Bibliografia
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Conteúdo
1) O Cinema Brasileiro na Era Neoliberal
2) Cinema independente no Brasil
3) A identidade nacional e as co-produções Brasil e Portugal
4) O cinema feito em Pernambuco: produção, circuitos e festivais
5) O cinema feito no Ceará: produção, circuitos e festivais
6) Os filmes de plástico: a produção em Minas Gerais
7) A quebra dos regimes de visibilidade: Cachoeira.Doc
Metodologia
Aulas expositivas, seminários, visionamento e debates de textos e filmes. As leituras serão feitas
considerando a diversidade geopolítica de autores/as e diretores/as e a diversidade social e sexual
dos(as) autores/as e filmes. Será privilegiada a produção fílmica e teórica realizada no Brasil,
especialmente em Pernambuco, Ceará e Minas Gerais.
Observação
Esta disciplina tem como interesse aprofundar o olhar sobre a produção recente do cinema brasileiro, sobretudo aquela advinda após a redistribuição dos recursos da extinta Embrafilme pelo Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro e também a produção oriunda da introdução da Lei do Audiovisual em 1993, no Brasil (Dennison, Nagib e Shaw 2003). Em muitos aspectos, essa produção é reconhecida como a fase da “Retomada do Cinema Brasileiro” por diversos autores. Ao lado do crescimento vertiginoso no número de filmes lançados anualmente no Brasil, queremos explorar a forma como esta Retomada acompanha também inúmeras transformações no campo cultural como a regionalização e a consolidação de outros centros de produção de cinema, como Pernambuco, Ceará e Minas Gerais. Na Retomada deste cinema, há questões prementes em torno da identidade nacional - já presentes no ciclo do Cinema Novo (1960-1970) que são atualizadas e resignificadas, tendo em conta a emergência de temáticas dissidentes que roubam a cena, sobretudo a partir da segunda década do século XXI. No alvorecer deste cinema, surgem também olhares críticos renovados “constituindo já uma constelação de conceitos e figuras importantes, como “o cinema de novo” (Luiz Zanin Oricchio), “os personagens ressentidos” e “os encontros inesperados” (Ismail Xavier), “a cosmética da fome” (Ivana Bentes), “a violência como espetáculo” (Esther Hamburger), “o comum e a experiência da linguagem” (César Guimarães), “a má consciência do cineasta” (Fernão Ramos), “a procura do pai” (José Carlos Avellar) e a questão realista no cinema brasileiro (Ramayana Lira, Erly Vieira Jr).