Turma DE530 - A Imagem-Câmera - Turma A

Nome

A Imagem-Câmera

Subtítulo
Cód. Disciplina - Turma

DE530 - A


Sala LIS laboratório da imagem e som
Acompanhamento com disciplina da Graduação? Não
Oferecimento DAC Quinta-feira das 14 às 17

Dados da disciplina

Nome DE530 - A Imagem-Câmera
Programa Multimeios
Nível Pós-graduação
Crédito 3
Total de Horas Atividades Teóricas 45
Total de Horas Atividades Prática 0
Total de Horas Laboratório 0
Total de Horas Atividades Orientadas 0
Total de Horas Atividades à Distância 0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão 0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão 0
Total de Horas/Aula Semanais 0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula 0
Hora Estudo 0
Hora Seminário 0

Docentes

Ernesto Giovanni Boccara

Critério de Avaliação

1.Frequência às aulas, participação em debates e análises dos filmes. 2.0Leituras de textos e elaboração de “paper” final, comentando os textos, correlacionados às análises dos powers point, dos filmes selecionados para ilustrar e rebater os conceitos. 3.0Produção experimental de trabalhos de reflexão sobre as questões desenvolvidas pelo curso se valendo de qualquer linguagem expressiva artística centrada na IMAGEM. Pode ser realizado individualmente, em duplas,trios etc.

Bibliografia

AUMONT, Jaques.A imagem.Campinas.Papirus.1993 BOCCARA,E,G.A Psicoficção o cinema como máquina de sonhar.Texto de aula.Unicamp.2011. BOGDANOVICH,Peter.Afinal, quem faz os filmes?São Paulo.Companhia das letras, 2000 BURCH,Noel. Práxis do cinema.São Paulo:Perspectiva,1992. CARRIÈRE, Jean Claude &BONITZER, Pascal.Prática do roteiro cinematográfico.São Paulo.JSN, 1996 CABRERA,Julio.O cinema pensa.Rio de Janeiro.Editora Rocco.2006. COUCHOT, E. Da representação à Simulação. Evolução das Técnicas e das Artes da Figuração. In Parente, André Imagem Máquina . A Era das tecnologias do Virtual .Ed.34 . São Paulo .1999. EHRENZWEIG, Anton. A ordem oculta da arte. Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1977. --------------------. Psicoanálise de la perception artística. Gustavo Gilli, Barcelona, 1976. FRANCASTEL,P.Imagem, visão e imaginação.Lisboa.Ed.70,1987 GROF, Stanislav- Além Do Cérebro .Editora Macgraw Hill.Da Pág 01 A 66 . 1987. São Paulo. MACHADO, A .A arte do vídeo.São Paulo.Brasiliense, 1989. -------------Pré-cinemas e pós-cinema.Papirus Editora,Campinas,1997. METZ,Christian,A significação no cinema.Editora Perpectiva,São Paulo,1977. RAYMOND, Bellour & THIERRY Kuntze l& CHRISTIAN Metz.. Psychanalyse et cinema. Communications. N.23, Seuil.Paris.1975 RENOIR, Jean.Escritos sobre cinema, 1926-1971.Rio de Janeiro.Nova Fronteira.1990 -SANTAELLA,Lucia/NOTH, Winfried. Imagem. Cognição, semiótica mídia. Iluminuras. São Paulo.1997 --------------------------Cultura das mídias. Experimento. São Paulo.1996 SEGALL, MH. The influence of culture on visual perception. Indianapolis: Bobbs- Merrill.1996 SUBIRATS,E. A cultura como espetáculo.São Paulo.Nobel, 1989. SULLEROT, Evelyne . De la lecture de l’image. Editions Universitaires. Paris.1964 TULARD,Jean.Dicionário de Cinema:os diretores.Porto Alegre.L&PM, 1996. VANOYE, Francis &GOLIOT-LÉTÉ,Anne.Ensaio sobre análise fílmica, Campinas:Papirus, 1994. XAVIER,Ismail.O discurso cinematográfico:a opacidade e a transparência.São Paulo Paz e Terra.1984.

