. Searle Dawley. https://www.youtube.com/watch?v=w-fM9meqfQ4 ou https://www.youtube.com/watch?v=67ENQibFW9w [HD restored, 2017]

The Airship Destroyer (1911), dir. Walter R. Booth, Charles Urban Co. https://www.youtube.com/watch?v=kduzyasEWTQ

Metropolis (1927), dir. Fritz Lang.

O Jovem Tataravô (1936), dir. Luiz de Barros. https://www.youtube.com/watch?v=YAMmdf2vxtM

Uma Aventura aos 40 (1947), dir. Silveira Sampaio.

Destination Moon (1950), dir. Irving Pitchell.

O Quinto Poder (1962), dir. Alberto Pieralisi. https://www.youtube.com/watch?v=amcp7zgJHyw

Os Cosmonautas (1962), dir. Victor Lima.

La Jettée (1962), dir. Chris Marker.

Ikarie XB 1 (1963), dir. Jindřich Polák

Alphaville (1965), dir. Jean-Luc Godard.

The War Game (1965), dir. Peter Watkins.

Farenheit 451 (1966), dir. François Truffaut.

The End of August at the Hotel Ozone (1967), dir. Jan Schmidt

Brazil Year 2000 (Brasil Ano 2000, 1969), dir. Walter Lima Jr.

Manhã Cinzenta (1969), dir. Olney São Paulo. https://www.youtube.com/watch?v=b6X65a16nxA

Solaris (1971), dir. Andrei Tarkovsky

Punishment Park (1971), dir. Peter Watkins.

Túnel 93o (1972), dir. C. Perina C.

Soylent Green (1973), dir. Richard Fleischer.

The End (O Fim, 1975), dir. Elie Politi.

Pühapäev (1977), dir. Avo Paistik.

Parada 88: O Limite de Alerta (1978), dir. José de Anchieta. https://www.youtube.com/watch?v=IhfuLaBODVY

Os Meninos do Brasil (The Boys from Brazil, 1978), dir. Franklin J. Schaffner.

Stalker (1979), dir. Andrei Tarkovski

Golem (1980), dir. Piotr Szulkin.

Abrigo Nuclear (1981), dir. Roberto Pires

E.T. The Extra-terrestrial (1982), dir. Steven Spielberg

Blade Runner (1982), dir. Ridley Scott

Born in Flames (1982), dir. Lizzy Borden.

The Thing (1982) dir. John Carpenter

Videodrome (1982), dir. David Cronenberg

Hombre Mirando al Sudeste (1986), dir. Eliseo Subiela.

Sangue de Tatu (1986), dir. Marcos Bertoni. P1: https://www.youtube.com/watch?v=KweYXAstUIs . P2: https://www.youtube.com/watch?v=48ITPoJ5w60

They Live! (1988), dir. John Carpenter

Globo de Prata (Na srebrnym globie, 1988), dir: Andrej Zulawski

Barbosa (1988), dir. Jorge Furtado. https://www.youtube.com/watch?v=Qu-ElNtuEwk

Moebius (1996), dir. Gustavo Mosquera

Why Cybraceros? (1997), dir. Alex Rivera. https://www.youtube.com/watch?v=Xr1eqKcDZq4&t=4s

La Sonámbula (1998), dir. Fernando Spiner

Alive in Joburg (2007), dir. Neill Blomkamp. https://www.youtube.com/watch?v=U4nomInoz3w

Timecrimes (Cronocrímenes, 2007), dir. Nacho Vigalondo

En Agosto (2008), dir. Andrés Barrientos e Carlos Andrés Reyes. https://www.youtube.com/watch?v=Fw5u5F5m7Wc

Sleep Dealer (2008), de Alex Rivera.

The Black Hole (2008), dir. Phil Sampson and Olly Williams. https://www.youtube.com/watch?v=P5_Msrdg3Hk&t=1s

Domingo (2008), dir. Nacho Vigalondo. https://www.youtube.com/watch?v=qrHQ4hU86QE

Pumzi (2009), dir. Wanuri Kahiu. https://vimeo.com/46891859

Moon (2009), dir. Duncan Jones.

Nosso Lar (2010), dir. Wagner de Assis.

