Encontros com Ana Pais

O Laboratório de Dramaturgia e Escritas Performativas (LabDrama) realizará um ciclo de encontros com Ana Pais.

Ana Pais é pesquisadora em artes cênicas (Centro Estudos de Teatro, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), dramaturgista e curadora. É autora do livro O Discurso da Cumplicidade. Dramaturgias Contemporâneas (Colibri 2004), Ritmos Afectivos nas Artes Performativas (Colibri 2018) e Quem tem medo das emoções? (2022§). Organizou ainda a antologia Performance na Esfera Pública (2017, Orfeu Negro) e a sua versão em inglês disponível para download gratuito em www.performativa.pt. Foi crítica de teatro nos jornais portugueses Público (2003) e no Expresso (2004). Como dramaturgista, colaborou com criadores de teatro e dança em Portugal (João Brites, Tiago Rodrigues, Sara de Castro, Rui Horta e Miguel Pereira) e, como curadora, concebeu, coordenou e produziu vários eventos de curadoria discursiva, dos quais destaca o Projecto P! Performance na Esfera Pública (Lisboa, 10-14 Abril 2017) e Em Fluxo: sentimentos públicos e práticas de reconhecimento (Lisboa, 3-5 Abril 2019). Documentação sobre estes dois eventos disponível aqui: www.performativa.pt.

 

Palestra: Quem tem medo das emoções? Afectos e pandemia 

27/04, das 15hs às 17hs, no Auditório do IA

A pandemia Covid 19 provocou um choque emocional em todo o mundo, convulsionando a vida como a conhecíamos e contaminando a nossa experiência íntima. Ainda não falámos o bastante sobre ela. Ainda não ganhámos uma maior consciência colectiva sobre como a nossa vida privada é determinada por condicionantes políticas, mediáticas, sociais ou culturais. De que modo as artes cénicas estão mudando face a esta experiência, seja em termos de condições estruturais e pragmáticas seja em termos de desejos e urgências?

 

“Dramaturgias dos afectos” – uma conversa com Ana Pais

Dia 28/04, às 17hs no Youtube do LabDrama

Uma conversa com a pesquisadora e dramaturgista portuguesa, Ana Pais, sobre as artes performativas e a importância dos afectos na vida social, cultural e política. O encontro abordará a trajetória e o pensamento da pesquisadora, num ambiente informal aberto à participação do público.

Acesse a gravação através do link:

Oficina: Dramaturgia à flor da pele: o que importa dizer hoje?

29/04, das 15hs às 17hs, inscrições através do forms

Uma dramaturgia à flor da pele é mobilizada por um sentido de urgência: o que importa dizer hoje? O que está latente, premente, sensível e não pode deixar de ser dito, nesse aqui-agora? O conceito dramatúrgico de um espectáculo é aquilo que dá corpo a essa nervura dos sentidos e que importa ponderar: como dar a ver essa dramaturgia florindo na pele? Que ferramentas utilizar? Que elementos são precisos para conseguir levar o espectador comigo? Onde e quando é preciso atuar? E porquê? No rescaldo da pandemia, que revelou tantas desigualdades e fragilidades à escala global, não podemos deixar de nos colocar, uma e outra vez, estas perguntas.

A oficina incluirá discussão em torno do conceito e das práticas contemporâneas da dramaturgia e uma conversa sobre projetos concretos em curso. Para se inscrever acesse o forms.