Seminários Avançados II
SubtítuloO Direito de Ver, o Dever de Olhar Cinema, democracia e direitos humanos
DE626 - A
Início das aulas: 25/02/2026.
Avaliação
- Participação e engajamento nos encontros
- Resenhas e análises críticas de filmes
- Projeto final coletivo: curadoria da mostra e produção de textos para site
Critérios de avaliação:
1. Qualidade da argumentação nas resenhas e análises críticas.
2. Domínio dos conteúdos da disciplina.
3. Participação nos encontros
4. Capacidade de síntese e precisão
6. Qualidade da proposta de curadoria
AGIER, M. Gérer Les Indesirables. Flamarion, Paris, 2008.
AGIER, M. L’étranger Qui Vient. Seuil, Paris, 2018.
AGIER, M. Les Migrants Et Nous. CNRS Éditions, Paris 2016.
ALEKSIÉVITCH, S. As últimas Testemunhas. Companhia das Letras, SP, 2018. ARENDT, H. Entre o Passado e o Futuro. Perspectiva, SP, 2019.
BAUMAN, Z. Estranhos à nossa porta. Ed. Zahar, RJ, 2016. .
CANDAU, J. Memória e Identidade. Editora Contexto, SP, 2016.
CERNANSKY, Rachel. For Refugee Children, Reading Helps Heal Trauma. The New York Times, 17 de abril de 2019. Disponível em: https://www.nytimes.com/2019/04/17/opinion/syria-refugee-children.html
DEL VALLE-DÁVILA, I. “Do Chile a… o quê, exatamente” in Novo Cinema Latino-Americano: Uma rede de descolonização cultural, Campinas: Papirus, 2025, p. 241-277
ERENS, Patricia Bret. Crossing Borders: Time, Memory, and the Construction of Identity in Song of the Exile. Cinema Journal, vol. 39, n. 4, p. 43-59. 2000.
GARCÍA-RICO, A. La Crisis Del Sueño Europeo: Hogar Y éxodo En El Nuevo Cine Sobre Migrantes Y Refugiados (2005-2018). Revista De Comunicación, vol. 18, n.º 1, p. 277-9. DOI: https://doi.org/10.26441/RC18.1-2019-A14
HERNÁNDEZ LÓPEZ, G. (Im)possible movements. Migratory flows and digital flows in contemporary documentary cinema. Studies in Documentary Film, 18(1), 53–68, 2023. https://doi.org/10.1080/17503280.2023.2270964
HIRSCH, Marianne. “Family pictures: Maus, mourning, and post-memory”. Discourse: Journal for theoretical studies in media and culture. v. 15, n. 2, p. 3-29, 1993.
MACIEL, A. Memória e Direitos Humanos. O conflito sírio em sons e imagens. Jornal da Unicamp, 6 de maio de 2019. Disponível em: https://unicamp.br/unicamp/ju/artigos/direitos-humanos/memoria-e-direitos-humanos-o-conflito-sirio-em-sons-e-imagens/
Mapping Out the Cinema of Displacement. Disponível em: https://www.arsenal-berlin.de/en/news/mapping-out-the-cinema-of-displacement/
RUSSELL, C. Migrant Cinema. Scenes of Displacement. 2022. Disponível em: https://catherinerussell.ca/migrant-cinema-scenes-of-displacement/
SÁNCHEZ-BIOSCA, V. e ZYLBERMAN, L. Perpetradores de crímenes de masas a la luz de la imagen a modo de introducción, Papeles de identidad: Contar la investigación de frontera, n. 2, set. 2021. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8080779
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
SELIPRANDY, Fernando. “Los rubios e os limites da noção de pós-memória”, Significação, v. 42, n. 44, p. 120-141, 2015.
A disciplina investiga as relações entre cinema, democracia e direitos humanos a partir da análise de um corpus fílmico composto por obras documentais e ficcionais de forte engajamento social e político. Propõe-se problematizar narrativas periféricas ou deliberadamente invisibilizadas que possam gerar um aprimoramento ético e crítico nas formas de olhar para temáticas ligadas aos direitos humanos. Serão examinados filmes que abordam deslocamentos forçados, genocídios, ditaduras, testemunhos de injustiças sociais e experiências de resistência, sempre em diálogo com bibliografia especializada em direitos humanos, historiografia, teoria do cinema e análise fílmica.
O curso discutirá o papel do cinema e do audiovisual na construção de sensibilidades críticas e na defesa de direitos, articulando análise estética e reflexão política. Ao longo do semestre, serão visionados filmes na íntegra ou trechos selecionados, a partir dos quais serão tecidas considerações culturais, históricas e éticas. As aulas combinarão exposições teóricas, debates coletivos e a participação de convidados — cineastas e jornalistas — que discutirão possibilidades de narrativas contra-hegemônicas, em contraste com a grande mídia.
Os alunos serão incentivados a participar ativamente das discussões, tornando as aulas mais dinâmicas e interativas. As avaliações do curso incluirão uma curadoria de uma mostra de filmes (a ser exibida na Unicamp no segundo semestre de 2026) e a redação de textos informativos sobre as obras, que serão disponibilizados em um site especializado em cinema e direitos humanos.
Aulas expositivas, debates, exibição e análise crítica de filmes, participação de convidados.