Sound of my Voice (2011), dir. Zal Batmanglij

Another Earth (2011), dir. Mike Cahill

Recife Frio (2012), dir. Kléber Mendonça Filho. https://www.youtube.com/watch?v=U9mu2TJ0scY

Sight (2012), dir. Eran May-raz and Daniel Lazo. https://www.youtube.com/watch?v=lK_cdkpazjI

Her (2013), dir. Spike Jonze

Europa Report (2013), dir. Sebastián Cordero

Upstream Color (2013), dir. Shane Carruth

Computer Chess (2013), dir. Andrew Bujalski

Branco Sai, Preto Fica (2014), dir. Adirley Queirós.

Afronauts (2014), dir. Nuotama Bodomo. https://www.youtube.com/watch?v=lb3pu5jXWHU

The Lobster (2015), dir. Yorgos Lanthimos.

Bacurau (2019), dir. Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho.

Conteúdo

EMENTA DA DISCIPLINA: A ficção científica (FC) é hoje um gênero multimidiático, com manifestações que extrapolam o campo literário, invadindo os territórios do cinema e audiovisual, teatro e games, entre outros. Sua origem mais moderna está nas obras de autores como Mary Shelley, Jules Verne e H. G. Wells. Sua consolidação enquanto gênero, bem como seu primeiro grande impulso de popularização, deram-se com a proliferação da pulp fiction nos EUA (BAXTER, 1970; BROSNAN, 1991; CAUSO, 2003). Paralelamente a isso começam as primeiras manifestações da ficção científica no cinema, numa curva ascendente que alcança seu primeiro grande pico de visibilidade com o boom do cinema americano de FC nos anos 1950. Geralmente subestimada como produto menor da indústria do entretenimento, vale a pena lembrar que a FC aparece manifesta em obras-chave da história do cinema, assinadas por diversos cineastas celebrados como autores – vide o caso de Fritz Lang e seu Metropolis (1927), Jean-Luc Godard e seu Alphaville (1965), François Truffaut e Farenheit 451 (1966), ou ainda Stanley Kubrick e seus filmes 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968) e Laranja Mecânica (1971), para citarmos apenas alguns exemplos. A New Hollywood do final dos anos 1970 coloca o cinema de FC definitivamente na primeira linha dos grandes estúdios e entre os maiores sucessos de bilheteria lançados ano a ano. Atualmente, o imaginário ou iconografia da FC está presente não só na literatura ou em produtos de mídia da indústria cultural, mas também na moda e no comportamento, perpassando diversos setores da cultura e cotidiano. Com tudo isso, já há algum tempo o estudo da FC tem se revelado ferramenta esclarecedora para se compreender e analisar o mundo contemporâneo, na interseção de dois campos fundamentais da cultura dos séculos XX e XXI: o audiovisual e o imaginário tecnológico.

O cinema de FC pode ser um fenômeno global, mas seu “corpo”, “espessura” e “contornos” variam de país para país. Para muitos, cinema de FC vulgarmente se confunde com cinema de Hollywood. Sob essa ótica, filmes de FC só são possíveis com grandes orçamentos, infra-estrutura sofisticada e muitos efeitos visuais de última geração. Se em países como EUA, Reino Unido ou França o cinema de FC não gera surpresa ou “desconforto”, em outros, como o Brasil, uma cinematografia do gênero aparenta estar “fora de lugar”. A despeito da tradição do cinema argentino ou do cinema mexicano, por exemplo, em seu trato da ficção especulativa (FC incluída), América Latina e cinema de FC são dois termos ou institutos que, ainda hoje, geram “fricções”. O caso brasileiro nos interessa prticularmente.

Portanto, a disciplina “Cinema Brasileiro de Ficção Científica” tem por objetivo, num primeiro momento, introduzir os alunos à história da ficção científica no cinema, suas especificidades, interesses e relevâncias, tanto do ponto de vista de uma estética do audiovisual, quanto do estudo mais amplo da cultura. Ato contínuo, o curso também pretende introduzir o problema da ficção científica no cinema brasileiro, sob perspectiva diacrônica e crítica. Será oferecida a formação de um repertório sobre cinema brasileiro de ficção científica, com vistas a uma discussão mais detida sobre

as particularidades, dificuldades, obstáculos e características do gênero no Brasil, em diferentes momentos da história de nosso cinema. Nesse sentido, textos concernentes a outros campos do saber, notadamente aqueles relativos à literatura brasileira de ficção científica e fantasia (CARNEIRO, 1967; SANZ, 1969; SCHOEREDER, 1986; CUNHA, 1976; CAUSO, 2003; GINWAY, 2005; FERREIRA, 2007), deverão eventualmente contrbuir com subsídios para a discussão do panorama audiovisual brasileiro, para além da biblliografia focada em estudos de cinema (e.g. ECO, 1989; PAZ, 2008; DUFOUR, 2012, SUPPIA, 2013).

