O que as Palavras não alcançam
MULHERES, COBRAS, CORUJAS, ÁRVORES…
FERTILIDADE
DEMOROU MUITO TEMPO PARA QUE EU ENTENDESSE AS IMAGENS QUE VINHAM DE DENTRO DE MIM
MAS EU TENHO TODO TEMPO DO MUNDO.
TEMPO PARA SER.
PARA ANDAR TODO O CAMINHO.
ESTA EXPOSIÇÃO É PARTE DE UM LONGO PROCESSO DE PESQUISA E DE VIDA. UM LONGO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÕES. O CONHECIMENTO NOS TRANSFORMA À MEDIDA QUE O INCORPORAMOS. UMA SÉRIE DE NASCIMENTOS E MORTES, SEM ACEITAÇÕES PACÍFICAS. A ARTE, EU FAÇO COM O QUE TENHO A MÃO: FELICIDADE, DOR, AMOR… PORQUE PRECISO, TALVEZ ISSO SÓ POSSA SER ENTENDIDO POR QUEM VIVE ISSO, ALGUMAS COISAS SÓ ÀS ENTENDEMOS QUANDO PASSAM POR NOSSA CARNE.
MUITAS VEZES NÃO FOI FÁCIL, E ME PERDI EM MEUS LABIRINTOS. MAS É PRECISO PRODUZIR APESAR DAS ADVERSIDADES, VENCER O MEDO, E TOMAR A PALAVRA.
SEI QUE ME SOBRA IMAGINAÇÃO E ME FALTAM RECURSOS, E NÃO É QUASE SEMPRE ASSIM PARA OS ARTISTAS? MAS, ACREDITO NA AURORA DAS POSSIBILIDADES, POR ISSO PRATICO UMA ESPIRITUALIDADE MILITANTE E BUSCO UMA ARTE ENGAJADA NA COLABORAÇÃO PARA UM MUNDO MELHOR.
Gisele Freyberger
leia matéria no Portal da Unicamp