MULHER DE RUA
- Egas Francisco
100 x 81 cm, acrílico sobre tela, 1970.
Coleção Johanna Fonteyne.

"Mulher de Rua" é uma tela antológica na pintura brasileira. Isso demorará, um pouco, a ser admitido, a ser propagado. Por enquanto, fica-nos o privilégio de poder vê-la ou conviver com essa angustiada mulher cujo braço se ergue acima de sua cabeça, num gesto repetido, que nada tem a ver, por exemplo, com a pintura dos futuristas, no início deste século. Essa tela foi exposta em praça pública e seu título foi dado pelas mulheres que com ela se identificaram. Isso aconteceu no Largo do Rosário, em Campinas. Uma consagração assim não é rotineira. - [ver mais] - [Olney Krüse] - Publicado no Calendário BOSCH de 1975.

 
     
 

 


COMPOSIÇÃO II
- Bernardo Caro
Série: Espacial
Técnica: Xilogravura (1964)

Em 1964, fez uma série de xilogravuras com temática espacial cósmica tendendo para uma linha de realismo fantástico, mas ainda mostrando afinidade com o abstracionismo geométrico. Esses trabalhos já possuíam excelentes qualidades de composição espacial e de gravura, apesar de um tanto tímidos. Apresentavam uma característica de grande interesse: a combinação de elementos fantásticos e mágicos. Numa outra série de xilogravuras da mesma época, a tendência mágico-fantástica já se desprendera do geometrismo abstratizante, substituindo por formas de aparência orgânica anima. Nelas, o fantástico de Caro adquiriu um sentido mitológico e cosmogênico. Essas xilogravuras não utilizam uma expressão literária, como acontece freqüentemente nas obras plásticas de temática mitológica. Como nas da série geometrizante, a linguagem era puramente gráfica e plástica. - [ver mais] - [Mário Schenberg - 1984]

 
     
 

 


HOMENAGEM
- Mário Bueno
Téncica: Óleo sobre tela, 85x 100 cm,
[1984]

“(...) Do simples ato de recortar imagens o artista evolui em uma direção tão surpreendente quanto inesperada. Recortando a própria infância Mário Bueno começou a reconstruir em seus trabalhos aqueles papéis de seda recortados, que as mulheres usavam para enfeitar cristaleiras e armários, costume adotado pela classe média até há uns trinta anos atrás.(…) Aos poucos as serializações dos recortes foram sugerindo formas obscura, inconscientes que o pintor procurava registrar imediatamente na tela. (…) E assim forma surgindo máscaras rituais de dança e de guerra, figuras totêmicas, mapas topográficos indígenas onde identificamos rios, caminhas misteriosos, veles, montanhas(...). [ver mais] - [Antonio Zago]

 
     
 

Baiana de Lelio Co

 


BAIANA
- Lélio Coluccini
Téncica: Bronze, 64x29x22, obra premiada no Salão Paulista de Belas Artes em 1942 - Coleção Particular.

“Estamos acostumados às obras públicas do artista ítalo-brasileiro Lélio Coluccini (1910-1983) graças a sua presença na paisagem urbana de Campinas. Obras como a Princesa do Oeste, do monumento do Bicentenário de 1974, no Largo das Andorinhas, e todo o conjunto escultórico tumular presente no cemitério da Saudade deram a Coluccini um lugar de destaque na cultura visual da cidade. -[ver mais] - [Emerson Dionísio]

 
   

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