Turma DE626 - Seminários Avançados II - Turma A
Nome
Seminários Avançados II
Subtítulo
O Videoclipe no Audiovisual: Abordagem Compreensiva
Cód. Disciplina - Turma
DE626 - A
Acompanhamento com disciplina da Graduação?
Não
Oferecimento DAC
Sexta-feira das 09 às 12
Dados da disciplina
Nome
DE626 - Seminários Avançados II
Total de Horas Atividades Teóricas
45
Total de Horas Atividades Prática
0
Total de Horas Laboratório
0
Total de Horas Atividades Orientadas
0
Total de Horas Atividades à Distância
0
Total de Horas Atividades Orientadas de Extensão
0
Total de Horas Atividades Práticas de Extensão
0
Total de Horas/Aula Semanais
0
Total e Horas/Aula Realizadas em Sala de Aula
0
Oferecimento IA
INICIO DAS AULAS EM 09.03.2012.
Docentes
Marcius César Soares Freire
Critério de Avaliação
70% da nota para o trabalho analítico-teórico: apresentação do seminário em sala + trabalho escrito no final do semestre
• Seminário: apresentação de 30 minutos sobre tema previamente escolhido em sala de aula
• Trabalho escrito: ensaio entre 12 e 15 páginas, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5
30% da nota: pontualidade e presença nas aulas, participação nas atividades de discussão e análise em sala
Bibliografia
ARISTARCO, Guido; ARISTARCO, Teresa (org.). O Novo Mundo das Imagens Eletrônicas. Tradução: João Luís Gomes. Lisboa: Edições 70, 1985. p. 109-117.
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BARRETO, Rodrigo. A Fabricação do ídolo pop: A análise textual de videoclipes e a construção da imagem de Madonna. Salvador, 2005. 197 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporânea) - Programa de Pós Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005.
_________________. A percepção dos diretores de videoclipes como autores: do contexto específico de produção à interseção com o cinema. In: MACHADO Jr., Rubens et al. (org.) Estudos de Cinema Socine. Ano VIII. São Paulo: Annablume, 2007, p 57 – 65.
_________________. O valor estético dos videoclipes para canções de filmes: marcas autorais como diferencial expressivo. In: HAMBURGER, Esther et al. (org.). Estudos de Cinema Socine. Ano IX. São Paulo: Annablume, 2008, p 333 – 340.
_________________. Parceiros no Clipe: A Atuação e os Estilos Autorais de Diretores e Artistas Musicais no Campo do Videoclipe a Partir das Colaborações Mondino/Madonna e Gondry/Björk. Salvador, 2009. 230 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas). Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
BJÖRNBERG, Alf. Structural relationships of music and images in music video. In: MIDDLETON, R. (ed.). Reading pop: approaches to textual analysis in popular music. New York: Oxford University Press , 2000. p.347-378.
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FRITH, Simon. Performing rites: on the value of popular music. Massachusetts: Harvard University Press, 1996. 345 p.
GOODWIN, Andrew. Dancing in the distraction factory. Minneapolis:University of Minnesota Press, 1992. 264 p.
GOW, Joe. Music Video as Communication - Popular Formulas and Emerging Genres. Journal of Popular Culture, n. 26 (2), p. 41-70, 1992.
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LAING, Dave. Music Video: Industrial product, cultural form. Screen. n. 26 (2), p. 78-83, 1985.
LALANNE, Jean-Marc. Changements à vue – Vingt ans de cinema et de clips. Cahiers du Cinema, hors-série (Aux frontières du cinema), p. 62-63, 2000.
LEWIS, Lisa. Gender Politics and MTV – Voicing the Difference. Philadelfia: Temple University Press, 1990, 258 p.
LYTON, Norbert. Beyond Paiting and Sculpture. In: LYTON, N. The Story of Modern Art. Oxford: Phaidon Press, 1989. p. 317-338.
MACHADO, Arlindo. O diálogo entre cinema e vídeo. In: _____. Pré-cinemas & pós-cinemas. Campinas: Papirus Editora, 1997. p. 202-220.
__________. Reinvenção do videoclipe. In: ______. A televisão levada a sério. São Paulo: Editora SENAC, 2001. p. 173-196.
