Seminários Avançados III
SubtítuloO corpo-imagem no cinema: articulações e tensões entre presença e representação
DE627 - A
Início das aulas: 23/03/2022
Monografia que desdobre questões abordadas no curso em diálogo com o projeto de pesquisa do aluno.
AGAMBEN, Giorgio. “O dia do juízo” in Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 23-26.
AGAMBEN, Giorgio. “Notas sobre o gesto”. Artefilosofia, nº 4, 2008, p. 9-14.
AMIEL, Vincent. Le corps au cinéma: Keaton, Bresson, Cassavetes. Paris: Presses Universitaires de France, 1998.
ARASSE, Daniel. Le détail: Pour une histoire rapprochée de la peinture. Paris: Flammarion, 1996.
ARNAUD, Diane. Changements de têtes: De George Méliès à David Lynch. Pertuis: Rouge Profond, 2012.
AUERBACH, Erich. Figura. São Paulo: Ática, 1997.
AUERBACH, Jonathan. Body shots: Early cinema’s incarnations. Berkeley, Los Angeles, Londres: University of California Press, 2007.
AUSLANDER, Philip. From acting to performance: Essays in modernism and postmodernism. Londres, Nova York: Routledge, 1997.
BAECQUE, Antoine de. “O corpo no cinema” in COURTINE, Jean-Jacques. História do corpo vol. 3: As mutações do olhar. O século XX. Petrópolis: Vozes, 2008, pp. 481-507.
BAIO, Cesar. Máquinas de imagem: Arte, tecnologia e pós-virtualidade. São Paulo: Annablume, 2015.
BALÁZS, Béla. Le cinéma: Nature et évolution d’un art nouveau. Paris: Payot et Rivages, 2011.
BALTAR, Mariana. “Por um cinema de atrações contemporâneo”. XXV Encontro Anual da Compós, 2016, pp. 1-21.
BARKER, Jennifer. The tactile eye: Touch and the cinematic experience. Berkeley, Los Angeles, Londres: University of California Press, 2009.
BELLMER, Hans. Little anatomy of the physical unconscious, or The anatomy of the image. Waterbury: Dominion, 2004.
BELLOÏ, Livio. Le regard retourné: Aspects du cinéma des premiers temps. Québec, Paris: Nota Bene/Méridiens Klincksieck, 2001.
BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 1997.
BELTING, Hans. Antropologia da imagem. Lisboa: KKYM, 2014.
BELTING, Hans. Face and mask: A double history. Princeton/Oxford: Princeton University Press, 2017.
BEUGNET, Martine. Cinema and sensation: French film and the art of transgression. Edinburgo: Edinburgh University Press, 2007.
BEUGNET, Martine. “La forme et l’informe: De la dissolution du corps à l’écran” in GAME, Jérôme (org.). Images des corps/corps des images. Lyon: ENS Éditions, 2010, p. 49-68.
BORGES, Cristian. “Da pose fotográfica à passagem cinematográfica: Fundamentos da imagem fotossensível”. Significação, nº 35, 2011, p. 153-167.
BRASIL, André. “Performance: entre o vivido e o imaginado” in PICADO, Benjamin; MENDONÇA, Carlos Camargos; CARDOSO, Jorge. (org.). Experiência estética e performance. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 131-145.
BREDEKAMP, Horst. Théorie de l’acte d’image. Paris: La Découverte, 2015.
BRENEZ, Nicole. De la figure en général et du corps en particulier. Bruxelas: DeBoeck Université, 1998.
BRESSON, Robert. Notes sur le cinématographe. Paris: Gallimard, 2013.
BULLOT, Éric. “Photogénie plastique” in MALABOU, Catherine (org.). Plasticité. Paris: Léo Scheer, 2000, p. 194-207.
CARBONE, Mauro. The flesh of images: Merleau-Ponty between painting and cinema. Albany: State University of New York Press, 2015.
CARROLL, Noël. A filosofia do horror ou paradoxos do coração. Campinas: Papirus, 1999.
CARROLL, Noël. “Toward a definition of moving-picture dance”. Dance research journal, nº 33, 2001, p. 46-61.
CHION, Michel. L’audio-vision: Son et image au cinéma. Paris: Armand Colin, 2011.
CHKLOVSKI, Viktor. “A arte como procedimento” in TOLEDO, Dionísio (org.). Teoria da literatura: Formalistas russos. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 39-56.
COHEN, Renato. Performance como linguagem: Criação de um espaço-tempo de experimentação. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CREED, Barbara. The monstrous-feminine: Film, feminism, psychoanalysis. Londres/Nova York: Routledge, 1993.
