Bibliografia
APPADURAI, Arjun. “Grassroots Globalization and the Research Imagination”. Public Culture 12(1): 1–19, 2000.
ASSMANN, Aleida & CONRAD, Sebastian . Introduction in Assmann & Conrad. Memory in a Global Age. Discourses, Practices and Trajectories. Palgrave Macmillan, 2010.
AVOLESE, Claudia Mattos “What happens when Natives draw? Theodor Koch-Grünberg and the beginnings of World Art History”. Texto gentilmente cedido pela autora.
BAL, Mieke. Traveling concepts in the humanities: a rough guide. Toronto: University of Toronto Press, 2002.
Beiguelman, G. Políticas da Imagen. Vigilância e reistência na dadosfera. São Paulo: UBU, 2021.
CARVALHO, A. V.; Meneguello, C. (Org.). Dicionário Temático de Patrimônio. 1. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2020.
CARVALHO, A. V; ESPEJEL, B. O. (Org.); JULIANO, T. (Org.). Perspectivas patrimoniais: natureza e cultura em foco. 1. ed. Curitiba: Prismas, 2018.
CILANO, C., DELOUGHREY, E. “Against Authenticity: Global Knowledges and Postcolonial Ecocriticism.” Interdisciplinary Studies in Literature and Environment 14, no. 1 (2007): 71–87. http://www.jstor.org/stable/44086558.
COMOLLI, Jean-Louis. “Machines of the visible”. In: DE LAURETIS, Teresa; HEATH, Stephen (orgs.). The cinematic apparatus. Nova York: St. Martin’s Press, 1980.
COUGHLIN, Maura & GEPHART, Emily. Ecocriticism and the Anthopocene in Nineteteenth-century Art and Viusal Culture. Routledge, 2021.
LEMOS, André. Dataficação da Vida. Civitas, v. 21, 2, 2021.
Patrizio, The Ecological Eye. Manchester Univ. Press, 2018.
OLIVEIRA, M. V. de. Á sombra do colonialismo. Fotografia, circulação e o projeto colonial português (1930-1951). São Paulo: Letra&Voz, 2021.
ROMA, B. Fotografia em regime de arquivo: das atribuições de valor à atribuição de sentido, Tese de Doutoramento. USP, 2021
SCHIAVINATTO, Iara Lis Franco; MENESES, P. (Org.). Imagem como experimento: debates contempor.âneos do olhar. 1a. ed. Vitória: Milfontes, 2020. v. 1. 161p
SCHIAVINATTO, Iara Lis. Uma educação sensível: aspectos da educação da mocidade. Ensaios de visualidade e poder no mundo luso-brasileiro. 1770-1840. Prelo.
TAVARES, Paulo. Des-Habitat. São Paulo: N-1-edições, 2021.
TAYLOR, D. O arquivo e o repertório. Performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
TURIN,Rodrigo. Entre o passado disciplinar e os passados práticos: figurações do historiador na crise das humanidades. TEMPO, 24 (2), p. 195-205, 2018.
WELSTEAD, W. “On-site natural heritage interpretation: An ecocritical Reading”. In: Peter Barry and William Welstead (orgs). Extending ecocriticism. Manchester University Press: Manchester, 2017. Chapter DOI: https://doi.org/10.7765/9781526107145.00017
ICOMOS. Future of Our Pasts: Engaging Cultural Heritage in Climate Action. Icomos, 2019.
Conteúdo
A disciplina tem como desafio construir um diálogo interdisciplinar no campo da ecologia das imagens e as operações de memória e esquecimento, com ênfase na questão do patrimônio (incluindo aí as noções de arquivo e história mobilizadas). Considerando a alteração radical da condição ambiental contemporânea, intensamente atravessada pelos processos de dataficação e plataformização da vida que afetam o conhecimento, mundo do trabalho, e os limiares entre cultura e natureza, apontamos este processo de constituição global da memória e as relações com o patrimônio e a cultura visual que define novas percepções espaço-temporais. Para isso, trabalharemos com as operações de memória, os trânsitos culturais e políticos, as configurações identitárias mobilizadas, as relações de poder instauradas e os sentidos políticos implicados. A discussão será orientada por um debate acerca da ecocrítica, por exemplo, quanto às escritas da história e as poéticas visuais relacionadas e ativadas de modo a reconfigurar as noções de patrimônio em debate, atentando em especial para o valor estratégico dos arquivos. Esta disciplina será oferecida para os programas de Pós- Graduação em Ambiente e Sociedade, Artes Visuais e História.
Cabe ressaltar que esta possibilidade de interlocução entre diversas formações nos parece fundamental como uma abordagem que busca colocar campos de saber em debates na nervuração do real e na sua compreensão, que transcorre enquanto uma experiência partilhada.