Turma DE010 - Processos de criação na realização cinematográfica e videográfica - Turma B

Nome

Processos de criação na realização cinematográfica e videográfica

Subtítulo

As correlações entre as Artes da Cena e o Cinema na criação de Imagens .

Cód. Disciplina - Turma

DE010 - B


Sala LIS Laboratório de Imagem e Som do IA
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quarta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE010 - Processos de criação na realização cinematográfica e videográfica
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0
Oferecimento IA
Obs: Disciplina oferecida conjuntamente com disciplina de graduação em Artes Cênicas (10 vagas).

Docentes

Ernesto Giovanni Boccara

Critério de Avaliação

Frequência mínima obrigatória de 75% da carga horária total-15 aulas de 3 horas. Participação ativa em aula. Produção audiovisual do aluno escolhida de acordo com os conteúdos programáticos desenvolvidos pela disciplina .Criação completamente livre em termos de linguagem e técnicas.Pode ser realizada em dupla, trio ou grupo. Paper final individual sobre reflexões e análises dos conceitos, bibliografia e filmes. (entrega na última aula do semestre a ser determinada pelo professor)

Bibliografia

ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. AGAMBEN, Giorgio. Notas sobre o gesto. In: FREITAS, R., GARCIA, D. e IANNINI, G.. Artefilosofia. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 2015. AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 2000. ______.O Cinema e a Encenação. Lisboa: Texto e Grafia, 2006. BERNARDO,Gustavo(Org.) (2011).A filosofia da ficção de Vilem Flusser:Annablume.Sã Paulo. BETTOCCHI, Eliane. “A sintaxe visual no Roleplaying Game.” IN: Estudos em Design,v. 8, n° 3 (maio), Rio de Janeiro: Associação de Ensino de Design no Brasil, 2000. BENJAMIN, Walter et al. Benjamin e a obra de arte: técnica, imagem, percepção. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012. BOHM, David. . Sobre a criatividade. São Paulo: Editora da Unesp, 2011. BONFITTO, Matteo. O ator-compositor. São Paulo: Editora Perspectiva SA, 2013. BOCCARA.E.G (2013)Os ciclonautas.Editora nVersos.São Paulo BOGDANOVICH,Peter.( 2000)Afinal, quem faz os filmes?São Paulo.Companhia das letras, BURCH,Noel.(1992). Práxis do cinema.:Perspectiva, São Paulo BRAIT, Beth. A personagem. São Paulo: Ática, 2000. BURGUELIN, O. “Vestuário”. IN: Enciclopédia Einaudi. Portugal: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, 1995. Vol. 32 - “Soma/ Psique - Corpo”.Pp. 341 – 348. BURCH,Noel.(1992). Práxis do cinema.:Perspectiva, São Paulo CARRIÈRE, Jean Claude & BONITZER, Pascal.(1996)Prática do roteiro cinematográfico..JSN, São Paulo CABRERA, Julio(2006).O cinema pensa.Editora Rocco.Rio de Janeiro. CANDIDO, Antônio. A personagem de ficção. 10a ed. São Paulo: Perspectiva,2000. ECO, Umberto. SIGURTÁ, R. LIVOLSI, M. et ali. Psicologia do vestir. Lisboa: Assírio e Alvim, 1989. DARWIN,Charles-(2013)A expressão das emoções no homem e nos animais. Companhia de Bolso.São Paulo. DE AZEVEDO, Sônia Machado. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2008. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2015. FABIÃO, Eleonora. Corpo cênico, estado cênico. Revista Contrapontos, v. 10, n. 3, p. 321-326, 2010. FARIAS, Agnaldo. Kurosawa: criando imagens para o cinema. Editora Instituto Tomie Othake, 2010. FLUSSER, Vilém. Gestos. São Paulo: Annablume, 2014 FRANCASTEL,P(1987).Imagem, visão e imaginação.Ed.70, Lisboa FURTADO,Beatriz(org.) Imagem contemporânea.Ed.Hedras Ltda.SP GALARD, Jean. A beleza do gesto. São Paulo: Edusp, 2008. GATTI, L. Benjamin e Brecht: a pedagogia do gesto. Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, n. 12, São Paulo: USP, 2008. GODARD, Hubert. Gesto e percepção. Tradução de Silvia Soter. In: PEREIRA, Roberto. São Paulo: Cia das Letras, 1989 JUNG,Carl Gustav.(2012).Jung e o Cinema.Juruá Editora.Curitiba. KEMP,Philip.(2011)Tudo sobre cinema.Sextante.Rio de Janeiro. LEITE, Adriana Sampaio. Figurino; uma experiência na televisão. São Paulo: Paz e Terra, 2002. LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Cia das Letras, 1989 LUZ,Rogerio.(2002)Filme e Subjetividade.Contracapa Livraria.Rio de Janeiro LACOSTE,Psicanálise na tela.(1992).J.Zahar Editor.Rio de Janeiro. POURRIOL,Olivier.(2009).Cine Filô.Zahar.Rio de Janeiro. TULARD,Jean.Dicionário de Cinema:os diretores.1996.L&PM, Porto Alegre VANOYE,Francis&GOLIOT-LÉTÉ,Anne(1994).Ensaio sobre análise fílmica,:Papirus,Campinas XAVIER,Ismail.O discurso cinematográfico:a opacidade e a transparência.São Paulo Paz e Terra.1984 OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Rio de Janeiro: Vozes. 1977. PERES, Francine Simões. Cartografias do corpo-Gesto & Clínica do Afeto. Rio de Janeiro: Editora Puc, 2015. DA COSTA, Francisco Araujo. O figurino como elemento essencial da narrativa. Sessões do imaginário, v. 7, n. 8, 2002. FAÇANHA, A.S. 1999. A moda em ação: entre pigmentos, scrapt books e passarelas. Rio de Janeiro, RJ. Dissertação de Mestrado. Ciência da Informação/UFRJ HUMPHREYS, Juliana Porto Chacon. As Imagens Vampirescas: um estudo sobre a representatividade das narrativas de vampiro através das imagens no cinema. ISHIOKA, E. Eiko on Stage. Nova Iorque : Callaway Editions, 2000. MENTA, Glauco et al. Carmen Miranda em Hollywood: vestindo formas, cores e culturas. 2012. MICHAUD, Yves. Visualizações: O Corpo e as Artes Visuais. In HISTÓRIA do corpo. Direção de Alain Corbin, Jean-Jacques Courtine, Georges Vigarello. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2009, p. 541 – 565. NACIF, Maria Cristina Volpi. O figurino e a questão da representação da personagem. VIANA, Fausto e MUNIZ, Rosane. Diário de pesquisadores: traje de cena. São Paulo: Estação das Letras e Cores, p. 291-295, 2012. WAJNMAN, S.; ALMEIDA, A.J. (orgs.). 2005. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo, Arte e Ciência/ NIDEM/FAPESP. WAJNMAN, Solange; MARINHO, Maria Gabriela. A produção do traje audiovisual e configurações de brasilidade: subsídios para o estudo do figurino de cinema e espetáculos de moda no Brasil do final do século XX. Fronteiras-estudos midiáticos, v. 10, n. 2, p. 95-103, 2008.