DEL RÍO, Elena. Deleuze and the cinemas of performance: Powers of affection. Edinburgo: Edinburgh University Press, 2008.
DELEUZE, Gilles. Francis Bacon: Logique de la sensation. Paris: La Différence, 1984.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Fra Angelico: Dissemblance et figuration. Paris: Flammarion, 1995.
DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente: História da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem. Questão colocada aos fins de uma história da arte. São Paulo: Editora 34, 2013.
DIDI-HUBERMAN, Georges. A semelhança informe ou o gaio saber visual segundo Georges Bataille. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.
DIXON, Steve. Digital performance: A history of new media in theater, dance, performance art, and installation. Cambridge, Londres: MIT Press, 2007.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. São Paulo: Perspectiva, 1976.
DUBOIS, Philippe. “Plasticidade e cinema: A questão do figural” in HUCHET, Stéphane (org.). Fragmentos de uma teoria da arte. São Paulo: Edusp, 2012, p. 97-118.
DUPONT, Florence. “La comédie romaine: Rôles sans personnages et personnages sans rôles” in LAVOCAT, Françoise; MURCIA, Claude; SALADO, Régis (org.). La fabrique du personnage. Paris: Honoré Champion, 2007, p. 39-54.
ELSAESSER, Thomas. Cinema como arqueologia das mídias. São Paulo: Sesc, 2018.
EPSTEIN, Jean. “Le cinématographe vu de l’Etna” in Écrits sur le cinéma. Tome I: 1921-1947. Paris: Séguier, 1974, p. 131-152.
FABRIS, Annateresa. “A captação do movimento: do instantâneo ao fotodinamismo”. Ars, nº 4, 2004, p. 50-77.
FAURE, Élie. “De la cinéplastique” in Fonction du cinéma: De la cinéplastique à son destin social (1921-1937). Paris: Plon, 1953, p. 21-45.
FELINTO, Érick. A imagem espectral: Comunicação, cinema e fantasmagoria tecnológica. São Paulo: Atelier Editorial, 2008.
FÉRAL, Josette. “Por uma poética da performatividade: O teatro performativo”. Sala Preta, nº 8, 2008, p. 197-210.
FERNANDES, Silvia. “Teatro pós-dramático” in FERNANDES, Silvia; GUINSBURG, Jacó (org.). O pós-dramático. São Paulo: Perspectiva, 2008, p. 11-30.
FISCHER-LICHTE, Erika. “A cultura como performance”. Sinais de cena, nº 4, 2005, p. 73-80.
FLUSSER, Vilém. “Aspectos e prospectos da arte cibernética”. Manuscrito, 1973. Disponível em <http://flusserbrasil.com/art139.pdf>.
FLUSSER, Vilém. Gestos. São Paulo: Annablume, 2014.
FREUD, Sigmund. O infamiliar. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
GARNIER, Xavier. L’éclat de la figure: Étude sur l’antipersonnage de roman. Berlim, Berna, Bruxelas: PIE/Peter Lang, 2001.
GAUDREAULT, André. Cinéma et attraction: Pour une nouvelle histoire du cinématographe. Paris: CNRS, 2008.
GAUDREAULT, André; GUNNING, Tom. “Early cinema as a challenge to film history”, in STRAUVEN, Wanda (org.). The cinema of attractions reloaded. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2006, pp. 365-380.
GAUT, Berys. “Identification and emotion in narrative film” in SMITH, Greg M.; PLANTINGA, Carl (org.). Passionate views: Film, cognition, and emotion. Baltimore/Londres: John Hopkins University Press, 1999.
GONÇALVES, Osmar. “Reconfigurações do olhar: O háptico na cultura visual contemporânea”. Visualidades, nº 10, 2012, p. 75-89.
GRAU, Olivier. Virtual Art: From Illusion to Immersion. Cambridge: MIT Press, 2003.
GREEN, Eugène. Présences: Essai sur la nature du cinéma. Paris: Desclée de Brouwer, 2003.
GREINER, Christine. O corpo: Pistas para estudos interdisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005.
GREVE, Sabrina. O ator do teatro ao cinema: Um estudo sobre apropriações. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, 2017.
GUIMARÃES, Pedro Maciel. “No rosto lê-se o homem: A fisionomia no cinema”. Significação, nº 46, 2016, p. 85-105.
GUIMARÃES, Pedro Maciel. “O ator como forma fílmica: Metodologia dos estudos atorais”. Aniki, vol. 6, nº 2, 2019, p. 81-92.
