Notícias da Existência do Mundo


MARCELO MOSCHETA

 

NOTÍCIAS DA EXISTÊNCIA DO MUNDO

A construção de uma poética sobre a memória

 

Exposição de 27 de julho a 18 de agosto de 2006

Abertura 27 de julho às 12:30 hs

Defesa de mestrado em artes visuais 31 de julho de 2006 às 10:00 hs

 

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A exposição contará com 2 obras em grandes dimensões – gravuras em metal sobre poliestireno (2 x 4 m cada), 1 instalação com 80 gravuras em metal e alfinete sobre papel (aprox 2 x 2 m) e vários projetos e fotografias dos trabalhos desenvolvidos durante o período da pesquisa em artes visuais.

A pesquisa tem a Orientação da Professora e Artista Plástica Luise Weiss, do Depto de Artes Plásticas da UNICAMP.

A pesquisa teve por finalidade o desenvolvimento de um projeto poético em artes visuais, voltado para a criação de trabalhos autorais tomando como ponto de partida imagens de procedência familiar, em sua maioria fotografias e cartões postais referentes à uma memória afetiva e particular.

Os processos de construção desta poética foram divididos em 3 momentos ou séries de trabalhos, que são apresentados de maneira cronológica e que procuram esclarecer minha opção em relação à gravura em metal para a realização de tais pesquisas, onde a busca por explorar os limites do suporte e da obra no espaço encontra sua realização.

No primeiro momento a multiplicação da gravura encontra o contexto necessário nos insetos que são colados diretamente na parede, proliferando-se assim a estampa de forma a criar um padrão na composição. Envolvendo desde esse momento questionamentos sobre a ocupação do espaço pela obra. No segundo momento destaco a criação de padrões micros para que a obra se realizasse na dimensão macro tomando como referência construtiva uma imagem digital onde cada pixel compõe o todo. No terceiro momento apresento os procedimentos técnicos e poéticos encontrados na realização de gravuras em grandes formatos.

Na amplificação do espaço reside um desejo compartilhado que é gerado inicialmente por afetos e que mais tarde, por meio de estruturas simbólicas impulsiona a migração de uma memória pessoal para uma memória coletiva, um transbordar de lembranças que já não podem ser mais únicas e particulares.