Palavra, papel | Auto-Firmação | Reality Show (me)

 

Sala 1 : Palavra, papel

Exposição das artistas Adriana Dias – Daniela Avelar – Heloisa Angeli

Defesa de Mestrado de Daniela Avelar: 28 de janeiro, às 10h
Orientação: Profa. Dra. Lúcia Fonseca

A exposição Palavra, papelapresenta a produção de três artistas cujas poéticas apresentam correspondências estéticas, técnicas e conceituais, tais como o uso da palavra, das linguagens do desenho e da gravura, e do livro.

A palavra, o desenho e a narrativa se materializam no papel. Adriana apresenta duas séries de trabalhos: ora sua narrativa constrói-se em cadernos de páginas translucidas em que desenhos se somam e desvelam-se; ora a narrativa se dá pela organização de gravuras, desenhos e objetos que como num jogo podem ser reordenados. Para Daniela, a investigação em torno da cor branca se materializa em histórias que surgem em um papel aparentemente “em branco”. E para Heloisa diferentes texturas e gramaturas de tipos de papéis diversos remetem, em conjunto com outros elementos, a fugacidade do registro escrito e a origem dos cadernos utilizados, quando possuem folhas pautadas.

Os trabalhos expostos foram produzidos ao longo do mestrado desenvolvido no Instituto de Artes da Unicamp. As artistas, além de compartilharem a mesma orientadora, integram o grupo de pesquisa “Estratégias expositivas em desenho contemporâneo”, que vem discutindo questões que surgem em suas poéticas: como o desenho pode habitar o espaço? Quais os limites do desenho?

Sala 1 : Auto-FIRMAÇÃO

Exposição da artista Verônica Beutner

Defesa de Mestrado: 20 de janeiro, às 14h
Orientação: Profa. Dra. Sylvia Helena Furegatti

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Sala 2 : Reality Show (me)

Exposição do artista Adriel Visoto

Defesa de Mestrado: 29 de janeiro, às 14h
Orientação: Prof. Dr. Fernando Cury de Tacca

Autor/Curador: Fernando de Tacca
O que nos vê e quem nos olha? Como e a quem nos permitimos dar a ver?
Mesmo que não nos permitamos em darmos a ver, somos exibicionistas ingênuos na nossa condição vulnerável dentro do regime de vigilância na cena contemporânea, na qual tudo é perigoso, e, na qual somos suspeitos em potencial. Somos objetos.
Mais do que simplesmente se colocar frente a um aparato de vigilância, permitir-se que as performances do cotidiano, banais ou pulsionais, sejam lugar da expressão, desloca o aparato de sua condição primeira, altera sua ordem programática e nos torna voyeurs. Estamos no lugar do olho que tudo vê e daquele que vigia, entretanto, somos aprisionados às narrativas da intimidade.
A casa, nosso canto no mundo, que acolhe nosso corpo e nossa alma, é compartilhada e nos é oferecida em cumplicidade maquínica. O exibicionista propõe-nos uma condição voyeurística, e assim, a ação performativa, real ou ficcional, não interessa, faz do aparato e de suas imagens uma condição de mediação relacional.
Aceita a cumplicidade? Quer ver e vigiar?

 

De 13/01/2016 a 03/02/2016