No Brasil, tanto a literatura de ficção científica nacional (Cf. GINWAY, 2005) quanto o cinema do gênero parecem ter decifrado as contradições mais intestinas e sensíveis do “País do Futuro” (Zweig, 2013 [1942]), cumprindo uma função social e artística em termos de comoção e instabilidade. Assim o foi no período da ditadura militar (1964-1985), em que o cinema nacional gerou títulos como Manhã Cinzenta (1969), de Olney São Paulo, Brasil Ano 2000 (1969), de Walter Lima Jr., Quem é Beta? (1972), de Nelson Pereira dos Santos, Parada 88: O Limite de Alerta (1978), de José de Anchieta, e Abrigo Nuclear (1981), de Roberto Santos. Mais recentemente, na esteira do abalo que sofreu a frágil democracia brasileira, vieram a lume filmes inquietos ou inquietantes como Uma História de Amor e Fúria (2013), de Luiz Bolognesi, Branco Sai, Preto Fica (2014), de Adirley Queirós, a série 3%, de Jotagá Crema et al., e finalmente Bacurau (2019), de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho.

Filmes como Branco Sai, Preto Fica já prenunciavam uma distopia no Brasil, tensa e enevoada, cuja proa se anunciava no horizonte. Isso já na primeira metade dos anos 2010. A fragilidade das conquistas sociais do país ao longo do primeiro decênio do século XXI era intuída, aqui e ali, por filmes em curta e em longa-metragem. A clarividência de Branco Sai, Preto Fica, entre outros títulos, culmina no entanto em filmes Divino Amor (2019), de Gabriel Mascaro, mas sobretudo Bacurau (2019), de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho. Bacurau pode ser visto, atualmente, como uma alegoria sinistra e premonitória do Brasil e da América Latina assolada pela pandemia do COVID-19, um filme-síntese do cinema brasileiro de ficção científica sob uma atmosfera de fascismo latente e colapso mundial.

Nesse sentido, e dentro de suas possibilidades, este curso dedicará grande parte de seu tempo e energia a decifrar o enigma da ficção científica no cinema brasileiro de ontem, de hoje e, oxalá, dos anos vindouros.

Tópicos gerais abordados: 1. Apresentação.
2. Gêneros cinematográficos. 3. O que é FC?

4. Fundamentos para uma teoria da FC. Suvin e o Novum.

5. Panorama histórico do cinema de FC. Da literatura ao cinema. Cinema de proto-FC. Consolidação do gênero. O boom do cinema americano de FC nos anos 50. A Nova Hollywood e a escalada dos blockbusters. Cinema de FC contemporâneo.

6. SF as Film Genre (1895 – 1960s)
7. SF and New Hollywood (1970s– 2000s)
8. Objetos Audiovisuais Não-Identificados: Entendendo a FC no Brasil

9. Rindo do futuro: as origens do cinema brasileiro de FC na comédia e na sátira

10. Ondas subliminares: o cinema de FC brasileiro no início dos anos 1960

11. Brasil: Ame-o ou Deixe-o -- para as Estrelas. O cinema brasileiro de FC no AI-5 (1969-

1973)

12. Venceu a conta de ar: protestando contra o desenvolvimento autoritário e a desigualdade social em filmes ecodistópicos

13. Futuros por procuração e outros simulacros: a persistência da comédia brasileira no cinema de FC 14. O fantasma na máquina: FC no Cinema da Retomada e o “renascimento” dos filmes espíritas 15. Realismo mágico, realismo científico, realismo fantástico: tentativas de definição
16. Os obstáculos econômicos, estéticos e ideológicos que a FC enfrenta no cinema brasileiro

Metodologia

Aulas expositivas, discussões de textos e debates anteriormente ou seguidamente à exibição de filmes ou trechos de filmes.

Observação