GUIMARÃES, Pedro. OLIVEIRA, Sandro de. Helena Ignez, atriz experimental. São Paulo : Sesc Edições, 2021.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: O que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.
GUNNING, Tom. D. W. Griffith and the origins of American narrative film: The early years at Biograph. Chicago, Urbana: University of Illinois Press, 1994.
LAGE, Mariana. “Estética do performativo: Implicações filosóficas do fim da obra como objeto”. Dois Pontos, v.15, nº 2, 2018, pp. 77-87.
LANDOWSKI, Eric. “Modos de presença do visível” in OLIVEIRA, Ana Cláudia (org.). Semiótica plástica. São Paulo: Hacker, 2004, p. 97-112.
LE BRETON, David. Adeus ao corpo: Antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2013.
LEAL, João Vitor. “O close-up e o sujeito reinventado: À procura do personagem de cinema”. Aniki, vol. 6, nº 2, 2019, p. 93-114.
LEFEBVRE, Martin. Psycho, de la figure au musée imaginaire: Théorie et pratique de l’acte de spectature. Montréal, Paris: L’Harmattan, 1997.
LEHMAN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
LOMBARD, Matthew et al. (org.). Immersed in media: Telepresence theory, measurement & technology. Nova York: Springer, 2015.
LOPES, Denilson. “Sensações, afetos e gestos” in GONÇALVES, Osmar (org.). Narrativas sensoriais: Ensaios sobre cinema e arte contemporânea. Rio de Janeiro: Circuito, 2014, p. 61-82.
LYOTARD, Jean-François. Discours, figure. Paris: Klincksieck, 1974.
LYOTARD, Jean-François. “L’acinéma” in Des dispositifs pulsionnels. Paris: Galilée, 1994, p. 57-69.
MACHADO, Arlindo. O sujeito na tela: Modos de enunciação no cinema e no ciberespaço. São Paulo: Paulus, 2007.
MACHADO, Arlindo. Arte e mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
MARKS, Laura. Touch: Sensuous theory and multisensory media. Minneapolis, Londres: University of Minnesota Press, 2002.
MAUSS, Marcel. “Uma categoria do espírito humano: A noção de pessoa, a de ‘eu’” in Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 367-397.
McNALLY, David. Monsters of the market: Zombies, vampires and global capitalism. Leiden/Boston: Brill, 2011.
MERLEAU-PONTY, Maurice. “O cinema e a nova psicologia” in XAVIER, Ismail (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983, p. 103-117.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 2003.
METZ, Christian. O significante imaginário: Psicanálise e cinema. Lisboa: Livros Horizonte, 1980.
MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: Por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
MIRANDA, José Bragança de. Corpo e imagem. São Paulo: Annablume, 2011.
MONTEIRO, Maria Conceição. O corpo mecânico feminino: Uma poética do transumano. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2016.
MORAES, Eliane Robert. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras/FAPESP, 2002.
MUNSTERBERG, Hugo. “As emoções” in XAVIER, Ismail (org.). A experiência do cinema. São Paulo: Graal, 2008, p. 46-54.
MURRAY, Janet. Hamlet no holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo: Unesp, 2003.
MUSSER, Charles. “The changing status of the actor” in WOJCIK, Pamela Robertson (org.). Movie acting: The film reader. Nova York: Routledge, 2004, p. 51-58.
NACACHE, Jacqueline. O ator de cinema. Lisboa: Texto & Grafia, 2012.
NANCY, Jean-Luc. Corpus. Lisboa: Vega, 2000.
ODIN, Roger. “Du spectateur fictionnalisant au nouveau spectateur: Une approche sémio-pragmatique”. Iris, nº 8, 1988, p. 121-139.
OEVER, Annie van den (org.). Ostrannenie: On ‘strangeness’ and the moving image. The history, reception, and relevance of a concept. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2010.
OLVEIRA, Rodrigo Cássio. “Pesquisa de nível médio sobre performance e mise-en-scène no cinema: uma abordagem para a análise de filmes” in SATLER, Lara Lima et al. (org.). Performances, mídia, cinema. Goiânia: Imprensa Universitária, 2019, p. 184-208.
PAVIS, Patrice. “Le personnage romanesque, théâtral, filmique”. Iris, nº 24, 1997, p. 171-183.
PEARSON, Roberta E. Eloquent gestures: The transformation of performance style in the Griffith Biograph films. Berkeley: University of California Press, 1992.
PLANTINGA, Carl. “Cognitive film theory: an insider’s appraisal”. CiNéMAS, vol. 12, nº 2, 2002, p. 15-37.
