Turma MS103 - Tópicos Especiais em História e Literatura Musical - Turma A

Nome

Tópicos Especiais em História e Literatura Musical

Subtítulo

Cultura Sonora e Narrativa Histórica

Cód. Disciplina - Turma

MS103 - A


Sala a definir
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quinta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome MS103 - Tópicos Especiais em História e Literatura Musical
Programa Música
Nível Pós-graduação
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

Virginia de Almeida Bessa

Critério de Avaliação

• Participação nos seminários dirigidos

• Elaboração de um trabalho individual sobre um dos temas do curso

Bibliografia

APROBATO FILHO, Nelson. Keleidosfone. As novas camadas sonoras da cidade de São Paulo. São Paulo: Edusp, 2008.

BESSA, Virginia de Almeida. Imagens da escuta: traduções sonoras de Pixinguinha. In: SALIBA, E. T. e MORAES, J. G. Vinci de. História e Música no Brasil. São Paulo: Alameda, 2010, p. 163-214.

BESSA, Virginia de Almeida. Imagens da escuta: traduções sonoras de Pixinguinha.In: SALIBA, E. T. e MORAES, J. G. Vinci de. História e Música no Brasil. São Paulo: Alameda, 2010, p. 163-214.

BIELETTO BUENO, Natalia. Lo inaudible en el estudio histórico de la música popular. Texto de reflexión crítica. Resonancias, vol. 20, n°38, jan-jun 2016, p. 11-35. DOI: 10.7764/res.2016.38.2

BRITO E ROSA, Por que plangem os sinos? Ressonâncias biográficas e patrimoniais na paisagem sonora da cidade de Goiás. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v. 05, n. 14, maio/ago. 2020, p. 524-540. DOI:http://dx.doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2020.v5.n14.p524-540

CORBIN, Alain. Charting the cultural history of the senses. In: HOWES, David (org.). Empire of the senses. Nova York: Routledge, 2004. (versão original em francês: CORBIN, Alain. Histoire et anthropologie sensorielle. Anthropologie et Sociétés, 1990, 14(2), p. 13-24. https://doi.org/10.7202/015125ar)

CORBIN, Alain. Do Limousin às culturas sensíveis. In: RIOUX, Jean-Pierre e SIRINELLI, Jean-François. Para uma história cultural. Lisboa : Editorial Estampa, 1998, p. 97-110.

FELD, Steven, “Acoustemology”  In: David Novak e Matt Sakakeeny (orgs.), Keywords in Sound, Duke University Press, 2015. Disponível em: http://www.stevenfeld.net/s/2015-Acoustemology-k82p.pdf

GARCÍA, Miguel A. “Archivos sonoros o la poética de un saber inacabado”. ArteFilosofía, 11, 2012, p. 36-50.

IAZZETTA, Fernando. A Imagem que se ouve. In: PRADO, Gilberto; TAVARES, Monica; ARANTES, Priscila (org.). Diálogos transdisciplinares: arte e pesquisa. São Paulo: ECA/USP, 2016, p. 376-395.

INGOLD, Tim. Four objections to the concept of soundscape. In: INGOLD, Tim. Being live: Essays on movement, knowledge and description. Londres, Nova York: Routledge, 2011. P. 136-139.

KELMAN, Ari Y. Rethinking the soundscape. The Senses and Society, Londres, v. 5. n.2, p. 212-234, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.2752/174589210X12668381452845

NERY, Olivia; FERREIRA, Maria Leticia. Paisagens sonoras: memórias de uma cidade fabril. Revista de História, n. 182 (Dossiê História e Cultura Sonora), 2023.

OCHOA Gautier, Ana María. Aurality. Listening and knowledge in nineteenth-century Colombia. Durham: Duke University Press, 2014.

OCHOA GAUTIER, Ana María. El contradictorio siglo del sonido. Margens/Márgenes: Revista de Cultura, Belo Horizonte, v. 8, jan.-jun. 2006, p. 4-15.

OSPINA, Sergio. Ghosts in the Machine and Other Tales around a “Marvelous Invention”: Player Pianos in Latin America in the Early Twentieth Century. Journal of the American Musicological Society, Vol. 72, núm. 1 (2019), p. 1–42.