Conteúdo

SUB-Título :As correlações entre as Artes da Cena e o Cinema na criação de Imagens a partir do roteiro,da dramaturgia,do figurino e da cenografia. INTRODUÇÃO A disciplina terá como eixo de pesquisa os processos criativos na tradução da narrativa literária do roteiro ou script ou texto, constituído de palavras e construções de frases, no rigor da gramática e da sintaxe para a dramaturgia teatral e a encenação no cinema ou seja a tradução intersemiótica entre as linguagens: literária,a teatral e a cinematográfica na expressão imagética específica da ação dos corpos dos personagens,do figurino que reveste estes corpos e da edificação cênica do lugar existencial e ficcional da cenografia. Trata-se de investigar a natureza deste processo de criação, quando se pretende entender a sua natureza imagética, ou seja, o seu potencial de gerar IMAGENS, na perspectiva da fruição percepto cognitiva de espectadores. Conteúdos programáticos: 1-Estudo das técnicas e os métodos utilizados para se criar imagens através de personagens e seus ações e seus figurinos para a cena através de análise de filmes e gravações de montagens teatrais. 2- Os recursos expressivos da dramaturgia para romper e desconstruir traços da personalidade natural dos atores gerando novos traços, gestualidades, fisionomias com a finalidade de substituí-los por expressões de natureza essencialmente imagéticas. 3- Estudo dos processos técnicos e criativos que efetua a translação do roteiro,script ou texto, feito de palavras para ações dramatúrgicas criadas no plano da imaginação, ou seja, na tradução de uma linguagem verbal para uma linguagem visual compostas de cenas para serem vistas pelo espectador, seja a partir de uma plateia teatral, ou da tela de cinema. 4-Estudo da tradução que se materializa na suspensão da crença reafirmada no cotidiano do status quo e da persona social para mergulhar em um universo puramente ficcional e imaginário. 5- A revelação do processo criativo em sua gênese que se observa pela mediação das imagens técnicas que fazem de um palco ou de um set de filmagem a partir de um conceito de lugar, um artifício temporário na duração da cena dramatúrgica e gravação fílmica. 6--Descrever e analisar a gestualidade das personagens no cinema e a determinação dos movimentos de câmera aplicadas ao desenvolver das narrativas comparativa a gestualidade do palco na relação com o espectador. 7-Estudo comparativo entre o espaço cênico do cinema , sua tipologia e sua correspondência com o espaço cênico do palco no teatro . Comparações entre tipologias fílmicas e cênicas em suas semelhanças e diferenças circunscritas a períodos históricos de interesse em que estes elementos se tornam explícitos e declaradamente criados com finalidade de resultados de forte impacto imagético.OBS:este item será realizado através de exaustivas análises de montagens cênicas e filmes que consagram pelo exemplo realizado e de sucesso de como o foco construtivo da IMAGEM é o eixo que converge recursos criativos , técnicos e de profundo entendimento da natureza expressiva das linguagens variadas como literária,dramatúrgica, figuração e cenográfica. ESTRUTURA CONCEITUAL Embasamento teórico, da Filosofia da Ficção de Vilém Flusser e da análise Semiótica de Charles Sanders Peirce no pensamento complexo,nos dispositivos atuais de comunicação, a questão da convergência, do hipertexto, do rizoma, a questão do virtual, do hibridismo, com o intuito de demonstrar a confluência existente entre diferentes linguagens expressivas através das construções de imagens em suas formas materiais de expressão do figurino e da cenografia seja no teatro e no cinema.

Metodologia

Aulas teóricas expositivas complementadas por esquemas em Powers Points, Ilustrações através de vídeos e gravações de montagens teatrais e filmes correlacionados aos conteúdos programáticos. Leituras programadas referentes à Bibliografia.Análise e crítica de filmes e vídeos.

Observação