Turma DE013 - Cinema e História - Cinemas Não-Narrativos - Turma A

Nome

Cinema e História - Cinemas Não-Narrativos

Subtítulo

DADÁ ARTE E ANTI ARTE: o cinema de Hans Richter.

Cód. Disciplina - Turma

DE013 - A


Sala LIS Laboratório DE IMAGEM E SOM DO IA
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quinta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE013 - Cinema e História - Cinemas Não-Narrativos
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA
Esta disciplina terá início no dia 08 de março

Docentes

Ernesto Giovanni Boccara

Critério de Avaliação

1-Frequência de no mínimo 75 % das 45 horas semestre em 15 semanas.Com participação ativa dos inscritos. 2- Paper(texto) redigido digitalmente e impresso de autoria exclusiva do aluno a ser entregue no fim do semestre na última aula, com tantas páginas quantas forem necessárias para a reflexão pessoal do aluno sobre os conteúdos programáticos. Valerá 50 % do conceito qualitativo. 3-Filme, vídeo, Power Point etc com duração a critério do aluno.Pode ser realizado em duplas, trios ou grupo enfim o que for o melhor e eficiente possível para um diálogo via imagem com o Contexto do movimento Dadá a partir do olhar de Hans Richter e de sua filmografia.A ser apresentado em duas aulas finais.Valerá 50 % do valor qualitativo.

Bibliografia

AUMONT, Jaques. A imagem.Papirus. Campinas.1993 BOGDANOVICH,Peter.Afinal, quem faz os filmes?.Cia das Letras SP,2000 BURCH,Noel. Práxis do cinema. Perspectiva, S.P, 1992 CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte. Martins Fontes, SP 1996. CHIPP,H.B..Teorias da Arte moderna.Martins fontes.SP.1998 CABRERA,Julio.O cinema pensa.Editora Rocco.R. de Janeiro.2006 DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Cosac & Naify,SP 2003. ELGER,Dietmar. Dadaísmo. Taschen. SP, 2010 FRANCASTEL,P.Imagem, visão e imaginação.Ed.70, Lisboa.1987 FURTADO,Beatriz(org. Imagem contemporânea.Ed.Hedras Ltda.SP LUZ, Rogerio.Filme e Subjetividade.Contracapa Livraria.R. Janeiro.2002 KEMP,Philip.Tudo sobre cinema.Sextante.R.de Janeiro.2011 LACOSTE,Psicanálise na tela. J.Zahar Editor.R. de Janeiro.1992 MICHELI, M.As vanguardas artísticas.Martins Fontes.SP2001 RICHTER, Hans. Dadá: arte e antiarte. Ed. Martins Fontes. SP, 1993 POURRIOL,Olivier..Cine Filô.Zahar.Rio de Janeiro.2009 TZARA,Tristan.Sete manifestos Dadá .Editora Tusquets,SP.1981 TULARD, Jean.Dicionário de Cinema:os diretores.L&PM, Porto Alegre .1996 VANOYE, Francis&GOLIOT-LÉTÉ,Anne.Ensaio sobre análise fílmica,:Papirus,Campinas 1994 XAVIER, Ismail.O discurso cinematográfico:a opacidade e a transparência.São Paulo Paz e Terra.1984 OBS:esta bibliografia será completada ao longo do desenvolvimento da disciplina.

Conteúdo

INTRODUÇÃO “DADÁ, 1916-1924”: polêmico-literário, centrado na dissolução das formas vigentes do período . Por detrás do barulhento movimento literário desenvolve-se um outro, mais radical: uma revolução profunda nas artes plásticas mas conectado com este.Uma anti arte uma nova maneira de pensar,um novo modo de sentir,um novo saber...uma liberdade criativa nova.Se passaram 100 anos e o Dadá colheu o que semeou e a nossa atual arte contemporânea ainda continua colhendo, acreditando ingênua ou pretensiosamente em uma originalidade atualíssima e nunca vista antes. Dadá foi uma tempestade assim como as guerras que se abatem sobre os povos.Sem características formais rígidas e uniformes.Uma outra ética artística com variadas expressões nos diversos países da Europa e Nova York, nas variadas e instigantes expressões manifestando-se nas individualidades dos artistas agindo com a arte e outras vezes como negação da arte: do moral ao amoral. Um intercurso , uma transitoriedade, um percurso na interzona da mente alterada, superando dogmas e cristalizações dos ISMOS:um espelho deformado e impreciso de si mesmo.Sem vocação para a eternidade mesmo presente até hoje tornando-se um mito sem querer sê-lo.Por se tratar de disciplina de pós em multimeios a proposta deste primeiro semestre letivo de 2018 é o artista Dadá, que assim como outros a serem estudados do ponto de vista das experimentações e inovações estéticas,a escolha recaiu para Hans Richter que inicialmente pintor e músico desenvolveu uma pesquisa para articulação rítmica e artística do tempo e do movimento para obter um único movimento contínuo o recurso inevitável e lógico tecnicamente era o cinema.Em 1921, Richter realizou seu primeiro filme abstrato-“Ritmo 21”uma evolução rítmica em torno de um único elemento formal –o quadrado,escolhido por ser a forma básica adequada ao quadrado da tela ,apta a revelar o jogo rítmico de medida e proporção sobre a superfície.E por este iniciaremos os estudos de sua significativa filmografia e a partir daí o seu vínculo com o cinema não cessou mais e sua atividade de pintura ficou em segundo plano. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS OBS:esta sequência de conteúdos está totalmente referenciada na obra literária de Hans Richter como relato autobiográfico de suas memórias e experiências vividas dentro do movimento Dadá no livro:”Dadá Arte e Anti Arte”.1993.Editora Martins Fontes. Justifica-se para contextualizar a obra do autor em sua filmografia. 1-Dadá em Zurique-Onde nasceu Dadá.O que é Dadá, 1915-1920 2-Nova York-Dadá- A fotografia, os ready mades de Duchamp .195-1920 3-Dadá em Berlim 1918-1923. Dadá como estratégia existencial.1918-1923 4-Dadá em Hannover-o ser humano Schwitters : “A eternidade é a melhor política”. 5-Dadá em Colônia-:Max Ernst e Johannes Baargeld 6-Dadá em Paris –A renovação da Linguagem.1919-1922 7-Pós-Dadá:Arte e Antiarte se unem em imagem simétrica.1924 8-NEODADÁ-“O deserto cresce, ai daquele que abriga desertos”-Nietzsche-Zarathustra 9-Pósfácio -Werner Haftmann.Falando de Hans Richter:A filmografia .

Metodologia

O centro de interesse desta disciplina se concentrará nos relatos como autobiografia de um artista e pioneiro de Dadá em seu livro fundamental ao estudo deste movimento HANS RICHTER:”Dadá: Arte e Anti Arte,Martins Fontes.SP, 1993. Para entendermos e contextualizar sua filmografia seguiremos a sequência dos capítulos como uma abordagem histórica , crítica e conceitual dos artistas , de suas obras, que conviveram com ele.Destacaremos os manifestos e discursos quando houverem e como foram destacados pelo autor. Vamos entremear seus filmes ao longo do semestre e sempre referenciados ao seu contexto histórico e geográfico.

Observação