Turma DE014 - O Ensaio no Cinema - Turma A

Nome

O Ensaio no Cinema

Subtítulo

Arqueologia do ensaio no cinema brasileiro

Cód. Disciplina - Turma

DE014 - A


Sala Aguardar
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Terça-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE014 - O Ensaio no Cinema
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA
ESSA DISCIPLINA FOI CANCELADA, NÃO SERÁ OFERECIDA POR FALTA DE QUÓRUM.

Docentes

Francisco Elinaldo Teixeira

Critério de Avaliação

A avaliação se dará com base na presença e participação nas aulas, além de um trabalho final versando sobre um dos temas abordados e, de preferência, que sirva para o adiantamento das pesquisas dos alunos regulares inscritos. Para os alunos especiais a escolha de um dos temas é essencial.

Bibliografia

Adorno, Theodor. "El ensayo como forma". In: Notas de literatura. Barcelona: Ediciones Ariel, 1962. Albèra François. Los formalistas rusos y el cine: la poetica del filme. Barcelona: Paidós, 1998. ____________. Eisenstein e o construtivismo russo. São Paulo: Cosac Naify, 2002. ____________. La vanguardia en el cine. Buenos Aires: Manantial, 2009. Artaud, Antonin. El cine. Madrid: Alianza Editorial, 1982. Aumont, Jacques. O olho interminável (cinema e pintura). São Paulo: Cosac Naify, 2004. Baecque, Antoine de. Cinefilia/Invenção de um olhar, história de uma cultura (1944-1968). São Paulo: Cosac Naify, 2010. Bazin, André. O cinema: ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991. Bellour, Raymond. Entre-imagens: foto, cinema, vídeo. Campinas: Papirus, 1997. Blanchot, Maurice. A conversa infinita: a palavra plural. São Paulo: Escuta, 2001. Bordwell, David. Sobre a história do estilo cinematográfico. Campinas: Editora da Unicamp, 2013. Canongia, Ligia. Quase-cinema: cinema de artista no Brasil, 1970/80. Rio de Janeiro: Funarte, 1981. Corrigan, Timothy. O filme ensaio: desde Montaigne e depois de Marker. São Paulo: Papirus, 2015 Deleuze, Gilles. Cinema 2: a imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990. Dubois, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004. Ferreira, Jairo. Cinema de invenção. São Paulo: Max Limonad/Embrafilme, 1986. Godard, Jean-Luc. Introdução a uma verdadeira história do cinema. São Paulo: Martins Fontes, 1989. Heartney, Eleonor. Pós-modernismo. São Paulo: Cosac Naify, 2001. Machado, Arlindo. Pré-cinemas & Pós-cinemas. Campinas; Papirus, 1997. ______________.Três décadas do vídeo brasileiro. São Paulo: Itaú Cultural, 2003. Montaigne, Michel. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores XI), 1972. Mota, Maria Regina de Paula. A épica eletrônica de Glauber: um estudo sobre cinema e televisão. Belo Horizonte: UFMG, 2001. Mourão, Patricia (org.). Jonas Mekas. São Paulo: CCBB/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária - USP, 2013. Nichols, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2012. Ohata, Milton (org.). Eduardo Coutinho. São Paulo: Cosac Naify, 2013. Parente, André. Narrativa e modernidade: os cinemas não-narrativos do pós-guerra. Campinas: Papirus, 2000. Pasolini, Pier Paolo. Empirismo herege. Lisboa: Assírio & Alvim, 1982. Romaguera i Ramió, J. & Theveneth, H. A. (orgs.). Fuentes y documentos del cine. La estética. Las escuelas y los movimientos. Barcelona: Editorial Fontamara, 1985. ______________. Textos y manifiestos del cine. Barcelona: Editorial Fontamara, 1985. Sánchez-Biosca, Vicente. Cine y vanguardias artísticas: Conflictos, encuentros, fronteras. Barcelona: Paidós, 2004. Teixeira, Francisco Elinaldo. O terceiro olho: ensaio de cinema e vídeo (Mário Peixoto, Glauber Rocha, Júlio Bressane). São Paulo: Perspectiva, 2003. _____________________. (Org.) Documentário no Brasil - Tradição e Transformação (Finalista do Prêmio Jabuti de 2005). São Paulo: Summus Editorial, 2a. edição, 2006. _____________________. O cineasta celerado: a arte de se ver fora de si no cinema poético de Júlio Bressane. São Paulo, Annablume, 2011. _____________________. Cinemas "não narrativos": Experimental e Documentário - Passagens. São Paulo: Alameda, 2013. _____________________. (Org.) O ensaio no cinema: formação de um quarto domínio das imagens na cultura audiovisual contemporânea. São Paulo: Hucitec Editora, 2015. Yoel, Gerardo (org.). Pensar o cinema: imagem, ética e filosofia. São Paulo: Cosacnaify, 2015. Weinrichter, Antonio. La forma que piensa. Tentativas en torno al cine-ensayo. Navarra/Espanha: Fondo de Publicaciones del Gobierno de Navarra,2007. ________________.Metraje encontrado. La apropiación en el cine documental y experimental. Navarra/Espanha: Fondo de Publicaciones del Gobierno de Navarra, 2009. ________________.Desvios de lo real: el cine de no ficción. Madrid: T&B Editores, 2004.