MONDINO, Jean-Baptiste. Entretien avec Jean-Baptiste Mondino. Cahiers du Cinéma, n. 434, p. 85-89, jul.-ago. 1990. Entrevista concedida a T. Jousse e V. Ostria
MUNDY, John. Popular Music on Screen. Manchester: Manchester University Press, 1999, 256 p.
PEETERS, Heidi. The Semiotics of Music Videos: It Must Be Written in the Stars. 2004. Disponível em: < http://www.imageandnarrative.be/issue08/heidipeeters.htm >. Acesso em 11 dez. 2004.
ROBERTS, Robin. Ladies First: Women in Music Videos. Jackson: University Press of Mississipi, 1996, 218 p.
SAVAGE, John. The simple things you see are all complicated. In: KUREISHI, H., SAVAGE, J. (ed.) The Faber Book of Pop. London: Faber and Faber, 1996, p. xxi-xxxiii.
SCHWARTZ, Lara. M. Making Music Videos. New York: Billboard Books, 2007, 224 p.
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SHUSTERMAN, Richard. Forma e funk: o desafio estético da arte popular. In: SHUSTERMAN, R.. Vivendo a arte: o pensamento pragmatista e a estética popular. Tradução: Gisela Domschke. São Paulo: Ed. 34, 1998, p. 99-142.
VERNALLIS, Carol. Analytical Methods. In: VERNALLIS, C.. Experiencing music video – Aesthetics and cultural context. New York: Columbia University Press. 2004, p. 199-206.
VERNIER, Jean-Marc. L’image pulsation. Revue D’Esthetique. n. 10, 129-134, 1986.
Conteúdo
1. O histórico e a conceituação dos videoclipes
• O cinema de atrações
• As associações primevas entre música e audiovisual (filmes musicais, experimentais, short films, soundies etc.)
• A música popular na TV
2. As estruturas herdadas e as interpenetrações dos clipes com outras formas artísticas ou meios de comunicação
• A comparação com a videoarte
• A conexão vídeo e cinema
• A influência das convenções televisivas
• A origem do rótulo publicitário
• A incidência dos elementos musicais (pop-rock)
3. As características gerais e a natureza compósita dos videoclipes
• O discernimento estilístico nos videoclipes
• Os caminhos da concentração narrativa:
o A intertextualidade
o Os arquétipos e personae
o A trajetória do artista musical
o Os temas e “mundos” dos gêneros musicais
4. As tipologias dos videoclipes I
• Obras e tipos de performance como critérios
5. As metodologias de análise dos videoclipes
• A inserção dos videoclipes nas argumentações pós-modernas e culturalistas
• A análise texto-contextual (Poética do Videoclipe)
6. O campo de produção dos videoclipes
• Processo de autonomização do campo
• Peculiaridades e etapas de produção
• Autoria e instâncias proeminentes nos videoclipes
o A percepção dos diretores de videoclipes com autores (Spike Jonze, Michel Gondry, Directors Label)
o A interseção entre personae de videoclipes e personagens cinematográficos
• As tipologias dos videoclipes II: gerações de diretores como critérios
7. A dinâmica entre produção “independente” e exibição mainstream
• MTV e congêneres
• Novas formas de distribuição na Internet
8. A parceria entre artistas musicais e diretores
• A construção da imagem do artista (o caso Madonna)
• A construção de mundos: temáticas, personagens, cenários (a análise da trilogia “Isobel” de Björk e Michel Gondry)
9. A questão da representação
• A participação e o destaque autoral feminino nos videoclipes (parceria feminina: Annie Lennox e Sophie Müller)
• O lugar das minorias
• A erotização do corpo masculino nos videoclipes
Metodologia
O curso constará de aulas expositivas, com utilização de recursos audiovisuais (slides em powerpoint e DVDs), durante as quais será estimulada a participação dos alunos. Essa participação dirá respeito tanto à observação crítica das experiências de apreciação audiovisual em sala quanto à discussão do conteúdo de textos indicados para leitura a cada semana. Serão realizados ainda exercícios práticos de análise de videoclipes como forma de preparação para os seminários e artigos finais dos alunos.
Observação
Os tópicos do conteúdo programático não correspondem necessariamente a um só dia de aula, podendo aqueles com maior conteúdo se estender de uma semana para outra.