PÉREZ GONZÁLEZ, Juliana. O comércio fonográfico em São Paulo e os irmãos Figner. In: MORAES, José Geraldo Vinci de (org.) Cidade (dis)sonante. Culturas sonoras em São Paulo. São Paulo: Intermeios, 2022, p. 93-140.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível : estética e politica. Trad. de Monica de Costa Neto. São Paulo: EXO Experimental, Ed 34, 2015.

REILY, Suzel. “A música e a prática da memória – uma abordagem etnomusicológica”. Revista Música e Cultura, n° 9. Disponível em: www.abet.mus.br/download/vol-9-2014-9-reily/

RICE, Tom. Listening. In: NOVAK, David; SAKAKEENY, Matt. Keywords in sound. Durham: Duke University Press, 2012, p. 99-109.

ROSENFELD, Sophia. On Being Heard: A Case for Paying Attention to the Historical Ear. American Historical Review, v. 116, n. 2, abril 2011, p. 316-334.

SCHAFER, Murray. A afinação do mundo. Trad. Marisa Fonterrada. São Paulo: Editora Unesp, 2001.

SCHMITT, Jean-Claude. Crieurs, cloches, chants et voix d’outre-tombe: les sons au Moyen Âge. Sociétés & Représentations, n° 49, 2020/1, p. 27-48. [será fornecida tradução em português]

SOUZA, Ana Guiomar R. Villa Boa de Goyaz: uma outra história contada em prosa, versos e sons. Artcultura, Uberlândia, v. 17, n. 30, jan-jun. 2015, p. 179-197.

STERNE, Jonathan. “Alô?!” Introdução do livro The Audible Past. Tradução de Virgínia Bessa, Giuliana Lima e Juliana González. Música Popular em Revista, Campinas, n°7, 2020, p. 1-45.

STERNE, Jonathan. The Stereophonic Spaces of Soundscape. In: THÉBERGE, Paul et al. (Ed.). Living Stereo: Histories and cultures of multichannel sound. New York: Continuum, 2015. p. 65-83.

ULHOA, Martha Tupinambá de. Música mecânica nos oitocentos no Brasil – o realejo e seus espaços de performance a partir de fontes hemerográficas. MusiMid2, no. 1(2021): 11-29.

Conteúdo

EMENTA
Ampliando os objetos e abordagens da historiografia da cultura – que, em geral, privilegia os modos sociais de ver, ler, agir, pensar, em detrimento dos modos de ouvir – alguns trabalhos historiográficos recentes têm incorporado os sons e a escuta como objetos de investigação histórica. O curso abordará algumas dessas produções, organizando-se em torno de temas e problemas relativos à relação entre cultura sonora, processo histórico e escrita da história. A música será objeto privilegiado, mas não exclusivo, das discussões propostas.

OBJETIVOS
• Analisar as relações entre experiência histórica, cultura sonora e historiografia, propondo um diálogo entre História, Estudos do Som (Sound Studies) e Musicologia.

• Verificar como a escuta e os sons (musicais ou não) têm sido incorporados na produção historiográfica mais recente, sobretudo no campo da história ultural.

• Explorar diferentes tipos de fontes (sonoras, escritas, visuais, audiovisuais) que podem ser utilizadas pelo historiador no estudo da cultura sonora de uma época e/ou suas transformações ao longo do tempo.

PROGRAMA

Tema 1: “Paisagem sonora”: um conceito?

Tema 2. O som e a História das Sensibilidades.

Tema 3. Sons e ruídos na História: normatização da escuta e políticas do som.

Tema 4. A reprodução do som: músicas mecânicas, mídias sonoras e transformações nos modos de escuta.

Tema 5. Música, história e escuta(s): algumas aproximações.

Tema 6. Arquivos sonoros e historiografia.

Tema 7. História e memória sonora.

Metodologia

• Aulas expositivas

• Seminários dirigidos

• Exercícios de escuta

• Análise de documentos (textuais, sonoros, visuais)

Observação

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