Conteúdo

INTRODUÇÃO As imagens são meios expressivos primordiais da cultura e da comunicação humana desde a pré-história antes do surgimento da palavra escrita.A expansão operacional da palavra impressa a partir de Gutenberg no século XV não ofuscou o poder persuasivo e indutivo da imagem apesar de suas formas fortemente vinculadas a meios materiais de alta densidade.Com o século XX e a perda progressiva da densidade matérica através da tecnologia, a imagem adquire leveza e velocidade da luz e um poder de expansão em todas as direções do planeta e fora dele. Com a terceira revolução industrial denominada de tecnecrônica, a distância entre a arte de origem agrária e uma arte em transformação, com a aplicação sistemática e tecnologicamente veloz em processamento e transmissão como é o caso da informática, torna-se abissal. No contexto prático deste vazio e mal estar típico dos momentos de transição é que os paradigmas de uma prática estética consolidados por séculos através de vários estilos, escolas tendências e técnicas devem ser questionados, enfrentando-se os sistemas ou as coisas novas com o que se tem que são os repertórios antigos, ou seja, não desenvolvendo um novo pensamento, sem os pré-conceitos e os hábitos das práticas do passado. Hoje o uso dos computadores, vídeo, fotografia, cinema, holografia estabelecem uma produção de ícones cuja corporalidade é mediada por meios mecânicos e eletro-eletrônicos ou combinações interativas destes estabelecendo novas percepções e conseqüentes novas representações em que o corpo é abstraído sendo substituído pelas extensões de natureza cerebral, ou seja, de funções cerebrais simbólicas. Objetivo da disciplina O estudo sistemático e interdisciplinar do mundo das imagens como forma de conhecimento através de uma exploração analítico-crítica, de natureza epistemológica, conceitual e metodológica dos seus domínios expressivos. Objetos de interesse da disciplina:Domínios Expressivos da Imagem a) O domínio das imagens como representações visuais nas linguagens artísticas convencionais e consagradas mediadas pelo corpo do artista como por exemplo a pintura,o desenho, a gravura, a escultura, a perfomance e das mediadas por tecnologias mecânico-eletricas-eletrônicas-digitais, como a fotográfica, a cinematográfica,a televisiva ,a holográfica e infográfica. b)O domínio das imagens imateriais ou virtuais que são construídas na nossa mente como representações puramente mentais, tais como-fantasias,imaginações,esquemas, modelos. E assim, aqui serão tratadas e analisadas entendendo que as linguagens expressivas mediadas pela tecnologia digital não são mais compreendidas nos limites das suas própria e específicas naturezas daí a multi-interdisciplinariedade para pesquisar este fenômeno atual. Exemplo: teoria da informação antropologia, filosofia, fisiologia da percepção, física quântica, psicologia da percepção, psicologia analítica, semiótica, etc. Vamos nos valer então de contextualizá-las prioritariamente na atual e irreversível convergência destas áreas do conhecimento. Procurar–se-á em deduzir conceitos, aproximativos, daquilo que se constituiria hipoteticamente o Imagem na Era da Informação. O que se quer é efetuar análises e diagnósticos de sua possível evolução em virtude da constituição deste novo paradigma para a percepção humana, configurando-se uma expansão da nossa consciência corporal-espacial, cujo alicerce tem uma estrutura de base, apoiada em dinâmica, virtual e amorfa rede informacional telemática: a Ecumenópolis Tecnecrônica do século XXI. Conteúdos Programáticos 1- As diferenças entre campo visual e mundo visual:bordas,periferia,ângulos limitados-na direita,na esquerda, o mundo panorâmico de 360 graus,a forma oval. 2- As modalidades do visual:As formas visuais estruturadas como linguagem-as formas visuais representadas. 3- Principais Teorias da Representação-a representação visual e imagética:A escolástica medieval,a Escola de Port Royal(século XVIII), as cinco tipo de representações em Kant,a representação como signo em Locke,a Semiótica de Charles Sanders Peirce e no século XX a representação na Ciência Cognitiva e o conceito de representação como símbolo. 4- Modelos de processamentos mentais cognitivos.O conceito de representação mental:a representação mental da informação verbal sob forma linguística e da informação visual sob a forma imagética. 5- O conhecimento visual como representação mental: as imagens mentais codificadas de maneira icônica.As imagens mentais codificadas à maneira da linguagem abstrata através de símbolos. 6- O conhecimento linguístico como representação visual. 7- A oposição entre simbólico e imagético. 8- Modelos simbólicos e proposicionais das representações mentais:todo pensamento é codificado de maneira simbólica. 9- A representação mental dualista:a representação simbólica em paralelo á representação mental icônica. 10-Na filosofia da ciência contemporânea:distinções entre referência e representação. 11-Diferenças entre Apresentação e Representação de Objetos: Objetos Apresentados funcionam ontologicamente.Objetos representados funcionam semióticamente. 12-A distinção entre Signos Representativos e Signos não Representativos. Símbolos representam e Indícios não representam. 13-O critério da analogia e semelhança na definição da representação Icônica-o estudo da imagem. 14-O conceito polissêmico e multifacetado da imagem- os principais domínios da imagem: a)o domínio das imagens mentais,imaginadas.b) O domínio das imagens diretamente perceptíveis. c)o domínio das imagens como representações visuais(desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, imagens cinematográficas, televisíveis, holográficas e infográficas).d) o domínio das imagens verbais(metáforas,descrições).e)imagens óticas (espelhos e projeções). 15-A construção da Imagem-o Paradigma e o Sintagma.

Metodologia

Aulas expositivas-teóricas ilustradas através de power point, vídeos DVDs e textos dos conteúdos programáticos e da bibliografia básica e complementar. Acompanhamento dos conteúdos programáticos através de leituras previamente programadas antecipando as aulas correspondentes. Análise e reflexão sistematizada de filmes seleciondos e decupagem de cenas para para rebatimento dos conceitos dos conteúdos programáticos.

Observação