Turma AV049 - Tópicos Especiais em História, Teoria e Crítica da Arte V - Turma B

Nome

Tópicos Especiais em História, Teoria e Crítica da Arte V

Subtítulo

A obra literária e poética da “Divina Comédia” de Dante Alighieri interpretada pelas Artes Visuais

Cód. Disciplina - Turma

AV049 - B


Sala Sala 08 do DAP-IA
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quinta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome AV049 - Tópicos Especiais em História, Teoria e Crítica da Arte V
Programa Artes Visuais
Nível Pós-graduação
Ementa
Crédito 0
Total de Horas Atividades Teóricas 0
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA

DISCIPLINA CANCELADA POR FALTA DE QUÓRUM

Docentes

Ernesto Giovanni Boccara

Professor convidado

Paulo de Tarso e Igor Capelatto

Critério de Avaliação

O desempenho do aluno na disciplina será acompanhado a partir de  suas leituras programadas e seguidas por  seus  textos  elaborados e  redigidos . E a seguir haverá devolutiva comentada pelo docente. O conjunto destes textos, levará ao conceito correspondente para registro no sistema. É exigida para aprovação a frequência mínima de 75 % das aulas dadas no total.

Bibliografia

Dante Alighieri, poeta do século XIV, florentino, é mais comentado do lido e mais visto do que lido. O poeta criou uma das maiores empreitadas da literatura ocidental. 14322 versos combinados em tercetos, conta a sua viagem de redenção e busca por deus, pelos 3 reinos pós morte; Inferno, Purgatório e Paraiso.

Chamou seu poema de Commedia, pois dentro da tradição greco-romana, tudo que começa bem e termina mal é uma tragédia e tudo que começa mal e termina bem uma comédia.

Dante escreveu num período em que acesso aos livros era impossível: não haviam sido inventados ainda!

Vivia-se o período de manuscritos e copistas. Cada documento era produzido por seu autor que encaminhava a copistas que produziam cópias que eram vendidas não em livrarias que não existiam, mas em boticas.

Após a queda do império romano no 5ººséculo da EC (Era Comum) houve um processo crescente e avassalador de destruição de escolas e educação. 90% da população era iletrada e destes 10% restante uma parte significativa sabia apenas assinar seu nome. A leitura era complexa uma vez que, em grande parte escrita em latim, por outra escrita nas línguas locais. Dante escolheu escrever em florentino, de sua cidade de nascença. Não existia a Itália que conhecemos hoje. Era um amontoado de estados nações, cada um, por vezes, com moeda e idioma próprios.

Dante um intelectual de raríssima estatura, certamente sabia disto, não por outra razão escrevia de forma a ressaltar os aspectos visuais de sua obra. E fazia isto ao reforçar as palavras, criando uma sonoridade rara na poesia medieval. O poeta sabia que se dirigia a pessoas que não sabiam ler, mas eram atentos ouvintes. Assim Dante foi provavelmente mais ouvido do que lido. Não havia o que chamamos leitura silenciosa. E esta leitura provocava e evocava em seus leitores temor (Inferno) e êxtase (Paraíso).

Certamente o inferno foi a parte que atraiu a maior parte do interesse dos artistas.  A essa massa ignara, restava ouvir e ver. O processo de educação religiosa era feito através da visão dos artistas. A igreja se aproveitou disto e milhares de visões a respeito do inferno serviram para educar, através do terror, as populações.

Botticelli, Stradano, Blake, Dore, Dali entre tantos outros emprestaram seus talentos a compreender e explorar o poema. Compreender esta literatura visual, podemos ampliar nosso entendimento mais profundo sobre Dante, seu tempo e suas imaginações.

Analisar a obra de Dante a partir das visões dos artistas nos ajuda a compreender em maior profundidade tanto a obra do poeta bem como as artes.

Conteúdo

1.       A arte em geral, conceitos, artistas, análise de obras e estudos específicos comparativos na pintura e na escultura.

 

2.      Da arte medieval a arte contemporânea, visões, análises, comparações e estudos.

 

3.      O inferno, origem, definição e local (não geográfico)

 

4.      As diferentes visões de Inferno e Paraíso na arte.

 

5.      A arte como educação medieval.

 

6.      Como a arte contemporânea vê, transforma e interpreta as visões e ideias de Dante.

 

7.      Botticelli e Dante

 

8.     Stradano e Dante

 

9.      William Blake e Dante

 

10.  Gustave Dore e Dante

 

11.   Salvador Dali e Dante

 

12.  Sandow Birk e Dante

 

13.  A arte neurológica versus a arte retinal. Neuro estética.

Metodologia

A disciplina terá aulas teóricas, expositivas, mediadas por recursos audiovisuais (diagramas, powerpoints, vídeos) sistema online, vídeo conferência(zoom).

Observação

Dante Alighieri, poeta do século XIV, florentino, é mais comentado do lido e mais visto do que lido. O poeta criou uma das maiores empreitadas da literatura ocidental. 14322 versos combinados em tercetos, conta a sua viagem de redenção e busca por deus, pelos 3 reinos pós morte; Inferno, Purgatório e Paraiso.

Chamou seu poema de Commedia, pois dentro da tradição greco-romana, tudo que começa bem e termina mal é uma tragédia e tudo que começa mal e termina bem uma comédia.

Dante escreveu num período em que acesso aos livros era impossível: não haviam sido inventados ainda!

Vivia-se o período de manuscritos e copistas. Cada documento era produzido por seu autor que encaminhava a copistas que produziam cópias que eram vendidas não em livrarias que não existiam, mas em boticas.

Após a queda do império romano no 5ººséculo da EC (Era Comum) houve um processo crescente e avassalador de destruição de escolas e educação. 90% da população era iletrada e destes 10% restante uma parte significativa sabia apenas assinar seu nome. A leitura era complexa uma vez que, em grande parte escrita em latim, por outra escrita nas línguas locais. Dante escolheu escrever em florentino, de sua cidade de nascença. Não existia a Itália que conhecemos hoje. Era um amontoado de estados nações, cada um, por vezes, com moeda e idioma próprios.

Dante um intelectual de raríssima estatura, certamente sabia disto, não por outra razão escrevia de forma a ressaltar os aspectos visuais de sua obra. E fazia isto ao reforçar as palavras, criando uma sonoridade rara na poesia medieval. O poeta sabia que se dirigia a pessoas que não sabiam ler, mas eram atentos ouvintes. Assim Dante foi provavelmente mais ouvido do que lido. Não havia o que chamamos leitura silenciosa. E esta leitura provocava e evocava em seus leitores temor (Inferno) e êxtase (Paraíso).

Certamente o inferno foi a parte que atraiu a maior parte do interesse dos artistas.  A essa massa ignara, restava ouvir e ver. O processo de educação religiosa era feito através da visão dos artistas. A igreja se aproveitou disto e milhares de visões a respeito do inferno serviram para educar, através do terror, as populações.

Botticelli, Stradano, Blake, Dore, Dali entre tantos outros emprestaram seus talentos a compreender e explorar o poema. Compreender esta literatura visual, podemos ampliar nosso entendimento mais profundo sobre Dante, seu tempo e suas imaginações.

Analisar a obra de Dante a partir das visões dos artistas nos ajuda a compreender em maior profundidade tanto a obra do poeta bem como as artes.