Dias Estranhos…

Dias Estranhos vistos de perto – curadoria Mauricius Farina

Abertura: 26/09/2006 – 14h

Período: 27/09 a 20/10

Galeria de Arte

Unicamp/IA

“Dias estranhos vistos de perto.” conta com a participação de vários artistas que trabalham com mídias e suportes diversos: pintura, desenho, vídeo, fotografia, objeto, instalação e gravura. A curadoria é dos professores Mauricius Farina e Marta Strambi. A exposição tem como objetivo expor a estranheza dos dias atuais refletida, em termos poéticos, no desenvolvimento dos trabalhos expostos. Pretende provocar uma reflexão sobre o estado da arte nos dias atuais, incorporando a noção de espaço e do tempo impregnado por uma noção de real, que ainda permite uma percepção do lugar, mesmo que recortado, como um paradoxo do contato necessário entre as pessoas, entre os indivíduos e o mundo.
Artistas participantes:

José Antonio Luciano, carioca, vive há 20 anos em Amsterdã na Holanda e expõe pela primeira vez no Brasil uma série de desenhos coloridos onde trabalha um certo erotismo feminino.

Brócolis VHS (Leandro Vieira e Mariana Meloni, residem em São Paulo), apresentam o “Brócolis Manifesto”, um vídeo de 9 minutos a favor das produções com baixo orçamento, o “Brócolis VHS é também: “vídeo homeless system”.

(imagem do vídeo)

Juliana Brecht (fotógrafa paulistana) expõe fotografias em que trabalha a memória em processo de desmaterialização.

(sem título – fotomontagem)

(sem título – fotomontagem)

Jurandir Muller e Kiko Goifman residem em São Paulo e apresentam o vídeo-documentário “Aurora”, um trabalho sobre as velhas prostitutas de São Paulo. (Imagens estáticas do vídeo)

 

Marcel Esperante (gravador paulistano) expõe diversas técnicas em gravura, onde articula uma auto-representação.

Sem título, gravura em metal (água tinta, água forte e ponta seca)

Sem título, gravura em metal (água tinta, lávis e ponta seca)

Marta Strambi (Campinas) realiza uma instalação onde nuvens de silicone condensadas colocam em suspensão o “mal de arquivo” através de mãos femininas tatuadas.

Fome – silicone, madeira e colher

Nuvens – silicone e tatuagem

Mauricius Farina (Campinas) expõe fotografias construídas que têm relação com a apropriação de imagens da mídia impressa, recuperando sentidos ideológicos.

Sem título, diapositivo com ampliação digital

Sem título, diapositivo com ampliação digital

Milena Travassos (reside em Fortaleza/CE) mostra um vídeo, onde trabalha um simbolismo delicado e a auto-representação como performance.

Vídeos: “O Mergulho: Onde algo de invisível se guarda” e “Vertigem”

 

Rodrigo Echeverri Calero (reside em Bogotá na Colômbia) expõe fotografias que pretendem tornar visível o que nos é censurado, tratando de um corpo possível, humano.

Cosecharas I – fotografia

Cosecharas II – fotografia

 

Sheila Ortega (São Paulo) expõe pinturas com materiais diversos que retratam interiores de presídios.

Dentro (série Projeto para Casa)

ferrugem e pigmentos sobre lona crua

Frente (série Projeto para Casa)

ferrugem, azinhavre e pigmentos sobre lona crua