SCHECHNER, Richard. “O que é performance?”. O Percevejo, nº 12, 2003, p. 25-50.
SIETY, Emmanuel. Fictions d’images: Essai sur l’attribution de propriétés fictives aux images de films. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2009.
SMITH, Murray. Engaging characters: Fiction, emotion and the cinema. Oxford: Clarendon Press, 1995.
SOBCHACK, Vivian. Carnal thoughts: Embodiment and moving image culture. Berkeley, Londres, Los Angeles: University of California Press, 2004.
STOICHITA, Victor. O efeito Pigmalião: Para uma antropologia histórica dos simulacros. Lisboa: KKYM, 2011.
STOICHITA, Victor. Breve história da sombra. Lisboa: KKYM, 2016.
TAYLOR, Diana. The politics of presence. Durham, Londres: Duke University Press, 2020.
TUCHERMAN, Ieda. Breve história do corpo e de seus monstros. Lisboa: Vega, 1999.
WALTON, Saige. Cinema’s baroque flesh: Film, phenomenology and the art of entanglement. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2016.
WULFF, Hans. “La perception des personnages de film”. Iris, nº 24, 1997, p. 15-32.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
O curso pretende abordar o corpo como objeto estético no campo do cinema interrogando-o a partir de um duplo recorte teórico-metodológico – de um lado, o tensionamento entre os polos aparentemente opostos da presença e da representação e, de outro, as relações potencialmente estabelecidas pela imagem que se instala entre o corpo filmado e o corpo do espectador. Privilegiando a discussão teórica, o curso investigará a conversão do corpo em imagem audiovisual e, dessa forma, proporcionará a articulação de uma série de conceitos (corpo, imagem, personagem, figura, presença, gesto e performance, entre outros), aprofundando os diálogos do cinema com outras disciplinas como a filosofia, a história da arte, a teoria da imagem e as artes cênicas. O percurso atravessará um conjunto diverso de obras e períodos históricos, extrapolando a produção audiovisual hegemônica (as condições e implicações do corpo no cinema de ficção) de modo a explorar um panorama expandido do meio audiovisual. Nesse sentido, serão tratadas também as proezas do corpo no primeiro cinema e no cinema experimental, a vertente das obras de arte tecnológica que integram performance e imagem técnica e as concepções de subjetividade e de sociabilidade no âmbito da cultura midiática contemporânea.
Programa das aulas:
AULA 1
Panorama dos registros do corpo na arte. A imagem como forma de representação do corpo e a conformação do corpo às imagens técnicas: fotografia e cronofotografia.
AULA 2
O primeiro cinema. O corpo como “atração”. O cinema de Georges Méliès e os chase films.
AULA 3
O cinema de “integração narrativa” e a “invenção” do personagem de cinema. O “plano emblema” e força narrativa do close-up.
AULA 4
A noção de “efeito de personagem”. Papéis múltiplos nos teatros da Antiguidade e no cinema. A abordagem cognitivista da identificação e da emoção suscitada por personagens ficcionais.
AULA 5
A noção de “figura” e a “série figural”. Articulações entre corpo, personagem e figura. Figura, desfiguração e alteridade.
AULA 6
A fenomenologia do gesto. A noção de “carne”. Articulações entre corpo, carne e imagem.
AULA 7
A carnalidade do corpo filmado. A materialidade da imagem. O “pictural”, a “mancha” e a “cineplástica”.
AULA 8
Corpos plásticos-performáticos do cinema. O ator como forma fílmica. Jogo naturalista e jogo anti-
naturalista. Corpo burlesco, corpo modelo, corpo energético.
AULA 9
Os corpos-imagem liminares do cinema de horror e de ficção-científica: zumbis, mortos-vivos, fantasmas, androides, avatares e o body-horror.
AULA 10
A carnalidade do corpo do espectador. As noções de “mise en phase” e “visualidade háptica”. Representação de dispositivos e estratégias de imersão e interação no cinema.
AULA 11
O conceito de “presença”. Presença, singularidade e desfamiliarização.
AULA 12
Articulações entre representação, teatralidade e performatividade. Antropologia da performance. Artaud, Grotowski e o teatro pós-dramático. A performance art.
AULA 13
Presença e performance no meio audiovisual. A noção de “presença mediada”. A alteridade do corpo filmado perante o corpo do espectador.
AULA 14
O corpo-imagem (e seu espectador) em instalações, performances digitais e rede sociais.
Aulas expositivas, discussão de textos e análise de obras audiovisuais. As propostas de trabalho final (monografia) poderão ser debatidas em seminários ao final do curso.