Conteúdo

Conteúdo Programático No âmbito dos cinemas "não narrativos", ou de outra narratividade desvinculada do paradigma linguistico-semiológico, o propósito da disciplina será o de por em foco e analisar incidências e avatares de um cine-ensaio/filme-ensaio no cinema brasileiro. 1. Recortando o campo do debate na atualidade. O cinema e seu duplo fascínio: da compulsão de contar histórias à composição de ensaios; 2. Ensaio: tradução intersemiótica da filosofia e da literatura para o cinema, relação cinema e pensamento; 3. Arqueologia do ensaio no cinema:do período clássico ao moderno - formação de um proto-ensaio no cinema; 4. Para além dos domínios ficcional, documentário e experimental, o ensaio como formação de um quarto domínio do cinema na cultura audiovisual contemporânea; 5. Cine-ensaio: confluências-passagens entre o documentário,o experimental e o ficcional; 6. Por uma arqueologia do ensaio no cinema brasileiro; 7. O experimental e o ensaístico no cinema brasileiro: confluências, trocas, passagens; 8. Anos de 1970: entre os cinemas novo e marginal,irrupções do filme-ensaio no cinema brasileiro; 9. Os filmes Documentário (1966), de Rogério Sganzerla, Câncer (1968-72), de Glauber Rocha: limiares do filme-ensaio no cinema brasileiro; 10.O pensamento estético-cinematográfico de Hélio Oiticica: experimentar o experimental, o filme-ensaio como um "quase cinema",o filme Agripina é Roma-Manhattan (1972); 11.O cinema "sem drama, anarrativo", em filme-ensaios de Ivan Cardoso, Júlio Bressane, Neville de Almeida, Jairo Ferreira, Glauber Rocha (filme Nosferato no Brasil/1971, de Ivan Cardoso, Di-Glauber/1977, de Glauber Rocha); 12. Anos de 1980: o filme-ensaio em Eduardo Coutinho, Jorge Furtado, Caetano Veloso, o filme Cinema Falado (1986) como primeira indexação do ensaio no cinema brasileiro; 13. Anos de 1990: videoarte e filme-ensaio (Júlio Bressane,Sandra Kogut,Carlos Nader), a questão/debate da apropriação dos arquivos fílmicos no ensaio (Jean-Claude Bernardet, Marcelo Masagão,Eduardo Coutinho); 14. Anos 2000: o filme-ensaio e suas correlações com os chamados filmes autobiográfico,em primeira pessoa, dispositivo, performático (Kiko Goifman, Sandra Kogut, Cao Guimarães, Carlos Nader, Joel Pizzini, João Moreira Salles); 15. Atualidade do cine-ensaio/filme-ensaio no cinema brasileiro: uma primeira antologia sobre o tema, traduções, monografias, mesas - um debate começa a ganhar corpo, inscrição e consistência.

Metodologia

O curso se desenvolverá a partir de aulas expositivas, seminários e projeções de filmes em todas as aulas.

Observação

O curso exigirá um conhecimento mínimo já acumulado sobre história e teoria do cinema, especialmente, no que diz respeito aos alunos especiais.