Bibliografia
BITTENCOURT, Pedro; ROSSETTI, Danilo (Org.) Processos Criativos em Performance Musical Colaborativa (Dossiê temático). Revista Brasileira de Música, v. 33, n. 1, 2020.
BACHRATÁ, Petra. Gesture Interaction in Music for instruments and electroacoustic sounds. Tese de Dourotado, Universidade de Aveiro-Departamento de Comunicação e Arte: 2010. Cap.2: Interaction in music for instruments and electroacoustic sounds e Cap.4: Analysys – Identification, description and classification of interactive gesture relationships.
COSTA, Rogério; SCHAUB, Stéphan. “Expanding the concepts of knowledge base and referent in the context of collective free improvisation”. Anais do XXIII Congresso da ANPPOM. Natal, 2013.
EMMERSON, Simon. Living Electronic Music. Hampshire: Ashgate, 2007.
FARNELL, Andy. Designing Sound. Cambridge: Massachusetts, 2010.
GLOBOKAR, Vinko: “Réagir…”, Musique en Jeu, 1, Paris (1970), 70-77.
LEWIS, George, “Too Many Notes: Computers, Complexity and Culture in Voyager”, Leonardo Music Journal, 10, (2000), 33-39.
LINSON, Adam; CLARKE, Eric F. “Distributed cognition, ecological theory and group improvisation”, in CLARKE, Eric F.; DOFFMAN, Mark (Ed.). Distributed Creativity: Collaboration and Improvisation in Contemporary Music, Oxford Scholarship Online: December 2017.
MALT, Mikhail. Arquitetura de patches como instrumento (ferramenta) para a difusão e tratamento live de música instrumental, Tutorial da disciplina MS106 Tópicos especiais em música e tecnologia, NICS-UNICAMP, 2018.
MANNING, Peter. Electronic and computer music. Rev. and expanded ed. Oxford ; New York: Oxford University Press, 2004.
NYMAN, Michael, Experimental Music: Cage and Beyond, 2nd Edition, Cambridge University Press, 1999.
PUCKETTE, Miller. Theory and Technique of Electronic Music. World Scientific Publishing, 2006.
ROADS, Curtis. The computer music tutorial. Cambridge: MIT press, 1996.
ROSSETTI, Danilo; BOMFIM, Cássia C. Live Electronics, Audiovisual Compositions, and Telematic Performance: Collaborations During the Pandemic. Journal of Network Music and Arts v. 3, n. 1, 2021.
ROSSETTI, Danilo; ALMEIDA, Alexandre Z. Música mista para piano: relato de um projeto pedagógico. In: MARUN FILHO, N.; BENEDETTI, D. Anais do IV Performa Clavis Internacional 2016. São Paulo: IA/UNESP, 2016, p. 42-51.
SOLOMOS Makis, De la musique au son. L’émergence du son dans la musique des XXe-XXIe siècles, Presse Universitaire de Rennes, 2013.
Conteúdo
Meios digitais e as tecnologias que os conectam ao “mundo” (microfones, teclados, pedais etc.) são, hoje em dia, aplicados em todas as dimensões do fazer musical, desde a composição e produção até a sua reprodução e/ou performance ao vivo. Enquanto uma grande parte dessas tecnologias é desenvolvida para fins comerciais, há outra, mais prospectiva, que explora novas formas de expressão artística. Prolongando vários ramos da chamada música experimental, ela expande os ambientes de produção sonora (e visual) ao vivo e repensam a organização no tempo seguindo princípios que redefinem em profundidade a noção “tradicional” de partitura musical.
A disciplina Os espaços de criação e performance musical expandidas por meios digitais: conceitos e práticas tem por objetivo explorar aplicações de meios digitais na música ao vivo dos pontos de vista histórico, conceitual e prático, enfatizando sua natureza interdisciplinar e a necessidade de abordá-la colaborativamente.
Ela destina-se tanto aos estudantes com interesse em criações e performances artísticas (desejando adquirir uma visão geral e uma autonomia de atuação na implicação de meios digitais na performance musical) quanto aos interessados no desenvolvimento de meios digitais voltados à realização concreta desse tipo de projeto.
As temáticas abordadas incluem: retrato dos desenvolvimentos recentes das práticas artísticas, dos conceitos e dos meios tecnológicos voltados à criação artística contemporânea experimental; tecnologias e meios digitais para a criação e performance artística “expandida”; bases teóricas e conceituais do uso destas tecnologias e desenvolvimento, de maneira colaborativa, de projetos concretos de performance.